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Depois da Oi e da Telefônica, agora é a vez de a Embratel anunciar a sua oferta de serviços em nuvem. Para explorar esse mercado, a operadora de telecomunicações, ligada ao grupo mexicano América Móvil, inaugurou na manhã desta quarta-feira (26/09), seu mais moderno data center, localizado na cidade de São Paulo.

A obra foi inaugurada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo e os presidentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende; e da Embratel José Formoso.

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O empreendimento recebeu um investimento de 100 milhões de reais e foi erguido para funcionar conectado com a plataforma de cloud computing da companhia do bilionário Carlos Slim já em operação em outros três países: Colômbia, Argentina e México.

Instalado em uma área de 7 mil metros quadrados no bairro da Lapa, na capital paulista, o novo data center está interligado aos outros quatro centros de processamento de dados da Embratel no Brasil. São dois no Rio de Janeiro e dois em São Paulo (um na capital e outro na cidade de Campinas).

Segundo a Embratel, o novo data center foi projetado para ser um Tier 3 e já nasce preparado para atender a demanda de processamento de dados que será gerada pela Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

Ofertas de serviços
Durante a inauguração, José Formoso, presidente da Embratel, destacou que o novo data center é um dos mais modernos do mundo e foi construído para sustentar o crescimento dos negócios da companhia.

O site da Lapa vai oferecer duas linhas de serviços: a primeira contempla as ofertas de data center (hosting gerenciado e monitorado) e a segunda engloba as aplicações de computação na nuvem. A unidade terá a modalidade de infraestrutura como serviço (IaaS) e software como serviço (SaaS).

“É uma nova etapa na vida da Embratel. Vamos vender serviço de nuvem pelo nosso portal. Nosso público alvo são as pequenas e médias empresas”, informa Formoso.

Para João Rezende, presidente da Anatel, o novo investimento da Embratel reforça a infraestrutura de tecnologia da informação e telecom no Brasil para atender empresas que não possuem data center próprio. Ele aproveitou para espetar a Claro, operadora móvel do grupo América Móvil, dizendo que espera que a empresa melhore seus serviços.

Já o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, comentou que o Brasil tem muito espaço para prestação de serviços em nuvem. Porém, reconheceu que o País precisa desenvolver uma política pública para que esse modelo ganhe força aqui.

“Estamos conversando com o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e indústrias que política pública podemos adotar”, disse Paulo Bernardo. Mas afirmou que antes disso precisa ouvir os prestadores de serviços, como a Embratel e universidades para saber como esse processo será realizado no País.

Pesquisas indicam que o tráfego global na internet gerado pelo uso de serviços de cloud computing aumentará 12 vezes até 2015. Prova de que a procura está crescendo.

Para aqueles que estão em busca de expansão dos negócios e não sabem se a nuvem está em linha com os objetivos estratégicos da empresa, veja a seguir cinco dicas para ajudar na identificação.

1. Menor custo de propriedade: migrar dados críticos e aplicações para a nuvem pode ser significativamente mais rentável do que manter o hardware nas instalações da empresa. Como seus dados são armazenados na infraestrutura do provedor de serviços, não há necessidade de investir na compra de equipamentos, manutenção ou atualização do servidor.

Além disso, como os dados e o software estão sob responsabilidade de um provedor, a companhia contratante pode diminuir o número de funcionários de TI [ou contratados], necessário para manter o hardware on premise funcionando. Poderá, portanto, direcionar profissionais para atividades mais estratégicas que agreguem valor aos negócios.

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2. Continuidade dos negócios: ao migrar os dados da companhia para uma empresa especializada no fornecimento de soluções de computação em nuvem, a organização não está apenas investindo em uma solução de armazenamento off-site, mas também comprando um pouco de tranquilidade. Isso porque provedores de soluções em nuvem contam com funcionários treinados prontos para responder a emergências 24 horas por dia, garantindo que companhia e funcionários tenham acesso a arquivos e a aplicações de negócio.

Por padrão, a computação em nuvem oferece uma solução de backup instantânea fora do local em que está rodando. Em casos de desastres no escritório, a continuidade dos negócios será assegurada, graças ao fato de que as informações são replicadas para outro local.

3. TI sob demanda: ter uma solução de computação em nuvem, que pode crescer rapidamente para atender às demandas de funcionários e clientes, é uma obrigação. Conforme os negócios crescem, a solução baseada na nuvem pode ser rapidamente escalada para atender às crescentes necessidades. Essa movimentação pode ser especialmente importante para empresas que dependem de vendas na web como representatividade significativa da receita. A falta de capacidade do servidor pode rapidamente resultar em vendas perdidas.

4. Mobilidade: com os dados da empresa na nuvem, a companhia e os funcionários podem ter acesso a importantes informações em qualquer lugar e a qualquer hora, basta ter acesso à internet. Esse cenário reflete no aumento da produtividade. Os funcionários podem trabalhar a partir de suas mesas ou carros. É possível acessar, trabalhar e atualizar dados de missão crítica, como uma apresentação do PowerPoint, a partir do escritório, antes de o pessoal de vendas usá-la do outro lado do país.

5. Concorrência acirrada: ao contratar o modelo de computação em nuvem, a empresa não mais terá de investir em infraestrutura e em especial em atualizações e manutenções. Poderá contar com tecnologias emergentes, pois os provedores de nuvem, para reter seus clientes, cuidarão disso.


Mais cuidados


Veja abaixo alguns cuidados essenciais a serem tomados antes de adotar cloud computing.

Informe-se: antes de partir rumo à nuvem, colha o máximo possível de informações. Conheça os princípios e as definições do que vem a ser computação em nuvem. “Por vezes, o estudo pode levar até seis meses”, sugere Johan Gossens, chefe de TI da representação do Tratado do Atlântico Norte, nos EUA, localizado no estado da Virgínia.

Conheça os aplicativos: de seu escritório em Nova York, o CTO da seguradora de saúde EmblemHealth, Pedro Villalba, avisa sobre a necessidade que as organizações têm de conhecer profundamente o inventário de aplicativos. “Antes de migrarmos para computação em nuvem, identificamos todos os processos essenciais ao negócio e determinamos quais deles precisam de ambientes separados para funcionar adequadamente. Alguns deles, assim descobrimos, não eram compatíveis e não foram integrados à nuvem.”

Saiba o que é e onde encontrar: para o CTO da Deloitte, Mark White, a nuvem tem uma definição: “Não é mágica e não é uma bala de prata para resolver todos os problemas da empresa”. “Trata-se de uma implementação que visa dar ao CIO a oportunidade de descobrir onde deve ser aplicada”, define. A boa notícia é que as nuvens públicas oferecem uma boa saída para quem quer e precisa de tais ensaios. Com base nessas plataformas, podem ser descobertas informações sobre desempenho e outras características sobre o serviço.

