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A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que a crise da dívida europeia impõe um risco para "todas as economias do mundo", ao se encontrar com oficiais na Nigéria e sua primeira vista à África no comando da instituição.

"O que está acontecendo em economias avançadas, particularmente na Europa, é obviamente uma preocupação ao redor do mundo no momento", afirmou Lagarde em reunião com o presidente do Senado da Nigéria, David Mark.

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Por causa da severidade da crise e da dificuldade que os europeus têm ao lidar com ela, a crise terá um efeito triplo em todas as economias do mundo, acrescentou Lagarde. As informações são da Dow Jones.

O ministro das Finanças da Grécia, Evangelos Venizelos, alertou no sábado que o país está enfrentando um "perigo mortal" em meio às dificuldades para arrumar suas finanças públicas num cenário de aprofundamento cada vez maior da crise da dívida europeia.

Falando com repórteres, Venizelos instou o país a fazer um esforço nacional "sobre-humano" para garantir que o país saia da crise incólume, mas ele prometeu que a Grécia não precisaria adotar medidas adicionais de austeridade para cumprir com as metas orçamentárias neste ano e no próximo.

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"O país está enfrentando um perigo mortal dentro da Europa que se encontra titubeante e sitiada", ele afirmou. "Para 2011 e 2012, todas as medidas de austeridade já foram aprovadas, contanto que continuemos consistentes, organizados e justos".

O governo grego reconheceu no início de outubro que não conseguirá cumprir as metas orçamentárias que havia prometido aos outros países membros da zona do euro e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2011. O déficit orçamentário agora está sendo projetado para fechar este ano por volta de 9% do produto doméstico bruto, ou 19,68 bilhões de euros, comparado com uma meta prometida de 17,1 bilhões de euros.

Desde então, a Grécia tem adotado medidas adicionais de austeridade para trazer o déficit orçamentário de volta aos trilhos e agora está mirando um déficit de 14,2 bilhões de euros, ou 6,7% do PIB, para o ano que vem. As informações são da Dow Jones.

A Alemanha e o Reino Unido continuam divergindo a respeito da introdução de uma taxa sobre transações financeiras em nível europeu. No entanto, concordaram sobre um limite para o aumento do orçamento da União Europeia (UE), de acordo com declarações feitas hoje pela chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, após um encontro em Berlim.

"Nós concordamos em dizer que uma taxa sobre transações financeiras global seria introduzida por ambos os países imediatamente", disse Merkel. Porém a chanceler notou que não houve progressos para a possível introdução de uma taxa apenas na Europa. A Alemanha quer que a UE seja pioneira na imposição da taxa, enquanto o Reino Unido resiste a isso, temendo ameaçar a posição de Londres como um centro financeiro.

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Os dois líderes concordaram mais sobre o orçamento da UE. "Não é aceitável que o orçamento cresça em 5%", afirmou Cameron, referindo-se a uma proposta do Parlamento Europeu. Os esforços para controlar os orçamentos nacionais devem ser seguidos pelo orçamento da UE, defendeu Merkel, propondo que os gastos cresçam apenas para ficar perto do índice de inflação.

Após recentes divergências entre os 17 países pertencentes à zona do euro e os 10 da UE que não utilizam a moeda comum sobre uma possível mudança no tratado da UE, Merkel sugeriu que uma alteração no tratado poderia ser adotada apenas pelas nações que adotam o euro. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que uma Europa dividida entre países do núcleo e países da periferia não teria como durar. Barroso, que deverá apresentar propostas de mudanças no tratado da União Europeia nas próximas semanas, para aprofundar a integração fiscal entre os países membros, afirmou que a UE "não tem como avançar nessa direção nos termos do tratado atual.

A declaração de Barroso foi feita depois de informes de que funcionários dos governos da Alemanha e da França teriam discutido a tese de reformar a UE de modo a ter uma zona do euro mais integrada e, possivelmente, com um número menor de países.

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As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que os líderes mundiais precisam trabalhar "decisivamente" para definir os detalhes da estratégia da Europa contra a crise da dívida no continente. "A (União Europeia) tomou alguns passos importantes na direção de uma solução abrangente", afirmou Obama em um comunicado após uma reunião com o presidente da França, Nicolas Sarkozy. "Nós teremos de definir mais os detalhes sobre como o plano será totalmente e decisivamente implementado", disse Obama, referindo-se à reunião do G-20 (grupo das maiores economias do mundo).

Os EUA, temendo as repercussões sobre a economia americana provenientes dos problemas da dívida da zona do euro, querem que a Europa construa um mecanismo de segurança muito maior contra a propagação da crise para suas principais economias e eleve as reservas de capital de seus bancos. Os líderes europeus concordaram no mês passado com um plano para aumentar o tamanho da Linha Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), o fundo de resgate europeu, de 440 bilhões de euros para 1 trilhão de euros.

