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Movimentos de luta por moradia organizam um ato em frente à Prefeitura do Recife, na área central da capital, nesta quinta-feira (6). A manifestação também é contrária às mudanças propostas pelo Governo Federal no programa Minha Casa Minha Vida.

O protesto, organizado pelo Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e Organização de Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP), chegou a interditar a Avenida Cruz Cabugá no cruzamento com a Avenida Norte, no Recife. O trânsito ficou congestionado no local e a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) precisou realizar um desvio.

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De acordo com o coordenador do MNLM Paulo André, há cerca de três meses ocorreu uma reunião com a Secretaria de Habitação do município, porém nenhuma medida foi tomada desde então. "A política de habitação de Geraldo Julio não existe. Recife possui um déficit habitacional de 200 mil pessoas", critica o coordenador.

Com relação ao governo federal, a principal crítica é com relação à faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, dedicada à população mais pobre. Hoje, a faixa é direcionada para pessoas que ganham até R$ 1,8 mil, que recebem o subsídio do governo de 90% no imóvel. O ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse ter identificado 30% de comercialização irregular dessas moradias.

O limite para a primeira faixa do programa seria restringido para famílias que ganham até um salário mínimo, com um fator de localização pelo qual o valor seria multiplicado. O governo financiaria todo o imóvel. O nome do programa deve ser alterado.

"O governo está acabando com a oportunidade dessas pessoas de acessarem a política de moradia. Ao todo, 80% de 8 milhões de pessoas inseridas no programa estão na faixa 1", finaliza Paulo André.

 

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