Minimize expectativas: ao implementar nuvem privada, uma sugestão é tentar configurá-la de modo simples, semelhante à da Amazon. “Experimente dar aos usuários o poder de posicionar um aplicativo na nuvem em apenas 15 minutos, mas saiba que os resultados podem ser variados”, diz o vice-presidente e analista-chefe da Forrester, James Staten. É crucial que a TI informe detalhadamente as especificações para cada tipo de aplicação.

Uma vez com essa documentação em mãos, as empresas podem dar início ao posicionamento de aplicativos na nuvem pelos próprios colaboradores. Basta que cada solicitação seja examinada para verificar se as características de cada solução sejam garantidas, quando funcionando a partir de uma nuvem.

Use produtos básicos: compre uma solução pronta de nuvem. A estratégia encontra fundamento por causa de toda a conversa que gira em torno da nuvem e a urgência com que é tratada. “As soluções prontas vêm em dois formatos diferentes”, explica Staten. Pode ser adquirido primeiro um software para a nuvem e em seguida, providenciadas as bases do hardware sobre as quais a solução funcionará.

“Normalmente, recomendamos que as TIs comecem com estruturas pequenas, dessa maneira podem aprender de forma gradativa e razoavelmente barata”, sugere o analista-chefe da Forrester.

Estudos do mercado apontam que 75% das empresas planejam migrar aplicações para nuvem nos próximos dois anos. Por isso, cloud se tornou uma das tendências mais atraentes para as empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na implantação de novos serviços, sem custo inicial muito alto.

Mas a mudança exige um estudo detalhado para o sucesso do modelo. A Computerworld da Espanha entrevistou especialistas e elencou as cinco questões básicas que os gestores de TI devem fazer na hora de dar esse passo. Veja a seguir quais são: 

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1- Qual é a perspectiva correta? 
O ponto de partida para traçar uma estratégia de nuvem é saber o que sua empresa pode e deve usar a nuvem. Segundo os especialistas, esse modelo é interessante quando gera valor para as unidades de negócios. O modelo pode ser até um serviço completo. Eventualmente, a iniciativa pode alterar o quadro de pessoal, estruturas de custos e processos de negócios para melhor ou pior, dependendo de como é feita a sua implementação.

O aparecimento da nuvem, dizem os analistas, marca uma evolução nas plataformas de TI. A primeira englobava um computador central e os terminais ligados a ele. Uma segunda foi criada com a internet e modelo cliente-servidor, em que o PC se tornou o centro de tudo. Mas agora os dispositivos móveis estão atrativos e precisam ser acessados de qualquer lugar.

2- Qual é o ritmo adequado de adoção? É bom girar 360 graus à noite e acordar com todo o seu ambiente de TI na nuvem?
Muitos CIOs estão perguntando o quanto devem ser agressivos com adoção da nuvem. O fator-chave segundo os especialistas, é colocar essa questão em um contexto de mercado e comparar a taxa de velocidade de outras empresas similares do seu segmento de atuação. Sua indústria é uma das primeiras ou está chegando tarde a esse mundo? 

É importante garantir que a sua empresa está trabalhando em um ritmo que é relevante para o setor em que se move.

3- Qual é o melhor modelo para sua empresa? Nuvem pública ou privada?
Antes de tudo é preciso saber como funcionam os dois modelos para verificar qual se adequa mais ao tipo de aplicação que será transportada para nuvem, avaliando os prós e os contras de cada forma de operação. Em uma nuvem privada, o usuário de TI ainda tem controle sobre a gestão da cloud, enquanto na pública tudo fica na mão do fornecedor. 

Uma estrutura cada vez mais comum é o da nuvem gerenciado privada, que é basicamente uma infraestrutura de arrendada por uma empresa, mas em ambiente público. Uma variedade de fornecedores estão oferecendo esses serviços, incluindo Terremark e Web Services da Amazon.

Como as conexões para as nuvens públicas estão melhorando, as redes privadas gerenciados podem tornar-se uma opção atraente. Elas oferecem a segurança de uma nuvem privada, enquanto você pode tirar proveito da economia de escala da infraestrutura pública.

4- Como será a gestão do serviço?
Depois da escolha da plataforma a ser usada, o próximo passo é decidir se administração será externamente ou internamente. De acordo com estudos, 44% das empresas em todo o mundo dizem que novas funções foram criadas em seus departamentos de TI após a migração. Outras 69% afirmaram que sua área de TI expandiu rapidamente as habilidades da gestão da nuvem.

Há opção de contratação de ferramentas de gestão na nuvem, mas as organizações podem querer fazer os seus controles. Tudo se resume a um custo de oportunidade, dizem os especialistas.

5-Quais os parceiros certos para a sua estratégia de cloud computing?
Finalmente, há um grande mercado em desenvolvimento em torno das áreas de serviços de software, infraestrutura e nuvem. Em particular, há uma mistura de atores de nuvens que são relativamente novos como é o caso da Amazon e SalesForce.com. Mas há outros que estão há mais tempo no mercado. 

No Brasil, há além dos fornecedores multinacionais como IBM, Oracle, HP, diversos fornecedores locais. Entre os quais estão Tivit, Alog, Locaweb etc.

Mesmo antes de os serviços de cloud computing ganharem popularidade no Brasil, já há discussão sobre a sua taxação. A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei Complementar (PLP) 171/12, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que determina que o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) incidirá também sobre a computação em nuvem.

O ISS é de competência dos municípios e do Distrito Federal. O projeto de Bezerra altera a lista de serviços anexa à Lei Complementar 116/03, que regulamenta a cobrança do imposto.

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A computação em nuvem consiste na oferta de serviços, em ambiente de internet, como processamento de dados e uso de software, sem exigir conhecimento do consumidor quanto à localização física e configuração do sistema que presta os serviços. O requisito mínimo é um computador compatível com os recursos disponíveis na web.

O autor do projeto destaca a importância de se aprovar a matéria. “Normalmente, o desenvolvimento de novas tecnologias gera dúvidas quanto ao tratamento tributário a ser dispensado a novos produtos e serviços. No tocante à computação em nuvem, a situação não tem sido diferente”, afirmou Bezerra.

A proposta tramita em regime de prioridade e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois será votada no Plenário. Se passar pela Câmara dos Deputados, seguirá para o Senado.

*Com informações da Agência Câmara dos Deputados

A entrada na nuvem gerou para a Brasilcap, empresa coligada do Banco do Brasil que atua no mercado de capitalização, uma economia de 1,3 milhão de reais. Além desses ganhos, a organização ganhou escalabilidade e mais velocidade nos processos de TI.

