Tópicos | OPERAÇÃO PECÚLIO

A Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu (PR) deflagrou nesta terça-feira (16) a Operação Renitência, oitava fase da Pecúlio. A ação mira um esquema de desvio de recursos públicos. Em nota, a Federal informou que as investigações, realizadas em conjunto ao Ministério Público Federal, em Foz, apontam que o esquema seria capitaneado por um dos vereadores da atual legislatura da Câmara Municipal - e contaria com pelo menos um servidor da Fundação Municipal da Saúde que estaria agindo de forma a direcionar contratações públicas.

Também foram detectados indícios de que laudos de exames de diagnóstico, em especial produzidos no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, seriam elaborados por pessoa não habilitada, gerando risco potencial à saúde de pacientes.

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Policiais Federais cumprem seis mandados de prisão, sendo três prisões preventivas e três prisões temporárias, e doze ordens de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. A operação recebeu o nome Renitência em razão da obstinação de alguns agentes públicos em se valerem do cargo exercido para cometer ilícitos penais, ainda mais depois das ações repressivas do Estado quanto às condutas descortinadas nas fases anteriores da Pecúlio.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagram nesta quinta-feira (15) a 5ª fase da Operação Pecúlio, intitulada Operação Nipoti. O objetivo é desarticular grupo que desviava recursos na Prefeitura do Município de Foz do Iguaçu e na Câmara Municipal da cidade. As ações ocorrem no Recife, Foz de Iguaçu-PR, Curitiba-PR, Cascavel-PR, Maringá-PR, Pato Branco-PR e Brasília-DF.

Na capital pernambucana, está sendo cumprindo um mandado de condução coercitiva e um de busca e apreensão no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A Polícia Federal não vai divulgar o nome do conduzido, mas informou que se trata de um engenheiro civil de 45 anos, natural de Vitória-ES, ligado à Empresa Vital Engenharia Ambiental S/A, que pertence ao grupo econômico Queiroz Galvão.

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Ao todo, estão sendo cumpridos 78 mandados judiciais. Desses, 20 são de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 39 de busca e apreensão em residências, locais de trabalhos e empresas supostamente ligadas aos criminosos.

Apenas em algumas obras de pavimentação no município de Foz de Iguaçu já foram constatados prejuízos na ordem de aproximadamente R$ 4,5 milhões. A análise não leva em consideração o prejuízo potencial em razão da péssima qualidade das obras, que reduzirá o tempo de vida útil das mesmas.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu baseados em indícios e colaborações premiadas obtidos ao longo das investigações e fases da Operação Pecúlio. Nipoti é um substantivo italiano que significa sobrinhos e netos. O nome foi colocado devido aos indícios de nepotismo.

 

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 19, a Operação Pecúlio para desarticular um grupo que supostamente praticou crimes contra a administração pública em Foz do Iguaçu. A PF investiga licitações municipais envolvendo verbas públicas federais, que teriam envolvido 'obtenção de vantagens indevidas'.

Cerca de 250 policiais federais, 23 agentes da Receita Federal e 14 da Controladoria-Geral da União cumprem 4 mandados de prisão preventiva, 10 mandados de prisão temporária, 19 conduções coercitivas e 51 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados, órgãos públicos e em empresas supostamente ligadas à organização criminosa.

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Segundo a PF, a Operação Pecúlio foi iniciada há dois anos, 'mediante inquéritos policiais instaurados pela Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu'.

"A partir da análise dos elementos coletados no curso das investigações, foi possível constatar a existência de fortes indícios de ingerências de gestores do município, de forma direta e indireta, em empresas contratadas para prestação de serviços e realização de obras junto à Administração Municipal, para as quais foram direcionadas quantias milionárias de recursos públicos federais (PAC e outros), bem como em empresas contratadas para prestar serviços ao Sistema Único de Saúde - SUS", informa nota da PF.

Os mandados judiciais foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região em Porto Alegre/RS e pela Justiça Federal em Foz do Iguaçu, após pareceres do Ministério Público Federal.

Os investigados responderão pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, prevaricação, crimes a licitações e organização criminosa. Se condenados os envolvidos podem pegar penas de mais de vinte anos de prisão.

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