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Mas as autoridades norte-americanas estão preocupadas que a Europa não agiu rápido o suficiente para conter a crise e que seus esforços podem não ser suficientes para conter um potencial crise financeira global.

Falando sobre um dos projetos da França para o G-20 neste ano, a introdução de um imposto sobre as transações financeiras, Sarkozy disse que ele e Obama partilharam de uma visão comum sobre a necessidade de buscar contribuições do setor financeiro, mas não falou se o presidente dos EUA apoiava sua proposta. "Nós partilhamos de uma análise comum", afirmou Sarkozy. "A indústria financeira precisa contribuir para a solução de atual crise."

Autoridades norte-americanas afirmaram que a taxa proposta por Sarkozy carecia de ímpeto político e não tem fortes defensores. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai receber os líderes da União Europeia em Washington para uma reunião no dia 28 de novembro, com foco em assuntos econômicos, segundo anunciado na noite de ontem pela Casa Branca. O comunicado do governo norte-americano diz que Obama terá conversas com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e com a chefe de política externa da UE, Catherine Aston.

Entre os assuntos a serem discutidos estão a economia global, esforços para fortalecer os laços econômicos e o crescimento, e medidas conjuntas para apoiar a democracia e a prosperidade no Oriente Médio e norte da África, assim como uma postura comum sobre o Irã.

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A cúpula entre EUA e UE foi anunciada poucos dias antes da reunião do G-20 (grupo de países com as 20 maiores economias do mundo), em Cannes na quinta e na sexta-feira. Na ocasião, os líderes europeus vão se encontrar com colegas dos Estados Unidos, China e outros países, que têm pressionado por uma solução da crise na zona do euro.

A última reunião de cúpula entre EUA e UE foi realizada em Lisboa, no dia 20 de novembro de 2010. As informações são da Dow Jones.

Os excessivos níveis de dívida e de déficit em toda a zona do euro estão sob risco de piorar e exigem medidas de consolidação fiscal de longo prazo durante os próximos 15 anos, afirmou a Comissão Europeia em seu relatório trimestral sobre o estado das economias do bloco. O braço executivo da União Europeia (UE)prevê que a dívida da zona do euro vai superar 100% da produção econômica do bloco durante a próxima década e meia se nenhuma nova medida for implementada.

A comissão destacou que os gastos relacionados ao envelhecimento da população terão papel importante no aumento dos níveis de dívida nos próximos anos por elevar os custos com aposentadorias e cuidados com a saúde. "Com o aumento da dívida, o efeito bola de neve vai se mostrar significativo durante o tempo; os gastos com juros vão subir continuadamente e vão cada vez mais contrabalançar o efeito do crescimento", disse a comissão.

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Tendo em vista essas dinâmicas na zona do euro, a comissão avaliou que muitos países vão precisar adotar "medidas de consolidação permanentes significativas - além e acima das já introduzidas".

A comissão também alertou que existem "perigosas ligações" entre a dívida soberana e o setor bancário. Além disso, a comissão afirmou que medidas para reduzir os custos domésticos - chamadas desvalorizações internas - podem ser tão eficientes quanto uma desvalorização nominal da taxa de câmbio. As informações são da Dow Jones.

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse hoje que as economias maduras devem coordenar esforços para controlar a crise de dívida soberana, a fim de evitar que a economia global entre em um processo de severa desaceleração. "O cenário econômico é extremamente complexo e, se não fizermos alguma coisa, irá se deteriorar ainda mais nos próximos meses", disse Tombini em conferência de bancos centrais de países de língua portuguesa.

Segundo Tombini, o ambiente internacional problemático atingiu o crescimento das economias emergentes. "Estamos claramente na segunda fase da crise financeira que começou em 2008", acrescentou. "Isso criou desafios para as economias emergentes, com os quais tentamos lidar rapidamente".

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Tombini participa da 21ª reunião de governadores de bancos centrais de países de língua portuguesa, que é preparatória para a assembleia do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, que será realizada entre 20 e 25 de setembro, nos EUA. As informações são da Dow Jones.

As principais economias globais precisam agir rápida, vigorosa e decisivamente para evitar outra crise financeira e econômica mundial, advertiu hoje a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. A recomendação é feita dias antes de uma reunião do G-20, na próxima semana. Lagarde disse que a economia global está entrando em uma nova fase perigosa de crise, portanto o caminho para uma recuperação sustentada está "muito mais estreito que antes".

O crescimento fraco e balanços orçamentários ruins na Europa e nos Estados Unidos, combinados com um sistema financeiro apenas em parte consertado e a falta de uma resposta política concertada estão "alimentando uma crise de confiança e retendo a demanda, investimentos e a criação de empregos", segundo ela.