A avaliação foi feita pelo gerente de tecnologia da companhia, Felipe Ávila, durante a IT Leaders Conference 2012, que acontece em Arraial D`Ajuda, na cidade de Porto Seguro (BA).

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Para Ávila, cloud se tornou um fator de agilidade e performance para a Brasilcap. A estratégia de entrada na  nuvem veio depois que a companhia passou por um processo de reestruturação da TI.

Esse trabalho começou em 2005 quando a companhia adotou plataforma blade e consolidou a infraestrutura de TI. Os 33 servidores foram virtualizados e reduzidos a seis equipamentos físicos.

O segundo passo foi a migração do ERP antigo pelo da SAP. O sistema foi implementado na nuvem privada da companhia em quatro meses, o que Ávila considera tempo recorde.

O projeto, implantado com ajuda da Sonda IT e HP, foi concluído em dezembro de 2011. A entrada na nuvem, segundo Ávila, permitiu automatizar a entrega de serviços aos usuários e também reduziu erros, eliminando processos manuais.

Como está em rede privada, Ávila afirma que a Brasilcap está na nuvem com total segurança. Apesar das vantagens obtidas com o processamento do ERP da SAP pelo modelo de serviço, ele aponta dificuldades de conectividade no Brasil, o que é uma barreira para contratação de expansão de memória e outros recursos dos EUA.

O projeto de nuvem da Brasilcap foi o primeiro colocado em um concurso promovido pela IDC no ano passado. O certamente contou com 40 projetos inscritos. O segundo colocado foi o Peixe Urbano, seguido da SulAmérica e do Pão de Açúcar.

A Ícaro Technologies, integradora de soluções de gerência, lança no mercado brasileiro a versão cloud de sua solução Accelerated Service Management (ASM). Desenvolvida com base na plataforma de gerenciamento de serviços na nuvem IBM SmartCloud Control Desk, o ASM Live, será comercializado no modelo de software como serviço (SaaS) e focado no mercado de médias empresas.

De acordo com a companhia, o ASM Live na nuvem possibilita o gerenciamento dos serviços de TI, BackOffice e centrais de serviços compartilhados. Entre os diferencias, a Ícaro aponta que são contar com painéis de controle, relatórios com indicadores de performance típicos, fluxos otimizados e simplificados, materiais de treinamento e auto-capacitação, entre outros.

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“A necessidade de gerenciar serviços de TI para aumentar a disponibilidade da infraestrutura, reduzir custos e agregar valor aos negócios vem sendo cada vez mais evidente também nas médias empresas. Com o ASM Live, a Ícaro passa a ter uma oferta competitiva e adequada para o segmento”, afirma Kleber Stroeh, diretor-executivo da Ícaro.

Fundada em 2005, a Nevoa Networks já nasceu apostando no modelo de cloud computing, mesmo quando o conceito era apenas um burburinho no mercado. A companhia desenvolve soluções de armazenamento virtualizado e aponta que sua tecnologia torna mais acessível infraestruturas de capacidade ilimitada para organizações que geram e movimentam grandes volumes de dados.

Foram oito anos de desenvolvimento da solução carro-chefe, a Nevoa Storage, e um investimento da ordem de 6 milhões de dólares. Sete anos depois do início da atuação da empresa por aqui, o executivo afirma que já recuperou 90% do aporte para viabilizar a tecnologia. “No Brasil, tivemos apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Encontramos mecanismo para manter o desenvolvimento com capital de entidades”, diz Hunter Hagewood, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Nevoa Networks.

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Hagewood, norte-americano, e seu sócio brasileiro, Fábio Ferreira, apostaram todas as fichas na companhia e estão colhendo os frutos. A Nevoa tem, no País, parceira com dois data centers [Locaweb e Telus] que contam com a tecnologia da empresa para armazenamento remoto e está prestes a estabelecer aliança com outros de participação mais expressiva. Já soma 600 funcionários no Brasil, número que deverá crescer nos próximos meses.

Hoje, a solução da Nevoa é responsável por armazenar cerca de 2,5 petabytes de dados. A maior parte desse montante é composta por dados não estruturados, como vídeos e imagem de satélite. “Os clientes dos data centers são organizações de diferentes segmentos como saúde, instituto de pesquisas e outros”, lista.

O executivo aponta que o diferencial da plataforma da Nevoa é a segurança. “Mesmo que as informações estejam em um data center terceiro, nem mesmo o provedor tem acesso aos dados. Temos ainda outras ações de proteção como criptografia e fragmentação do arquivo, por exemplo”, explica. O preço, garante, também é competitivo. “Nossa plataforma é cerca de 25% a 30% mais barata em comparação com a de concorrentes”, diz.

Para este ano, a Nevoa espera salto de 70% dos negócios. “Vamos trabalhar para mostrar que a TI pode ser aplicada nas empresas e registrar importantes resultados. O armazenamento remoto é parte importante dessa estratégia”, espera.

A expansão em solo nacional está apoiada no aumento da demanda por Big Data, diz Hagewood. “Além disso, as pessoas não querem apagar seus dados. Identificamos que cada usuário em empresas, por exemplo, têm cerca de três cópias de um mesmo arquivo. O apego é grande”, observa.

Como parte dos planos de crescimento, a Nevoa vai lançar na sexta-feira (11/5) o FatDrive, que é voltado para o consumidor final. Lá, será possível armazenar 1 Terrabytes de arquivos. Quando atingir o limite haverá uma taxa, que Hagewood diz ser menor do que o valor de mercado. O serviço terá integração com o Dropbox, explica Hagewood. “Queremos ver o desempenho do serviço no Brasil e depois, quem sabe, levá-lo para o mundo corporativo”, finaliza.

Por volta desta época no ano passado, a assinatura de contratos de computação em nuvem estava a todo vapor, e não apenas para o gerenciamento de e-mail, mas para o software e infraestrutura. Pouco tempo depois, Greg Bell, diretor e líder de serviços para a proteção das informações da KPMG nas Américas, começou a ser procurado empresas de diversos ramos.

O motivo? Clientes de serviços de cloud _ mais os executivos das áreas de negócios do que os executivos de TI _ entraram em pânico quando começaram a perceber que sua propriedade intelectual estava correndo algum risco. Alguns, como um cliente que descobriu que potencialmente havia exposto fórmulas preciosas de sua empresa, tiveram que trazer o software e os processos de volta para casa, a um custo nada pequeno. "Eles passaram rapidamente por uma avaliação, fizeram movimentos muito agressivos [em cloud computing], e depois tiveram que recuar porque não foram capazes de adotar os controles adequados", diz Bell.

