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O presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou o projeto aprovado nesta terça-feira (2) pelo Senado e ontem pela Câmara dos Representantes que eleva o teto da dívida e prevê a redução do déficit do governo norte-americano. Não houve cerimônia pública de assinatura. Em seu pronunciamento no Rose Garden, Obama não fez nenhum agradecimento ao Congresso por aprovar a legislação que ajudou os EUA a evitarem uma moratória apenas 12 horas antes de o país teoricamente ficar sem recursos para pagar suas contas.

"Foi um debate longo e contencioso", disse Obama. "Gostaria de agradecer ao povo americano por manter a pressão sobre as autoridades que elegeram para que deixassem a política de lado e trabalhassem juntos pelo bem do país".

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Obama disse ainda que quer que o Congresso aprove acordos comerciais com Panamá, Coreia do Sul e Colômbia e estenda os cortes de impostos para a classe média e o auxílio-desemprego para estimular a economia. "Temos de fazer tudo ao nosso alcance para fazer a economia crescer e colocar de novo a América para trabalhar", disse. "É o que eu planejo fazer e espero trabalhar com o Congresso para que isso aconteça", acrescentou.

As declarações podem ser vistas como uma tentativa de passar para um tópico que é ainda mais importante para a maioria dos norte-americanos: emprego. Ele disse que pretende manter o foco neste tema e exortou o Congresso a se preparar para um compromisso.

O plano aprovado garante "mais de US$ 2 trilhões em redução do déficit", disse Obama. "É um importante primeiro passo para assegurar que, como nação, vivamos dentro de nossos meios", acrescentou. O acordo permitirá que os EUA mantenham investimentos-chave, com coisas como educação e pesquisa, que levam a novos empregos, disse o presidente.

Ele acrescentou que os dois partidos terão de trabalhar juntos num plano maior para cortar o déficit. "Isto também significa reformar nosso código tributário para que os americanos mais ricos e as maiores corporações paguem sua fatia justa", afirmou. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar na noite de hoje o início da retirada de soldados americanos do Afeganistão. O contingente limitado, estimado entre 3 mil a 5 mil militares, equivale a até 5% do total das tropas dos EUA no front. Outro lote, de até 5 mil soldados, sairão até o fim do ano e pelo menos outros 20 mil serão retirados em 2012, ano em que tentará a reeleição.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, evitou antecipar oficialmente os números que serão anunciados às 21 horas de hoje (horário de Brasília). No pronunciamento desta noite, Obama tentará explicar mais uma vez as prioridades dos EUA no Afeganistão: destruir o Taleban e a Al-Qaeda e estabilizar e reconstruir o país. "O presidente tornará isso claro", disse Carney.

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Entre os militares cujo fim da missão deve ser marcado para julho, estarão incluídos soldados que não chegaram a desembarcar no Afeganistão e estão mobilizados em bases nos EUA, segundo o jornal Washington Post. De acordo com The New York Times, no entanto, ainda há várias opções na mesa de como montar a estratégia de retirada, cuja meta é reduzir para 70 mil o número de militares ao fim de 2012.

O tenente-general Douglas Lute, principal consultor militar de Obama, diz o jornal, defende a retirada de um total de 15 mil soldados até o final deste ano e de outros 15 mil no fim de 2012. Já o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, advoga a retirada de um total de 30 mil entre julho deste ano e julho de 2012.

O secretário de Defesa, Robert Gates, tentou ontem reverter a frustração que poderia ser causada por um corte imediato mais conservador. Para o chefe do Pentágono, a fadiga do Congresso e do povo americano com a guerra do Afeganistão estará refletida no plano a ser anunciado por Obama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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