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Kampala, Uganda, 28/07/2012 - Um novo surto do vírus Ebola já matou 14 pessoas na Uganda neste mês, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) realizada em Kampala, na Uganda. O surto da febre hemorrágica mortal foi identificado no oeste do país, no distrito de Kibaale, de acordo com informação divulgada pela OMS em conjunto com o governo da Uganda.

Segundo as autoridades de saúde, de 20 pessoas identificadas com o vírus, 14 morreram. Dois das pessoas infectadas foram isoladas para exames de pesquisadores. O governo pediu para que os habitantes de Uganda se acalmem, dizendo que uma força nacional de emergência foi criada para evitar que o vírus se espalhe. Não há cura nem vacina para o Ebola, e em Uganda, o vírus matou 224 pessoas em 2000. O Ebola, que se manifesta como uma febre hemorrágica, é altamente infecciosa e mata rapidamente. As informações são da Associated Press. (Equipe AE)

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A cidade do Recife registrou uma redução de mortalidade por complicações durante a gravidez nos últimos quatro anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a razão de mortalidade chegou a 40,48 em 2011 em comparação aos 71,87 registrados em 2008, para cada cem mil nascidos vivos.

Os motivos que podem ter contribuído para essa redução foram os avanços no modelo de gestão da Saúde Municipal, as ações do Sistema Único de Saúde (SUS) Recife desenvolvidas na Atenção Básica, como o aumento da cobertura do Programa Saúde da Família, que em 2011 atingiu a marca de 60%, beneficiando quase um milhão de pessoas, além da melhora da qualidade do pré-natal com articulação em rede pública. 

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Para marcar o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, que será comemorado na próxima segunda-feira (28), a Unidade de Saúde da Família Planeta dos Macacos I, em Jardim São Paulo, zona oeste do Recife, realizará atividades, a partir das 14h, como palestras, exibição de vídeos e distribuição de material educativo para mais de 80 mulheres que deverão participar do evento. 

Diminuir a taxa de abandono do tratamento contra a tuberculose é o principal desafio do país no combate à doença, segundo afirmou o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Draurio Barreira. De acordo com dados do ministério, nove em cada 100 pacientes que iniciam o tratamento não o levam até o fim. O máximo tolerável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é quase a metade disso: cinco em cada 100.

Embora a taxa de incidência da tuberculose venha caindo no país nas últimas décadas – atualmente é 37,7 casos para 100 mil habitantes – ainda morrem a cada ano cerca de 4.800 brasileiros em função da doença, na maior parte das vezes porque o paciente não concluiu o tratamento.

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“O número de mortes por tuberculose no país representa apenas um décimo da mortalidade mundial, mas é um número absoluto que nos preocupa, porque se trata de uma doença que tem diagnóstico simples, tratamento altamente eficaz e medicamento gratuito oferecido pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. A gente não deveria ter esse número e de fato muito se deve ao abandono do tratamento."

Barreira explicou que a adesão ao tratamento, inversamente proporcional ao abandono, é fundamental para quebrar a cadeia de transmissão da doença e evitar o aumento de resistência da bactéria causadorada enfermidade, o bacilo de Koch. “Muitas pessoas abandonam o tratamento, que leva em média seis meses, nas primeiras semanas, que é quando têm a sensação de estarem curadas, porque se sentem melhor, ganham apetite e peso. Isso ocorre porque a carga do bacilo diminui, mas com o abandono essa carga volta rapidamente e pior ainda, muitas vezes já com característica de resistência”, ressaltou.

Ele destacou que o fortalecimento da atenção básica, como as ações do Programa Saúde da Família, do governo federal, executado pelos municípios, pode contribuir para reverter esse quadro. Barreira explicou que para monitorar a gestão dos municípios e o desempenho da atenção básica no tratamento da tuberculose, técnicos do ministério obedecem a um cronograma estabelecido para visitar a cada dois anos todas as 181 cidades consideradas prioritárias nessa área.

A superintendente de Unidades de Saúde da Secretaria Municipal do Rio, Betina Durovni, citou a comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, como um caso de sucesso em termos de redução das taxas de abandono do tratamento. Embora o local lidere o número de casos de tuberculose no município, com cerca de 300 ocorrências por 100 mil habitantes, o fortalecimento da atenção básica, especialmente com a implantação de uma clínica da família que garante cobertura de 100% da população residente na comunidade, contribuiu para que taxa de cura superasse o patamar recomendado pela OMS, que é 85%.

Segundo ela, esse movimento está diretamente relacionado à redução no índice de abandono do tratamento. “É como se fossem dois pratos de uma mesma balança. Quanto menor o abandono, maior a cura, porque o tratamento, embora simples, é longo, leva em média seis meses, por isso o acompanhamento das equipes de saúde é tão importante, para garantir que o paciente não desista antes da cura total."