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Há sempre algum perigo quando entregamos dados críticos da empresa a um terceiro. "Cloud computing implica questões de propriedade intelectual semelhantes à terceirização de TI tradicional em que você confia dados sensíveis para um fornecedor que provavelmente não vai tratá-lo com o mesmo cuidado como se fosse você mesmo", diz Jim Slaby, diretor de pesquisa de terceirização de segurança da HfS Research. "Os aplicativos serão executados em infraestrutura de TI que você não possui ou controla."

Serviços baseados em nuvem introduzem maiores ameaças para a propriedade intelectual. A natureza do negócio _ quer se trate de software (SaaS), infraestrutura (IaaS), plataforma (PaaS) _ torna mais difícil saber onde os dados estão, quem tem acesso a eles, e como eles estão sendo usados, observa Sino, da KPMG. Há um grau muito maior de virtualização de servidores de armazenamento. "[Por exemplo], por trabalhar com uma estrutura altamente distribuída, é muito mais difícil para o provedor garantir que os arquivos apagados foram excluídos de forma segura, e não apenas tiveram seus ponteiros removidos", diz Slaby.

Provedores de nuvem são mais propensos a utilizar subcontratados para atender a picos de demanda. Dados armazenados na nuvem muitas vezes saltam de país para país, alguns com leis de Propriedade Intelectual fracas ou inexistentes. "Da mesma forma, se seu provedor permitir que empregados dele acessem remotamente seus dados a partir de países com leis de propriedade intelectual fracas, você pode estar colocando a sua propriedade intelectual em risco de roubo ou apropriação indébita", explica Rebecca Eisner, da Mayer Brown. "A cláusula de um contrato que prevê que o fornecedor de nuvem possui direitos sobre todo o conteúdo que um cliente coloca em seus sistemas pode ser aceitável se o conteúdo for um retrato de seu cão. Mas é totalmente inaceitável se estivermos falando sobre o seu ambiente de desenvolvimento", diz Edward Hansen, sócio e co-presidente de sourcing da Baker & McKenzie.

Como o nome sugere, dados e propriedade intelectual na nuvem podem estar flutuando também no éter com dedução de qualquer obrigação do vendedor ou de controles introduzidos pelo cliente para o negócio. "Normalmente, [os clientes] estão focados na redução de custos e desempenho. Questões de propriedade intelectual são vistas como "questões de advogado", diz Eisner Mayer Brown. "Na realidade, a capacidade de um provedor de nuvem para proteger direitos de propriedade intelectual deve receber exame detalhado, tanto quanto a solução de segurança da informação, o preço e o suporte técnico."

"Estamos vendo surgir alguma consciência do quanto alguns contratos de provedores de nuvem são fracos em termos de segurança", acrescenta Slaby, da HFS Research. "Mas é difícil resistir ao canto da sereia de menores custos e maior flexibilidade."

Para você proteger suas jóias da coroa corporativas na nuvem, aqui estão nove dicas:

1 - Escolha o fornecedor certo

Leve a sério a devida diligência. "Dado que a categoria e seus jogadores ainda são relativamente novos, pense em como você vai extrair a si mesmo e sua propriedade intelectual sensível caso o seu provedor de nuvem não faça jus ao seu contrato, saia do negócio, ou seja adquirido por um concorrente", aconselha Slaby. "Dê uma olhada atenta sob o capô e confira os planos de recuperação de desastres." Se você quer a proteção sofisticada de segredos comerciais, busque apenas os fornecedores que oferecem soluções sofisticadas com maiores requesitios de segurança.

2 - Seja rigoroso na seleção do serviço

Faça um favor a todos: não assine o seu primeiro contrato de nuvem para uma função core business. "Muitos clientes que procuram os benefícios da nuvem estão propositadamente testando os fornecedores com serviços commodities. É uma boa maneira de entender as nuances do modelo."

3 - Leia a linha fina

Serviços em cloud são enganosamente simples nos enunciados. "Em muitos casos, a simplicidade está mascarando a complexidade subjacente que tem sido consideradoa e resolvida contra o cliente", diz Hansen, da Baker & McKenzie. "Leia o contrato, não o site", acrescenta Igreja. "Existem termos que contradizem diretamente a publicidade, e estes precisam ser desentocados antes que qualquer dado seja movido." Não é incomum ver advogados negando a responsabilidade do fornecedor quando informações confidenciais são publicadas. Nunca, jamais, assine contratos online de provedores de nuvem, aconselha Todd Fisher, da K & L Gates, que critica acordos que dão o uso prestador de serviços de dados de clientes para outros fins que não para a prestação dos serviços ou a propriedade de obras derivadas com base nesses dados.

4 - Adicione um pouco de linha fina de seu próprio país

Se o seu negócio envolve a circulação de dados sensíveis na nuvem, fortes proteções contratuais são críticas. Eisner, da Mayer Brown, sugere a inclusão de requisitos que o provedor de segurança vem indicando e aprovando e outros requisitos, padrões da indústria, os direitos de auditoria ou o de realizar auditoria regular, receber relatórios de certificação, saber os locais onde os dados e os pedidos serão processados ​​e armazenados, aprovar subcontratados, manter processos de controle de mudanças que prevejam aviso prévio e as oportunidades de contornar ou atenuar as alterações pendentes. Certifique-se que as proteções e controles são explícitos e mensuráveis, acrescenta Slaby.

5 - Espere pagar mais

Termos padrão vão manter os serviços de computação em nuvem mais baratos. "Quando você remove essa capacidade de fazer algo especial para o seu ambiente, você cria custos adicionais", diz Bell, da KPMG.

6 - Considere a criação de Propriedade Intelectual

É menos provável que proteções à Propriedade Intelectual sejam criadas no âmbito de um acordo de cloud computing do que em um contrato padrão de terceirização, mas acontece. "Alguns clientes contratam um provedor de nuvem para executar uma nuvem privada, onde pode haver a oportunidade da exigência de cláusulas de proteção à Propriedade Intelectual", diz Fisher, da K & L Gates. "Outra exceção é se o cliente necessita que o provedor de nuvem desenvolva determinadas interfaces para acesso aos serviços em nuvem." Nesses casos, o comprador de nuvem pode querer manter a propriedade das interfaces ou evitar que o provedor de nuvem as reutilizem para os concorrentes.

7 - Geografia se torna um problema também

"Se a Propriedade Intelectual vai ser considerada em um ambiente de nuvem, as leis do local onde o provedor mantém seus servidores devem ser verificadas para garantir que direitos inesperados ou impedimentos legais não surjam de uma hora para outra", diz Igreja, da  Baker & McKenzie.

