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A dívida grega em poder do Banco Central Europeu (BCE) não pode se reestruturadas porque isso contrariaria os tratados de fundação da zona do euro, afirmou hoje Christian Noyer, integrante do conselho diretor do BCE.

O comentário de Noyer veio após a população da Grécia ter votado "não" às novas medidas de austeridade propostas pelos credores do país durante plebiscito realizado ontem.

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Alguns países, a França em particular, dizem que um eventual novo acordo de resgate com Atenas poderia envolver a diminuição da dívida grega.

Os principais detentores de dívida grega são governos da zona do euro, o BCE e o Fundo Monetário Internacional (FMI). O BCE já descartou em várias ocasiões a reestruturação dos bônus gregos que possui.

"A dívida da Grécia com o BCE é, por natureza, impossível de ser reestruturada porque isso constituiria financiamento monetário", explicou Noyer, que também é presidente do banco central francês.

Noyer, que falou durante coletiva em Paris, disse ainda que o BCE ainda não decidiu sobre o nível de liquidez que vai prover aos bancos gregos após o resultado do plebiscito. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da França deveria cortar os gastos em vez de apenas limitá-los, afirmou Christian Noyer, presidente do Banco da França e membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), em entrevista ao jornal Financial Times. "O esforço precisa se concentrar agora inteiramente nos gastos. É preciso haver uma aceleração na redução dos gastos. Isso significa uma redução em termos absolutos", disse.

Para Noyer, o governo francês precisa acelerar as reformas no mercado de trabalho e nos custos trabalhistas e as reformas nos mercados de produtos e serviços que o presidente François Hollande tem evitado até agora. "Muitas coisas podem ser feitas, mesmo em um período de limitações orçamentárias", afirmou a autoridade. O crescimento econômico francês precisa voltar ao seu potencial ou superá-lo em 2015, defendeu Noyer, acrescentando que, para isso, as reformas estruturais são cruciais.

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Noyer também comentou as exigências de capital dos bancos e disse não ter "preocupações especiais". Recentemente analistas expressarem receios de que algumas instituições financeiras estejam aplicando um peso baixo para seus ativos com o objetivo de reduzir as exigências de capital.

"No momento, não vejo evidências de que esteja havendo uma subestimação dos pesos dos ativos na França. Pelo contrário, nós temos sido rígidos na forma como checamos os diversos elementos dos modelos dos nossos bancos. Mas, é claro, podemos cometer erros", declarou. Fonte: Dow Jones Newswires.

O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Christian Noyer disse nesta quarta-feira que o rebaixamento do rating do crédito soberano da Itália pela agência de classificação de riscos Standard & Poor's ressalta a necessidade de toda a zona do euro de completar o projeto de união bancária e acelerar as mudanças na estrutura de diferentes economias.

A S&P rebaixou o rating da Itália para BBB, de BBB+. A perspectiva é negativa.

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"Isso permite que duas coisas sejam ressaltadas", afirmou Noyer em uma coletiva de imprensa em Paris. "A primeira coisa é a necessidade de continuar e mesmo acelerar as reformas estruturais em toda a zona do euro".

Em seguida, é necessário continuar a construir uma união bancária que tenha um único supervisor e mecanismos para liquidar bancos em falência, afirmou. Completar a união bancária deverá garantir que a política monetária do BCE seja transmitida para bancos e a economia mais ampla, acrescentou.

Noyer, que também é presidente do Banco da França, disse que há alguns sinais positivos sobre o crescimento econômico na França e na zona do euro, mas ainda está longe dos níveis desejáveis e possíveis. Fonte: Dow Jones Newswires.

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