Tópicos | novembro 2011

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) chegará amanhã, por volta das 15 horas, à marca de R$ 1,3 trilhão em tributos federais, estaduais e municipais arrecadados desde o início do ano em todo o País. Hoje, o indicador de carga tributária já bateu seu recorde histórico anual de R$ 1.291.150.079.258,70 - volume de arrecadação obtido ao fim de 2010. Com isso, os brasileiros já entregaram a municípios, Estados e União tudo o que pagaram em 2010 e ainda faltam 41 dias para o ano terminar.

"A arrecadação deve crescer 20% em comparação com 2010, sem uma contrapartida na melhoria dos serviços públicos", disse o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, em nota distribuída pela assessoria de imprensa. A previsão da ACSP é de que a arrecadação em 2011 ultrapasse a marca do R$ 1,5 trilhão.

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O Impostômetro foi lançado em 20 de abril de 2005. O mecanismo considera todos os valores arrecadados pelas três esferas de governo em impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária.

A inflação desacelerou na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador subiu 0,40% em novembro, após registrar alta de 0,50% na segunda prévia de outubro.

A taxa acumulada do IGP-M é usada no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de novembro, o IGP-M acumula aumentos de 5,12% no ano e de 5,84% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de outubro a 10 de novembro.

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O resultado mensal de novembro ficou no piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado (de 0,40% a 0,51%), mas acima da mediana das expectativas (0,45%).

No caso dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M) subiu 0,44% na prévia anunciada hoje, após avançar 0,66% em igual prévia do mesmo índice em outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) teve alta de 0,30% na segunda prévia deste mês, em comparação com a taxa positiva de 0,23% na segunda prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,37% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,12% na segunda prévia de outubro.

Agropecuária e indústria

A inflação agropecuária voltou a ganhar fôlego no atacado. Os preços dos produtos agropecuários atacadistas subiram 0,49% na segunda prévia do IGP-M de novembro, frente à elevação de 0,07% apurada na segunda prévia do mesmo índice em outubro. Segundo a FGV, os preços dos produtos industriais assumiram trajetória contrária a dos agrícolas, e subiram 0,42% na segunda prévia de novembro, em comparação com a alta de 0,87% na segunda prévia de outubro.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,39% na segunda prévia de novembro, após caírem 0,24% na segunda prévia de outubro. Já os preços dos bens intermediários apresentaram alta de 0,31% na prévia divulgada hoje, em comparação com a elevação de 0,99% na segunda prévia do IGP-M de outubro. Por fim, os preços das matérias-primas brutas tiveram taxa positiva de 0,65% na segunda prévia de novembro, em comparação com a elevação de 1,27% na segunda prévia de outubro.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) desacelerou de outubro para novembro. Neste mês, o indicador subiu 0,44% ante 0,64% em outubro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (de 0,30% para 0,52%), mas acima da mediana das expectativas (0,42%).

No caso dos três indicadores componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - 10 (IPA-10) subiu 0,48% após avançar 0,81% em outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10) apresentou alta de 0,31% em novembro, em comparação com o aumento de 0,37% no mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - 10 (INCC-10) avançou 0,39% em novembro, contra aumento de 0,16% em outubro.

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Até novembro, o índice acumula altas de 5,14% no ano e de 6,48% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de outubro a 10 de novembro.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na passagem do indicador de até 7 de novembro para o IPC-S de até 15 de novembro, a taxa de inflação na cidade de São Paulo, que representa quase 50% do total do IPC-S, também ganhou força, de 0,38% para 0,46% no período.

As outras cidades que apresentaram inflação mais forte no período foram Porto Alegre (de 0,58% para 0,64%), Salvador (de 0,16% para 0,17%), Belo Horizonte (de 0,48% para 0,52%) e Recife (de 0,35% para 0,46%). As duas capitais que mostraram desaceleração de preços, no mesmo período, foram Brasília (de 0,55% para 0,35%) e Rio de Janeiro (de 0,25% para 0,22%).

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A aceleração do aumento do preços dos alimentos (de 0,34% para 0,42%) impulsionou a taxa maior do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que saltou de 0,34% para 0,38% entre a primeira e a segunda quadrissemana de novembro. Nesta classe de despesa, houve fim de deflação nos preços de hortaliças e legumes (de -0,55% para 1,56%) no período.

Outras três classes de despesa apresentaram acréscimos em sua taxa de variação de preços. É o caso de habitação (de 0,45% para 0,51%), saúde e cuidados pessoais (de 0,33% para 0,41%) e educação, leitura e recreação (de 0,42% para 0,47%). Em contrapartida, houve desaceleração e queda de preços em dois grupos. É o caso de vestuário (de 0,87% para 0,64%) e transportes (de -0,06% para -0,09%). Já o grupo despesas diversas manteve taxa de variação de preços no período (0,11%).