Fixe-se. Considere a adição de uma camada de segurança de dados adicional. "A menos que seu fornecedor esteja disposto a intensificar as cláusulas contratuais restritivas e os acordos de nível de serviço em relação à privacidade de dados, muitas empresas vão querer considerar o uso de criptografia fim-a-fim para os dados que residam na nuvem", diz Slaby, da HFS Research, "especialmente se elas estiverem sujeitas a preocupações de conformidade regulamentar."

8 - Impeça bloqueios.

Algumas disposições do contrato de nuvem sunjugam o acesso aos seus dados aos critérios do vendedor se o negócio for cancelado mais cedo. "Os clientes devem sempre garantir que eles possam acessar seus dados a qualquer momento e que, se o contrato terminar por algum motivo, possam movê-los para outro fornecedor", diz Hansen, da Baker &.

9 - Revisite os controles em uma base regular

"Os compradores devem manter os olhos abertos para novas ameaças potenciais", diz Slaby, da HFS Research.

A virtualização de servidores está na pauta das empresas há pelo menos dez anos e mesmo que questões como armazenamento ainda causem dor de cabeça para a TI, as vantagens da tecnologia são reais e elas valem até mesmo para as pequenas companhias, que podem encontrar na plataforma vantagem competitiva. A seguir, seis motivos para esse nicho apostar na virtualização.

1. Aumentar a eficiência do servidor

A razão tradicional e mais atraente para a implementação de servidores virtualizados é fazer uso mais eficiente dos recursos computacionais no que diz respeito a ciclos de processamento e memória RAM. Além da redução dos custos de energia e refrigeração, empresas de pequeno e médio portes podem reduzir as despesas de capital já que menos servidores físicos são comprados para substituir um número maior de máquinas ociosas.

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Implementar servidores virtuais é uma forma simples para reunir em um host físico muitas máquinas virtuais (VMs). Ainda assim, mesmo que a virtualização de servidores possibilite diversos benefícios, ela não livra a TI das tarefas administrativas necessárias para gerenciamento de servidores físicos.

De fato, o gerenciamento da virtualização é ainda mais desafiador devido à facilidade com que as máquinas virtuais podem ser criadas. Além disso, é preciso monitorar o tráfego entre as máquinas virtuais na rede e identificar gargalos de performance.

2. Melhorar os esforços de recuperação de desastres

A recuperação de desastres é a capacidade de restabelecer tarefas ao seu estado natural após um desastre. Como é possível imaginar, o backup de uma infraestrutura totalmente virtualizada faz cópias de imagens de máquinas virtuais e é um processo muito mais simples quando comparado à tarefa tradicional.

Além disso, o processo consome apenas uma parte do equipamento original para hospedar uma infraestrutura inteira, usando virtualização. Isso significa que para empresas menores, que não contam com grandes orçamentos de TI, é possível comprar um pequeno número de servidores. Em caso de desastres, esses equipamentos podem ser realocados, se necessário, e configurados com a última versão da máquina virtual, uma movimentação que é mais rápida do que a de muitos fornecedores de TI.

Obviamente, o fato de que mesmo a maior infraestrutura de empresas de pequeno e médio portes pode ser consolidada dentro de algumas unidades de disco rígido, esse cenário tem implicações na segurança. Por exemplo, existe o risco de máquinas virtuais serem perdidas por um erro humano. 

Com isso em mente, usar a virtualização como um meio de recuperação de desastres requer planejamento. Cuidados devem ser tomados para elaborar os processos e procedimentos adequados de

segurança. A responsabilidade pela guarda de máquinas virtuais deve ser claramente definida.

3. Ampliar a estratégia de continuidade de negócios

Continuidade de negócios é diferente de recuperação de desastres, já que seu objetivo é atingir zero ou o mínimo de interrupções das operações. Sabendo que a fonte mais comum de falha no data center é a do hardware do servidor, esse é o lugar em que um recurso de virtualização de servidor, chamado migração em tempo real, deve entrar para ajudar a preservar a continuidade dos negócios, eliminando o tempo de inatividade.

Usando a migração em tempo real, os administradores são capazes de facilmente mover máquinas virtuais em tempo real entre os hosts do servidor físico. Esse tipo de migração acontece por meio da sincronização do disco e da memória em segundo plano entre dois servidores físicos.

A migração em tempo real pode facilitar a manutenção do servidor ou a atualização do hardware sem que seja necessário agendar qualquer parada para manutenção.

Embora a virtualização fortaleça a continuidade dos negócios, não faz milagres em caso de inundações ou incêndios. A implementação de failover [outro blade entra em cena automaticamente para ocupar o lugar de uma placa problemática] é, em muitos casos, cara para a maioria das pequenas e médias empresas, enquanto isso, a migração em tempo real somente exige a presença de uma rede Gigabit Ethernet [ou superior] para funcionar.

4. Aditivar desenvolvimento de software

Se sua empresa trabalha com desenvolvimento de software, a virtualização proporciona a oportunidade de reduzir custos, eliminando a necessidade de desembolsar grandes quantias de dinheiro para adquirir hardware adicional. Médias empresas também se beneficiam. Isso porque as equipes de desenvolvimento economizam tempo por não ter de suportar o longo processo de requisição de novos servidores.

O desenvolvimento de aplicações que não são sensíveis à latência também pode ser feito em versões desktop do software de virtualização, também conhecido como Hypervisor Tipo 2. Esses são tipicamente mais baratos e também oferecem capacidades adaptadas para uma melhor experiência de desktop. Alguns dos tipos mais populares do Type 2 hypervisor são o Oracle VM VirtualBox [código aberto] e VMware Workstation para Windows, bem como o VMware Fusion e Parallels para Mac.

5. Facilitar o teste das atualizações e patches de segurança

A virtualização torna trivial a tarefa de testar novas atualizações de software ou patches de segurança antes da implementação dos sistemas. Além disso, as equipes de desenvolvimento internas poderão testar aplicações n-tier [desenvolvidas em várias camadas] lógicas em uma réplica virtual da infraestrutura atual para testar problemas decorrentes de interações inesperadas entre os vários componentes.

6. Tirar proveito da virtualização de desktop

Uma modalidade cada vez mais popular de virtualização é a de clients, o que implica rodar o ambiente desktop inteiro dentro de um servidor centralizado. Como todo o processamento é feito no servidor, dispositivos clients são tipicamente thin clients que servem como um nó de extremidade para conectar periféricos como teclado, mouse, um monitor, conectores de áudio e até mesmo portas USB por meio da rede LAN.