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"Este ciclo vicioso está ganhando força e, francamente, tem sido exacerbado pela indecisão política e pela disfunção política", disse Lagarde durante discurso no Woodrow Wilson Center, em Washington.

Para ajudar a economia global a voltar para o caminho da recuperação, os bancos europeus precisam aumentar seus colchões de capital, os governos da zona do euro e dos EUA devem delinear rotas dignas de crédito para reduzir suas grandes dívidas, as principais economias precisam reparar adequadamente o sistema financeiro e os principais mercados emergentes precisam fortalecer sua demanda, apontou a diretora-gerente do FMI. As informações são da Dow Jones.

Parlamentares da França aprovaram hoje a contribuição do país com o mais novo pacote de resgate à Grécia, tornando-a a primeira nação europeia a fazê-lo. O Senado aprovou a contribuição junto com o plano de austeridade fiscal apresentado pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, para reequilibrar a economia do país.

A decisão ocorre em um momento no qual a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) adverte que os países desenvolvidos correm o risco de voltar à recessão. O resgate de 160 bilhões de euros à Grécia foi aprovado por líderes da zona do euro em 21 de julho, mas sofreu uma série de reveses políticos pelo continente e alguns especialistas já advertem que ele pode não ser suficiente para conter a crise da dívida.

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A participação francesa no resgate financeiro à Grécia é de 15 bilhões de euros. A França é a segunda maior economia da zona do euro. Os senadores da governista UMP, de centro-direita, votaram a favor, os socialistas se abstiveram e os comunistas votaram contra.

Hoje, a Grécia divulgou que sua economia encolheu mais 7% no segundo trimestre e a OCDE advertiu que o crescimento está se desacelerando nos países desenvolvidos. A OCDE recomendou que o pacote seja implementado rapidamente e defendeu medidas capazes de recapitalizar os bancos europeus, muitos dos quais são vistos como superexpostos a dívidas soberanas.

A aprovação de hoje fez da França o primeiro país europeu a aprovar o resgate à Grécia, que só deve ser implementado em 2012. Diversos governos europeus têm pressionado Atenas a atender às condições impostas pelos credores em troca da ajuda. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira que a crise da dívida na Europa está "se aproximando" da costa dos EUA e que o recente rebaixamento do rating do país era evitável, se o Congresso tivesse trabalhado em conjunto para resolver os problemas fiscais.

"Não há nada de errado com nosso país. Há algo errado com nossos políticos", disse Obama para um grupo de trabalhadores em uma unidade da Johnson Controls, em Holland (Michigan). Segundo o presidente, o Congresso tem uma série de propostas que poderia aprovar "agora mesmo" e que impulsionariam a economia e ajudariam os americanos prejudicados durante a lenta recuperação.

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Segundo Obama, reformar o sistema de patentes, fornecer benefícios fiscais para a contratação de veteranos de guerra e prorrogar a isenção fiscal sobre a folha de pagamento para os funcionários daria um impulso para a economia.

O presidente disse ainda que o "fiasco da elevação do teto da dívida" prejudicou a economia dos EUA. Segundo Obama, o Congresso precisa se unir, colocar as questões partidários de lado e resolver os problemas fiscais do país. Para ele, o rebaixamento do rating pela agência de classificação de risco Standard & Poor's teria sido "inteiramente evitável" se o Congresso estivesse disposto a se comprometer.

Obama disse que vai passar as próximas semanas revelando planos para ajudar a reativar a economia dos EUA. "Eu vou continuar fazendo isso até que todo americano que quer um trabalho encontre uma vaga". Na próxima semana ele vai realizar uma viagem de ônibus pelos estados de Iowa, Minnesota e Illinois, para discutir a criação de empregos.

De acordo com Obama, não existe uma escassez de ideias para impulsionar a economia, mas uma falta de vontade política do Congresso. Ele pediu para as pessoas ligarem para seus legisladores e dizer que estão "fartas" com o fato da questão partidária ter dominado o Congresso nos últimos meses. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou hoje que o país vai acelerar o cronograma da sua consolidação fiscal e introduzir uma emenda para equilibrar o orçamento na sua Constituição, como parte de um acordo com a União Europeia. Berlusconi fez o anúncio durante uma entrevista coletiva à imprensa convocada para tentar abrandar os receios do mercado de que a Itália, terceira maior economia da zona do euro, será afetada pela crescente crise da dívida soberana que atinge o bloco.

O primeiro-ministro afirmou ainda que seu governo vai eliminar o déficit orçamentário em 2013, um ano antes do esperado. Ele disse que conversou com outros líderes europeus, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e decidiu divulgar o que a Itália planeja fazer. Segundo Berlusconi, a alta dívida pública da Itália é um legado do passado. Ele disse ainda que o "foco da especulação está em nós" e a Itália e seus parceiros da zona do euro precisam adotar medidas para bloqueá-la.