A superintendente da Secretaria Municipal de Saúde acrescentou que durante esse período, o paciente precisa tomar regularmente a medicação, fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e disponibilizada nas unidades municipais.

Para a dona de casa Sueli, moradora de uma comunidade da zona sul do Rio, a orientação dos profissionais na unidade de saúde onde buscou atendimento foi fundamental. Ela, que pediu para não ter o sobrenome identificado por medo de ser alvo de preconceito, está em tratamento há um mês contra a tuberculose.

“Foi fundamental, porque eu fiquei muito assustada no início. Mas quando tive o diagnóstico, os profissionais me orientaram, dizendo que a tuberculose não é um bicho de sete cabeças, mas que eu tinha que seguir todo o tratamento e tomar os medicamentos todos os dias, certinho”, contou ela, que embora já sinta redução nos sintomas, garante que não vai abandonar o procedimento até ter certeza da cura.

O governo do Rio de Janeiro também prepara um plano de combate à tuberculose e à aids, que piora a condição do paciente, já que reduz sua imunidade e o deixa mais suscetível a contrair a doença. A iniciativa seria lançada este mês, mas por "problemas logísticos" foi adiada para maio.

De acordo com o superintendente de Vigilância Epidmiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde Alexandre Chieppe, o plano prevê uma pactuação política com municípios fluminenses para garantir maior capilaridade das ações de controle da doença no estado. Ele disse que mais detalhes sobre o plano serão divulgados no momento do lançamento. “A tuberculose é um importante problema de saúde pública no Rio e merece um enfrentamento mais contundente para reduzir os casos."

De acordo com dados do Ministério da Saúde, com aproximadamente 11 mil novos casos da doença a cada ano, o estado lidera o ranking de incidência nacional da tuberculose. Enquanto a média nacional é 37,7 casos por 100 mil habitantes, no Rio de Janeiro ela chega a quase o dobro: mais de 70 ocorrências por 100 mil habitantes.

Os jovens estão morrendo mais em acidentes de trânsito do que qualquer outra faixa etária da população. É o que revelou a publicação Saúde Brasil 2010, produzida anualmente pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. De acordo com a pesquisa, das mortes registradas em 2009, por esse tipo de violência, 45,6% correspondem a pessoas entre 20 a 39 anos. Somados àqueles que têm entre 15 e 19, esse número sobre para 53,4%. Neste domingo (20) acontece o Dia Mundial em Memórias às Vítimas de Trânsito, estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com Otaliba Libânio, diretor de Análise de Situação da Saúde do Ministério da Saúde e coordenador do Saúde Brasil, em 2009, as agressões foram responsáveis por 36,8% das mortes por causas externas entre os brasileiros, sendo a primeira causa entre 15 e 39 anos. “Os Acidentes de Transporte Terrestre respondem por 26,5% dos óbitos do grupo. As mortes desse tipo representam a primeira causa de óbitos na população de 10 a 14 anos e de 40 a 59 anos, e ocupa a segunda posição de mortes por causas externas nas demais faixas etárias”, declarou.

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A taxa de mortes por 100 mil habitantes, em acidentes envolvendo motocicletas triplicou (subiu 224,2%) e superou o aumento geral de acidentes com transportes terrestres, que registrou 14,9% entre 2000 e 2009. Já o número de mortes com acidentes envolvendo pedestres reduziu 9,9%.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai criar um fundo para ajudar as companhias farmacêuticas a desenvolver novos medicamentos e vacinas contra doenças infecciosas comuns nos países em desenvolvimento, informou o jornal japonês "Nikkei" em sua edição vespertina desta quinta-feira (18).

A entidade espera concluir os detalhes do fundo até o fim do ano e buscar a aprovação dos estados membros em sua assembleia anual da próxima primavera (no hemisfério norte). A OMS pode destinar cerca de US$ 4,6 bilhões por ano aos laboratórios. A Organização vai deter e administrar as patentes de todos os novos medicamentos e vacinas que forem desenvolvidos.

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Segundo o "Nikkei", a OMS planeja pedir ao governo japonês que invista no fundo e convocará os laboratórios japoneses a entrar no mercado para tratamento de doenças tropicais por meio do fundo de financiamento.

A pesquisa de tratamentos para doenças tropicais frequentemente é negligenciada pelas companhias farmacêuticas porque os lucros potenciais de tais medicamentos são baixos, já que essas doenças afligem mais frequentemente os pobres. O objetivo do fundo é ajudar os laboratórios a minimizar seu risco de investimento e focalizar a pesquisa e desenvolvimento (P&D). Em troca, eles terão de transferir todas as patentes sobre os novos tratamentos para o fundo. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

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