Embora haja semelhanças entre virtualização de servidores e de desktop em infraestrutura básica necessária, as empresas não devem cometer o erro de misturá-los porque os objetivos são diferentes e as considerações técnicas também. O termo Virtualization Desktop Infrastructure ou VDI é usado para descrever componentes de hardware e de software necessários para suportar uma implementação de virtualização de desktop.

Ingressar nesse universo requer uma análise detalhada dos fornecedores da tecnologia para que a implementação não se torne uma frustração para as empresas.

O Google Drive, serviço de armazenamento online da Google, foi finalmente lançado após anos de rumores. E não é surpresa alguma ver que a concorrência está preparada. Serviços como o Dropbox e o Skydrive, da Microsoft, vem há algum tempo ganhando novos recursos, e já há algumas semanas venho recebendo e-mails de outros concorrentes, me lembrando de sua existência.

E como todos esses serviços se comparam ao novo Google Drive? Criamos uma tabela (mais abaixo) que mostra os principais recursos. Além dela, vale a pena mencionar alguns destaques:

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Clique para ampliar

Claro que uma simples lista de recursos pode não ser o suficiente para uma decisão. Você pode preferir o Dropbox porque há mais pessoas usando ele, ou o Google Drive porque você já usa muitos outros serviços do Google e quer consolidar o armazenamento online. Use nosso comparativo como um guia, e encontre o serviço que é mais adequado para você.

A pesquisa global realizada pela Coleman Parkes Research, a pedido da HP, revela a necessidade de as organizações implementarem uma estratégia híbrida de entrega de tecnologia para acelerar a inovação, aumentar a agilidade e melhorar o seu gerenciamento financeiro durante a migração para a computação em nuvem. Resultado de entrevistas com 550 executivos de negócios e executivos de tecnologia de empresas de grande e médio portes, em fevereiro de 2012, o levantamento contou com Brasil e México, representando a América Latina.

Entre os registros interessantes está o posicionamento de mais de 80% dos executivos de negócios e tecnologia em acreditar que cloud computing será pelo menos tão impactante para o cenário da tecnologia como foram a virtualização ou a internet. E que, apesar da perspectiva de crescimento na adoção de serviços de nuvem pública e privada até 2020, a tecnologia tradicional continuará fazendo parte das companhias.

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A pesquisa mostra ainda que, atualmente, apenas 24% dos modelos de delivery corporativos são baseados em nuvem. Até 2020, a expectativa dos principais executivos de negócios e tecnologia é que os modelos de fornecimento de nuvem pública e privada praticamente dupliquem. Cerca de um em cada dois CEOs e diretores financeiros estão no momento elaborando estratégias de nuvem para suas empresas.

Além disso, as organizações estão priorizando investimentos em nuvem, sendo que a expectativa é que 43% das empresas invistam de 500 mil dólares a 1 milhão de dólares por ano em cloud computing de hoje até 2020, e quase 10% planejam gastar mais de US$1 milhão por ano.

Os participantes da pesquisa listaram as três principais barreiras para a adoção em massa de serviços de nuvem: preocupação com segurança (35%), preocupação com a transformação de seu ambiente de TI (33%) e preocupação com conformidade e governança (17%).

De acordo com as empresas e executivos ouvidos, com a aceleração na adoção de serviços de nuvem, também cresce a necessidade por estratégias ‘holísticas’ de conformidade e governança a serem aplicadas em toda a empresa para controlar e gerenciar ambientes de TI. Quase 50% dos entrevistados admitiram que suas empresas estão usando soluções de nuvem que não são autorizadas pelo departamento de TI, enquanto 18% não tinham uma perspectiva clara sobre as soluções de computação em nuvem que “rodam” sem autorização da área de TI.

A expectativa é que esse problema continue aumentando e isto pode ser observado pela resposta de 69% dos principais executivos de negócios e de 54% dos executivos de tecnologia, que estimam que o uso de soluções de cloud não homologadas pela TI chegue à casa dos 50% até 2020.

Um veredicto contra o Megaupload significaria que outros provedores de armazenamento em nuvem podem ser responsabilizados criminalmente pelo conteúdo ilegal armazenado em suas redes, disse um advogado que representa o site de compartilhamento de arquivos nesta terça-feira (3/4).

Promotores nos Estados Unidos acusaram o Megaupload e sete pessoas associadas à empresa, incluindo o fundador Kim Dotcom, de violação de direitos autorais e cumplicidade na violação de direitos autorais, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Os EUA iniciaram os procedimentos para extraditá-los para a Nova Zelândia, onde a companhia deverá ser julgada.

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Essa é a primeira vez que um provedor de serviços de armazenamento em nuvem é acusado de violação criminal de direitos autorais nos Estados Unidos, pontuou o advogado Ira P. Rothken, que irá representar o Megaupload se o caso for a julgamento.

Os casos contra os serviços de compartilhamento de música Napster e Grokster eram tratados na esfera civil, o que significa que essas empresas foram questionadas pelas partes lesadas, como as gravadoras, em oposição ao estado. Os processos cíveis, em geral, são mais fáceis de provar.

O caso Grokster foi parar na Suprema Corte dos EUA, que em 2005 descobriu que a empresa foi responsável por induzir os usuários a realizarem infração de direitos autorais, ou tinha responsabilidade subsidiária por violação de direitos autorais.

Não há lei que trate da violação do direito penal secundário, afirma o advogado. Em um caso criminal, os promotores terão de provar violação primária de direitos autorais, ou seja, mostrar que os réus sabiam o que estavam fazendo, explicou Rothken.

Ele descreveu a acusação contra o Megaupload como "deslumbrante", já que não cita trabalhos específicos que foram supostamente infringidos, ou nomes de pessoas responsáveis por compartilhar os arquivos. Em vez disso, a acusação sustenta que o Megaupload e seus operadores foram responsáveis pela conduta de seus usuários.

Essa posição é incompatível com a forma como funcionam os serviços de nuvem, sustentou Rothken. As leis de privacidade nos Estados Unidos impedem que os prestadores de armazenamento em nuvem olhem o conteúdo armazenado por seus usuários, disse ele.

Rothken planeja argumentar, quando for defender a companhia de hospedagem, que sob a lei dos EUA, apenas o Megaupload tem o direito de controlar os dados.

A Cloud computing chegou para ficar. Algumas destas tecnologias podem ser usadas para aprimorar a experiência do modelo que, para muitos, mudou a forma de trabalhar. Graças a serviços como Gmail, Dropbox, Facebook e Instapaper, praticamente toda a nossa vida - fotos, documentos, contatos e muito mais - estão no mundo on-line. Portanto, é hora de assumir o controle desse novo universo, não acha?

Pequenas ações podem transformar a nuvem em um lugar poderoso e personalizado. Tudo o que você precisa é de alguns plugins e outras ferramentas para desfrutar do potencial dos serviços mais populares da web.