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O primeiro-ministro disse que o trabalho sobre a emenda constitucional vai começar imediatamente, com as comissões do Parlamento se debruçando sobre o projeto a partir da próxima semana. Essa e outras reformas devem ser aprovadas "em poucos meses, talvez em setembro". Berlusconi afirmou também que a Itália vai acelerar outras reformas, como a liberalização de setores fechados, a redução da burocracia e o afrouxamento das leis trabalhistas.

Berlusconi disse que todos os países têm trabalho a fazer, acrescentando que o os ministros de Finanças do G-7 vão se reunir no mês que vem em Marselha (França). Eles devem pavimentar o caminho para uma importante reunião de chefes de governo. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou o projeto aprovado nesta terça-feira (2) pelo Senado e ontem pela Câmara dos Representantes que eleva o teto da dívida e prevê a redução do déficit do governo norte-americano. Não houve cerimônia pública de assinatura. Em seu pronunciamento no Rose Garden, Obama não fez nenhum agradecimento ao Congresso por aprovar a legislação que ajudou os EUA a evitarem uma moratória apenas 12 horas antes de o país teoricamente ficar sem recursos para pagar suas contas.

"Foi um debate longo e contencioso", disse Obama. "Gostaria de agradecer ao povo americano por manter a pressão sobre as autoridades que elegeram para que deixassem a política de lado e trabalhassem juntos pelo bem do país".

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Obama disse ainda que quer que o Congresso aprove acordos comerciais com Panamá, Coreia do Sul e Colômbia e estenda os cortes de impostos para a classe média e o auxílio-desemprego para estimular a economia. "Temos de fazer tudo ao nosso alcance para fazer a economia crescer e colocar de novo a América para trabalhar", disse. "É o que eu planejo fazer e espero trabalhar com o Congresso para que isso aconteça", acrescentou.

As declarações podem ser vistas como uma tentativa de passar para um tópico que é ainda mais importante para a maioria dos norte-americanos: emprego. Ele disse que pretende manter o foco neste tema e exortou o Congresso a se preparar para um compromisso.

O plano aprovado garante "mais de US$ 2 trilhões em redução do déficit", disse Obama. "É um importante primeiro passo para assegurar que, como nação, vivamos dentro de nossos meios", acrescentou. O acordo permitirá que os EUA mantenham investimentos-chave, com coisas como educação e pesquisa, que levam a novos empregos, disse o presidente.

Ele acrescentou que os dois partidos terão de trabalhar juntos num plano maior para cortar o déficit. "Isto também significa reformar nosso código tributário para que os americanos mais ricos e as maiores corporações paguem sua fatia justa", afirmou. As informações são da Dow Jones.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, com 269 votos a favor e 161 contra, o projeto de lei que eleva o limite legal de endividamento do governo do país e reduz o déficit orçamentário em US$ 2,7 trilhões em dez anos. O projeto será enviado ao Senado, onde deve ser votado nesta quarta-feira. Caso passe naquele Casa, o presidente Barack Obama já disse que irá sancioná-lo.

O projeto foi elaborado a partir de um acordo entre os partidos Democrata e Republicano alcançado ontem, depois de meses de negociações. A falta de consenso em torno da elevação do limite da dívida, atualmente em US$ 14,29 trilhões, ameaçava deixar o governo dos EUA sem condições de fazer pagamentos hoje, com o risco de declaração de default e de perda do rating de crédito AAA.

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O acordo prevê uma elevação gradual do limite de endividamento. Na primeira etapa, ele será ampliado em US$ 900 bilhões, enquanto o governo cortará despesas de US$ 917 bilhões nos orçamentos dos próximos dez anos. Nas etapas seguintes, um comitê de seis congressistas democratas e seis republicanos deverá selecionar, até 23 de novembro, mais US$ 1,5 trilhão em corte de gastos para ser votado pelo Congresso até 23 de dezembro. Nessa ocasião, o limite da dívida seria elevado em mais US$ 1,2 trilhão.

O "supercomitê" de políticos dos dois partidos terá de produzir cortes de gastos de pelo menos US$ 1,2 trilhão. Se não conseguir, entra em vigor automaticamente uma nova rodada de reduções de gastos, 50% em despesas militares e 50% em despesas com programas domésticos. Além disso o acordo prevê que o Senado e a Câmara votarão uma emenda parlamentar para Orçamento equilibrado até o fim do ano.O projeto foi aprovado na Câmara com o voto favorável de 174 republicanos e 95 democratas. Votaram contra 66 republicanos e 95 democratas. As informações são da Dow Jones.

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