Tópicos | número de mortos

A expansão do coronavírus no Chile continua aumentando e, neste sábado (13), custou a renúncia do ministro da Saúde Jaime Mañalich, questionado por sua resposta à crise e mudanças na metodologia que colocaram em dúvida o número real de mortos no país.

Será substituído pelo ex-presidente da Faculdade de Medicina, Enrique Paris, aliado dos partidos conservadores da coalizão presidencial de Sebastián Piñera.

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A mudança ocorreu no dia em que o saldo da pandemia somou 6.509 novos casos e 231 mortos nas últimas 24 horas, aumentando para 167.355 o número de infectados e para 3.101 o de mortos desde 3 de março, quando foi registrado o primeiro caso de coronavírus neste país de 18 milhões de habitantes.

Piñera agradeceu o "compromisso e dedicação total em cuidar e proteger a saúde e vida de todos" por parte de Mañalich, um médico muito próximo ao presidente e que ocupava o mesmo cargo em sua primeira gestão (2010-2014).

As críticas contra Mañalich aumentaram na última semana após mudanças na metodologia para contabilizar as mortes, inexplicável para muitos epidemiologistas.

Mas a gota que transbordou o copo ocorreu neste sábado, com uma publicação que afirma que o Ministério da Saúde informou à Organização Mundial da Saúde (OMS) que os mortos por coronavírus no país ultrapassam os 5.000, muito acima do número do último registro oficial, segundo um relatório do Centro de Pesquisa e Informação Jornalística chileno (CIPER).

O documento governamental, ao qual o CIPER teve acesso, revela que o Departamento de Estatísticas (DEIS) do Ministério da Saúde do Chile relatou mais de 5.000 mortos à OMS, uma quantidade 60% maior do que o último registro oficial, que contabiliza neste sábado (13) mais de 3.000 mortos desde março.

A nova polêmica sobre a metodologia aplicada pelo Ministério da Saúde ocorre quando o Chile soma 6.509 novos casos e 231 mortos registrados nas últimas 24 horas, aumentando para 167.355 os infectados e para 3.101 os mortos desde 3 de março neste país de 18 milhões de habitantes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta sexta-feira (17) que muitos países terão que revisar o número de mortos por coronavírus, como fez a China.

"É algo difícil de perceber durante uma crise, identificar todos os casos e identificar todos os mortos", disse Maria Van Kerkhove, autoridade responsável pela gestão da pandemia na OMS, em uma coletiva de imprensa virtual.

"Podemos esperar que inúmeros países se encontrem em uma situação similar, na qual terão que revisar seus registros e questionar: 'contabilizamos todos?'", ressaltou.

A contagem dos mortos tornou-se difícil por fatores como excesso de trabalho por parte do pessoal de saúde, que dá prioridade aos doentes, o isolamento dos pacientes em suas casas ou por causa de processos burocráticos.

A China anunciou nesta sexta mais 1.290 mortos em Wuhan, onde teve início a pandemia, em dezembro. A revisão se deveu a doentes que morreram em casa, informaram as autoridades. O número total de vítimas fatais é agora de 4.632.

Segundo Maria van Kerkhove, para o novo balanço a China utilizou dados de funerárias, hospitais, laboratórios, prisões, clínicas e asilos.

Nesta sexta, o presidente Donald Trump acusou Pequim de subestimar o balanço das vítimas na China.

"A China acaba de anunciar uma duplicação no número de mortes pelo Inimigo Invisível. É muito maior que isso e muito maior que o dos Estados Unidos, não está sequer perto!", disse o presidente, cujo país tem mais de 33.000 mortos.

"Não houve mentira alguma e jamais autorizaríamos alguma mentira", argumentou, por sua vez, o ministro chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian.

Desde que surgiu no final de 2019, em Wuhan, o novo coronavírus infectou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo e obrigou mais de 4,5 bilhões de pessoas a ficarem confinadas.

O número de mortos no deslizamento de terra perto de uma mina de jade no norte de Mianmar subiu para 113, informaram autoridades locais nesta segunda-feira (23). Há temores que mais de 100 pessoas desaparecidas possam estar mortas. Enquanto isso, soldados, policiais e voluntário fazem o trabalho de resgate para retirar os corpos dos escombros.

O acidente, que ocorreu na madrugada de sábado no estado de Kachin, próximo a uma mina de jade na cidade de Hpakant, foi caracterizado como o pior desastre dos últimos anos. Mais cedo, autoridades disseram que os mortos eram em sua maioria homens que trabalham em busca de resíduos de jade para vender. As autoridades disseram que o acidente ocorreu por volta das 3h da manhã (no horário local), enterrando mais de 70 cabanas improvisadas onde os mineiros dormiam.

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A maioria das vítimas é muito pobre, trabalhadores rurais. A mineração de jade atrai centenas de trabalhadores imigrantes de todo o país. Kachin é o lar de alguns das pedras de jade mais preciosas do mundo e a indústria gerou cerca de US$ 31 bilhões no ano passado, de acordo com a Global Witness, um grupo que investiga desvio de receitas de recursos. Fonte: Associated Press.

O tumulto ocorrido durante a peregrinação a Meca, há mais de duas semanas, deixou ao menos 1.587 mortos, segundo os números comunicados por 30 países, o que o converteria na catástrofe mais mortífera da história do hajj. As autoridades sauditas não voltaram a comunicar nenhum balanço de vítimas desde 26 de setembro, dois dias após o tumulto, quando indicaram que 769 peregrinos haviam morrido.

No entanto, o número de mortos duplicou desde então, segundo vários governos e comissões nacionais de peregrinação. Centenas de peregrinos continuam em paradeiro desconhecido desde o tumulto de 24 de setembro, que ocorreu durante o ritual do apedrejamento de Satã, em Mina.

A catástrofe anterior mais mortífera da peregrinação remontava a 2 de julho de 1990, quando um tumulto em um túnel de Mina deixou 1.426 mortos entre os peregrinos. Riad ainda não forneceu nenhuma lista de vítimas por nacionalidades.

Subiu para 236 o número de mortos em consequência do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ocorrido no domingo (27). Na noite da quinta-feira (31) foi confirmada a morte de Matheus Rafael Raschen, de 20 anos, natural da cidade gaúcha de Santa Cruz do Sul. Ele estava internado no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre. Segundo as primeiras informações, o jovem teria morrido devido a uma parada cardíaca.

O incêndio na boate Kiss teria começado, segundo relato de testemunhas, após um dos músicos da banda que se apresentava acender um sinalizador. As faíscas teriam alcançado o teto, queimando o material de isolamento acústico da boate, feito de espuma.

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