Abaixo, veja dez ferramentas essenciais que vão ajudá-lo a tirar o máximo proveito da experiência em nuvem. São soluções que podem ser usadas no computador, por meio de um navegador ou a partir de um software instalado no seu computador. Algumas das plataformas podem ser usadas, inclusive, em dispositivos móveis.

Antes de conhecer cada uma das plataformas, tenha em mente que elas exigem um certo nível de acesso aos seus dados. Certifique-se de rever as permissões listadas para cada aplicação e usá-las somente se você e/ou a empresa estão confortáveis com o nível de acesso de que necessita da ferramenta.

Cloud Save - Ao navegar na web e ver algo que você quer guardar para ler mais tarde, a nuvem pode ser uma boa alternativa. Como acontece em muitos serviços, você primeiro tem de salvar um arquivo em seu computador, em seguida, movê-lo para o serviço de armazenamento em nuvem. Essa etapa extra é eliminada com o Cloud Save, uma extensão gratuita do navegador Google Chrome.

A plataforma integra uma série de serviços baseados em nuvem no navegador para acesso rápido e fácil. Tudo o que você precisa fazer é clicar com o botão direito do mouse em qualquer link ou imagem, em qualquer lugar na web, e encontrar a opção "Cloud Save" no menu. De lá, você escolhe o serviço de sua escolha, e pronto. O arquivo é enviado para a nuvem.

O Cloud Save suporta Dropbox, Google Docs, Box.net, Amazon Cloud Drive, Windows Live SkyDrive, SugarSync, Facebook, Picasa, Flickr e vários outros serviços.

Syncdocs - Se a sincronização completa entre o Google Docs e o PC é o que você está buscando, o Syncdocs é a ferramenta de que você precisa. A solução nativamente integra o Google Docs para o Windows 7, Vista ou XP, mantendo uma pasta de processamento de texto do computador continuamente sincronizada com sua conta do Google Docs.

O ponto forte do Syncdocs é que ele é transparente. Assim, uma vez que você o instala no PC, nunca terá de fazê-lo novamente. O programa é executado em segundo plano, de imediato, empurrando as alterações feitas no sistema local para o Google Docs e vice-versa. Você pode até mesmo colaborar em tempo real com outros usuários do Google Docs enquanto trabalha no programa de processamento de texto do PC.

O Syncdocs pode sincronizar qualquer tipo de arquivo. A única limitação é a quantidade de espaço de armazenamento disponível na conta do Google Docs. Por padrão, as contas pessoais do Google vêm com 1GB de armazenamento para arquivos que não estão no formato do Google Docs, com espaço adicional disponível para compra. Os arquivos que estão no formato do Google Docs não contam no limite de armazenamento.

O Syncdocs manterá até 250 arquivos sincronizados de forma gratuita. Para a experiência completa, vale investir 20 dólares ao ano.

IFTTT - Não deixe que o nome estranho assuste você. IFTTT é a abreviação de "If This, Then That". Trata-se de uma ferramenta robusta que pode adicionar camadas de automação para a nuvem. Assim como um serviço web browser e agnóstico de sistema operacional, ele se conecta diretamente a outros serviços baseados na internet e interage com eles.

No IFTTT você pode, por exemplo, informar monitorar sua página do Facebook e automaticamente pedir para o sistema fazer o upload de fotos marcadas para o Dropbox. Você pode configurá-lo para salvar automaticamente materiais de interesse do Google Reader para o Instapaper ou o Evernote. Você poderá até mesmo instruir o serviço a pegar qualquer foto que enviar para o Facebook e mandá-la automaticamente para o Picasa.

Atualmente, o IFTTT suporta cerca de 12 diferentes serviços, incluindo Dropbox, Facebook, Gmail, Google Calendar, Google Reader, Google Talk, Instagram, Instapaper e Twitter. Ele também tem suporte para telefone e interações SMS, o que lhe permite, por exemplo, receber uma mensagem de texto quando seu chefe lhe envia uma mensagem instantânea.

As possibilidades com essa ferramenta são praticamente infinitas – e o melhor de tudo, é totalmente gratuito.

Gmail Offline - Manter sua vida pessoal ou profissional na nuvem é bom, você sabe. Exceto quando a nuvem não está lá. Por isso, a Google criou uma forma de acessar a caixa de entrada off-line. Clique em Gmail Offline para verificar.

Gmail off-line é uma simples extensão do navegador Chrome. Uma vez instalado, você executa o utilitário uma vez para inicializá-lo, e é isso. Você pode, então, ler mensagens, gerenciar sua caixa de entrada e compor novas mensagens sem uma conexão de internet ativa. A versão gratuita irá sincronizar automaticamente as alterações na próxima vez que estiver on-line.

A Google agora oferece capacidades off-line para o Google Docs e Calendar, bem como os serviços. No entanto, devem ser ativados separadamente. Basta clicar no ícone de engrenagem no canto superior direito da tela em cada serviço e procurar o link para configurar o acesso off-line.

Gladinet Cloud Desktop - O Gladinet, aplicativo do Windows, permite mapear uma ampla gama de serviços de armazenamento em nuvem como unidades locais, dando-lhe acesso baseado em PC para todos os seus arquivos e informações.

Além disso, suporta a maioria dos serviços de nuvem: Amazon Cloud Drive, Box.net, Google Docs, Picasa, Windows Live SkyDrive e assim por diante. A edição gratuita permite configurar qualquer número de serviços.

Se você deseja executar funções mais avançadas, como a utilização de um serviço de armazenamento em nuvem para sincronizar uma pasta local de vários PCs, terá de desembolsar 50 dólares para comprar a edição profissional do Gladinet.

Checker Plus for Google Calendar - Trata-se de uma extensão gratuita do Chrome. A ferramenta possui integração com o Google Calendar, mesmo quando você não abre uma janela do navegador. O aplicativo libera um ícone personalizável ao lado da barra de endereços do Chrome. O ícone mostra uma lista dos próximos compromissos; clicando sobre ele traz uma visão interativa da agenda, o que lhe permite ler e gerenciar eventos, sem sair da página web que está navegando.

A ferramenta emite lembretes de eventos personalizados que aparecem na área de trabalho. Ele também pode ler os detalhes do evento. E o aplicativo faz a adição de novos eventos num piscar de olhos. Para isso, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer e-mail ou texto destacado de uma página web e copiar as informações diretamente para o calendário a partir de lá. Você também pode adicionar eventos a partir da barra de endereços do Chrome, digitando ou falando em voz alta os detalhes.