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Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 15 de novembro foram apuradas em batata-inglesa (22,03%); tomate (10,38%); e aluguel residencial (0,77%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em pimentão (-21,08%); leite tipo longa vida (-2,57%); e alho (-8%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) mostrou aceleração no segundo resultado do mês. O índice subiu 0,38% até a quadrissemana finalizada em 15 de novembro, após avançar 0,34% no indicador anterior, de até 7 de novembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na apuração, quatro das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de novembro.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,575 bilhão na segunda semana de novembro, resultado de exportações de US$ 6,560 bilhões e importações de US$ 4,985 bilhões. No acumulado de novembro, o superávit é de US$ 1,032 bilhão, já que na primeira semana do mês houve um déficit de US$ 543 milhões.

As vendas externas acumulam US$ 9,745 bilhões, e as importações, US$ 8,713 bilhões no mês. A média diária das exportações em novembro é de US$ 1,218 bilhão, alta de 37,7% em relação a novembro de 2010. Nas importações, a média diária somou US$ 1,089 bilhão, o que representa um crescimento de 25,2% em relação a novembro do ano passado.

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A balança acumula no ano um superávit de US$ 26,422 bilhões, 66,7% a mais que no mesmo período de 2010. As exportações somam US$ 221,884 bilhões e as importações, US$ 195,462 bilhões de janeiro até a segunda semana de novembro.

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 109,6 milhões da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na terça-feira, dia 8. Naquele pregão, o índice Bovespa (Ibovespa) fechou em baixa de 0,29%, aos 59.026,13 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 5,307 bilhões.

A bolsa paulista tem saldo positivo de R$ 72,3 milhões em novembro, resultado de compras de R$ 10,823 bilhões e vendas de R$ 10,750 bilhões. De janeiro até o dia 8 de novembro, a Bovespa acumula superávit de R$ 111,25 milhões em recursos estrangeiros.

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A inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou em novembro. O índice avançou 0,37%, abaixo da taxa apurada em igual prévia em outubro (0,45%), segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (entre 0,20% e 0,53%), e abaixo da mediana das expectativas (0,40%).

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de novembro, o índice acumula aumentos de 5,09% no ano, e de 5,82% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 a 31 de outubro.

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No caso dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M) teve alta 0,50% na primeira prévia este mês, após subir 0,63% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) apresentou taxa positiva de 0,09% na prévia anunciada hoje, após avançar 0,08% na primeira prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) avançou 0,16% na primeira prévia deste mês, após avançar 0,09% na primeira prévia de outubro.

Agropecuária e indústria

A inflação agropecuária perdeu força no atacado, segundo informou a FGV. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 0,46% na primeira prévia do IGP-M de novembro, após alta de 0,75% em igual prévia em outubro. No setor industrial, os preços também diminuíram ritmo de avanço de preços, com alta de 0,52% na prévia de novembro, após mostrar elevação de 0,59% na primeira prévia de outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,32% na primeira prévia de novembro, em comparação com a queda de 0,27% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,45% na prévia anunciada hoje, após aumento de 0,69% na primeira prévia de outubro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram alta de 0,77% na primeira prévia de novembro, após subirem 1,58% em igual prévia em outubro.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi mais intensa no início deste mês. O indicador subiu 0,34% até a quadrissemana finalizada em 7 de novembro, após avançar 0,26% no resultado anterior, de até 31 de outubro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nesta apuração, quatro das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a quarta quadrissemana de outubro e a primeira quadrissemana de novembro.

O retorno da inflação aos alimentos levou à aceleração do IPC-S. Segundo a FGV, os preços desta classe de despesa saíram de uma estabilidade (0,00%) para avanço de 0,34% no período. Entre os produtos que mais contribuíram para este desempenho no setor de alimentação estão queda mais fraca e fim de deflação de preços, respectivamente em hortaliças e legumes (de -3,84% para -0,55%) e em frutas (de -0,68% para 0,11%).

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Outras três classes de despesa apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,30% para 0,42%), Vestuário (de 0,76% para 0,87%) e Transportes (de -0,10% para -0,06%). Já as classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,53% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,11%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 7 de novembro foram apuradas em batata-inglesa (19,96%); condomínio residencial (1,63%); e aluguel residencial (0,56%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em pimentão (-17,79%); alho (-6,66%); e açúcar refinado (-2,30%).

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