Tópicos | Operação Cidade Alta

Foi deflagrada na última quarta-feira (17), a Operação Cidade Alta, que desarticulou uma quadrilha suspeita de vários crimes em diversas cidades pernambucanas e em Alagoas. A operação cumpriu 14 mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão no Recife, Gravatá, Caruaru, Arcoverde, Sertânia e Maragogi, em Alagoas.

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De acordo com a Polícia Civil, as investigações foram iniciadas após um casal ter sido assaltado e roubado em Caruaru. "Eles procuraram a delegacia relatando que teriam sido vítimas de um assalto e encaminhamos para a realização de um Boletim de Ocorrência (B.O), quando percebemos que se tratava de um crime grave, de um grande prejuízo financeiro para o casal e instauramos o inquérito policial para apurar. Desse inquérito policial e a partir daí, a deflagração da Operação Cidade Alto, cujo nome se dá pelo bairro que residiam", detalha o delegado da 3ª Delegacia de Caruaru, Luiz Bernardo. 

Ainda, segundo o delegado, mesmo com a morte do líder do grupo, a operação continuou atuante, diante do volume e da grande importância dos alvos que estavam sendo investigados, a continuidade das investigações foi dada. "Não só o Willian era um alvo foragido da justiça e que sua prisão era de grande importância para o estado, quanto outros envolvidos que foram presos exitosamente na deflagração da operação na data de ontem (17)"

Bernardo acrescenta que "foram prisões e apreensões muito importantes para o interior do estado e até para a capital, já que eles agiam na capital pernambucana, especificamente, na Ilha do Leite". O delegado aponta que os presos são bem claros na questão do lugar de atuação. Além disso, esclarece que nunca viu uma operação no interior desse volume voltada para o combate ao crime violento contra o patrimônio.

Funcionamento da quadrilha

As 14 pessoas eram financiadas pelo tráfico de drogas e, durante o cumprimento dos mandados, 7,5 kg de pasta base foram apreendidos. "Isso demonstra que o comércio de drogas estava financiando toda a organização criminosa porque era uma atividade onde o volume de dinheiro é grande e rápido". Apesar de o grupo realizar também clonagem de carros, mais rentável para a criminalidade, a ação requer mais complexidade, demandando tempo e a necessidade de inclusão de terceiros no esquema, explica o delegado que aponta a preferência da quadrilha por carros de fácil comercialização, mesmo que fossem de luxo.

Um secretário municipal e um funcionário do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) também foram constatados como participantes do esquema. "Ambos são suspeitos da adulteração do veículo e receptação. Por se tratarem de dois funcionários, nos surpreendemos com a participação deles, mas também foram presos durante a deflagração". 

Outro suspeito, denominado O Aleijado, foi preso em Gravatá, com cinco armas de fogo. É foragido do Presídio Barreto Campelo, na ocasião da explosão do muro, sendo apontado como um elemento de alta periculosidade. 

Líder do grupo foi morto por comparsa

A prisão do suspeito da prática de homicídio do líder do grupo, o Neto, foi na cidade de Tacaimbó, em uma ação que resultou em troca de tiros, atingindo o criminoso. No entanto, ele já recebeu alta hospitalar e foi recolhido no presídio de Pesqueira, no Agreste.     

Grupo responderá por crimes 

De acordo com o delegado, são vários crimes que serão desmembrados no inquérito policial que será encaminhado à justiça de maneira separada. Haverá a prática de crime contra o patrimônio, roubo de veículo, tráfico de drogas, associação criminosa, adulteração de sinais identificadores de veículo e receptação. No entanto, eles serão individualizados para cada um dos suspeitos. 

Ainda, segundo o delegado, a participação das mulheres é vista, principalmente, no tráfico de drogas. Por isso, responderão ao processo criminal, sendo cada uma em sua parcela de participação. 

Com isso, a polícia espera que o município de Caruaru fique mais seguro, afinal, os crimes praticados pela quadrilha são desde os mais básicos aos mais complexos. 

Foi deflagrada nesta quarta-feira (17) a Operação Cidade Alta da através da Polícia Civil. A ação visou desarticular uma associação criminosa atuante por roubo, adulteração de sinais identificadores de veículos, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Recife, cidades do Agreste e Sertão pernambucano e em Alagoas. 

A operação cumpriu 14 mandados de prisão temporária e oito de busca e apreensão no Recife, Gravatá, Caruaru, Arcoverde, Sertânia e Maragogi, em Alagoas. Esta é a 21ª Operação de Repressão Qualificada de 2016, e teve a presidência do Delegado Circunscricional de Caruaru, Luiz Bernardo.

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De acordo com a Polícia Civil, os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados para a sede da 14ª Delegacia Seccional em Caruaru. No local também foi divulgado um balanço parcial da operação. 

Os detalhes da investigação da operação serão divulgados na tarde da próxima quinta-feira (18), no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

Nesta quarta-feira (17), a Polícia Civil de Pernambuco está dando cumprimento a 14 mandados de prisão temporária e oito mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em roubo, adulteração de sinais identificadores de veículos, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Durante a operação, denominada Cidade Alta, três pessoas foram presas em flagrante, contabilizando 17 alvos. 

Entre os presos está o secretário de Igualdade Racial de Sertânia e um servidor público do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) de Arcoverde, ambos no Sertão. Os mandados são cumpridos no Recife, Gravatá e Caruaru, no Agreste, Sertânia, Arcoverde e Maragogi-AL. 

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As investigações são comandadas pelo delegado circunscricional de Caruaru, Luiz Bernardo. Na ação, foram empregados 62 policiais civis e 16 policiais militares. Os presos e materiais apreendidos serão encaminhados à 14ª Delegacia Seccional em Caruaru. 

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