Boomerang - Um add-on para Gmail. Permite escrever mensagens com antecedência e programá-las para serem enviadas em horários específicos. Ele pode ainda monitorar as mensagens enviadas e lembrá-lo para acompanhamento se você não receber uma resposta após um determinado período de dias.

O Boomerang integra diretamente no Gmail por meio de uma extensão do Firefox ou do Chrome. É possível acessá-lo por meio do site do Boomerang. O serviço é gratuito, mas depois de um mês, poderá executar somente dez ações por mês nenhum acesso móvel é permitido a menos que você faça uma assinatura, que varia de 5 dólares por mês ou 50 dólares ao ano.

CompanionLink - Não importa o quanto você goste do Gmail e do Google Calendar, às vezes você precisa de uma ferramenta de desktop como o Outlook ou o Lotus Notes. É aí que entra o CompanionLink, software que mantém o aplicativo de sua escolha em sincronia com o Google. Com isso, permite visualizar, editar e adicionar informações do desktop.

A sincronização do CompanionLink com o Google-Outlook custa 50 dólares, o Google-Lotus Notes é executado por 80 dólares. A empresa oferece uma variedade de outras opções de sincronização, incluindo um software que trabalha com serviços como GroupWise, Zoho e Salesforce. Para servidor de correio, oferece opções de produtos para se conectar com Windows Live, além do Google. CompanionLink está disponível para o Windows XP, Windows Vista e Windows 7. Suporte para Mac deve ser lançado em breve. 

Chrome Remote Desktop - O Chrome Remote Desktop, ainda em beta, permite acessar e controlar qualquer PC remotamente, a partir do browser. Tudo o que você precisa é a extensão Chrome; nenhum software adicional é necessário. Isso significa que o serviço funciona em praticamente qualquer sistema operacional: Windows, Mac, Linux ou mesmo Chrome OS.

O Chrome Remote Desktop atualmente requer que alguém aceite o início de uma nova sessão manualmente em ambos os lados. Assim, é voltado principalmente para solução de problemas no computador de outra pessoa, uma mão na roda do help desk. A Google diz que planeja expandir o Chrome Remote Desktop para permitir acesso remoto sem presença física, o que deve tornar a ferramenta ainda mais útil.

Anesidora - Amplie sua experiência de nuvem com o Anesidora, extensão do Chrome para o Pandora, serviço de streaming de música. A ferramenta possibilita uma experiência completa no Pandora sem a necessidade de manter um guia do serviço aberto no navegador.

A extensão funciona ao adicionar um ícone na barra de ferramentas do Chrome. A primeira vez que você usá-lo, precisa entrar com as credenciais do Pandora. Depois que, ao clicar no ícone, instantaneamente aparecerá um painel de controle completo do serviço. O painel fica visível em qualquer página na web. Assim, nunca será preciso interromper o fluxo de trabalho para navegar em outros sites.

O Anesidora permite que fazer tudo o que o Pandora faz: escolher estações, pausar e pular músicas, por exemplo.

Mais e mais empresas - já mais confortáveis com as práticas de virtualização e suas próprias nuvens privadas - estão considerando passar a usar nuvens públicas. Devem considerar, portanto, alguns conselhos daqueles que já migraram. A saber:

1. Verifique se o seu provedor tem VM-Specific Security

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"Hypervisors nunca foram realmente concebidos para serem executados em um ambiente público", diz Beth Cohen, arquiteta sênior da consultoria Cloud Technology Partners.

Esse fato não necessariamente impede que eles sejam seguros, diz Cohen. Mas é prudente requer uma estratégia de segurança mais elástica que possa lidar com as questões de máquinas virtuais (VM).

Os clientes que migram para a nuvem pública precisam entender que a segurança do perímetro não vai ajudar na segurança interna de máquinas virtuais, diz Michael Berman, diretor de tecnologia da Catbird Networks.

2. Descubra uma maneira de validar todos os dispositivos conectados à rede

As previsões para as vendas de dispositivos móveis são surpreendentes. Segundo a Forrester, a vendas de tablets vão movimentar 208 milhões até 2014. O Gartner afirma que 1,1 bilhão de smartphones serão vendidos em 2015. Portanto, empresas que se deslocam para a nuvem devem se preparar suportar mais muitos destes dispositivos de consumo com acesso a dados corporativos e aplicações na nuvem.

"O BYOD é uma questão que merece cuidado, já que representa enorme dib=versidade de dispositivos tentando acessar os seus dados através das redes que você não controla", diz Tom Clare, diretor sênior de marketing de produto da Websense.

Jacob Braun, presidente e COO da Digital Media Waka, provedora de serviços gerenciados de segurança e consultoria de Massachusetts, diz que uma maneira de ajudar a limitar o número de usuários que querem conectar dispositivos pessoais na rede corporativa é a criação de barreiras políticas. O que inclui a definição do que podem ou não fazer no dispositivo enquanto estiverem ligados à rede, obrigando-os a pagar por proteção de malware móvel ou bloqueando o aparelho se houver um problema de segurança.

3. Force o seu provedor de nuvem a colocar a segurança em seu SLA

Os contratos padrão de provedores de cloud mal tocam a segurança. "Certifique-se seu provedor está disposta a avançar bem além de monitoramento simples de seu uso do serviço", diz Torsten George, vice-presidente de marketing mundial da Agiliance, fornecedora de segurança que oferece governança, risco e serviços de conformidade. Os clientes têm o direito de exigir do provedor melhores práticas de segurança.

"Isso não que dizer, absolutamente, pressionar por um SLA de segurança personalizado", diz Jeremy Crawford, CTO da MLSListings, uma Multiple Listing Service (MLS) regional, do Vale do Silício, que suporta mais de 5 mil corretoras e 18 mil assinantes. Crawford negociou SLAs focados em segurança com três provedores de cloud pública. Ele lança um olhar sobre o acordo dos prestadores de serviços de segurança padrão para estabelecer termos específicos sobre a responsabilidade compartilhada no caso de uma violação.

"Você tem que ter dentes no contrato ou você não tem pernas para se sustentar, se houver um vazamento de dados", diz Crawford.

4. Aja rapidamente

Richard Rees, gerente de serviços de consultoria da EMC, diz que as empresas devem mover-se rapidamente em um plano estratégico global para migrar seus processos de negócio para a nuvem pública, de forma controlada. Ao fazer isso, você evita o uso descontorlado de nuvem pública dentro das empresas.

"Fico sempre surpreendido com a rapidez com que os projetos-piloto departamentais se transformam em aplicações críticas de negócios", diz Rees. Devido ao custo relativamente baixo de entrada para a maioria dos aplicativos em nuvem pública, a probabilidade de que eles estejam sendo usados ​​sem o conhecimento de TI é bastante elevado.

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