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Ailton Barros, considerado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como seu ''segundo irmão'', preso pela Polícia Federal (PF) por ser suspeito de fraudar comprovantes de vacina, se envolveu em mais uma polêmica nesta sexta-feira (5). Autodenominado de ''01 de Bolsonaro'' é considerado morto no cadastro do Exército Brasileiro.

O ex-major foi expulso da corporação após se envolver em uma série de ilegalidades entre os anos de 1997 e 2006. Durante esse período, ele foi preso em diversas ocasiões, tornando-se “indigno” para seguir como oficial.

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No Portal da Transparência é possível constatar que sua esposa, Marinalva Leite da Silva Barros, identificada como "viúva" do aliado de Bolsonaro, recebe R$ 22 mil bruto por mês, cerca de R$ 14 mil líquido, pela pensão por morte. O valor começou a ser pago em outubro de 2008, pelo motivo de dispensa permanente. A pensão é irregular.

Ailton foi preso na última quarta-feira (3) com outras cinco pessoas na Operação Venire, da Polícia Federal. Na ação, os policiais fizeram busca e apreensão na residência de Bolsonaro, ocasião em que apreenderam documentos e equipamentos, como o celular do ex-mandatário.

 

Durante a manhã desta sexta-feira (17) a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal surpreendeu vários consumidores de dezenas de marcas, empresas e frigoríficos. Até mesmo o ator Tony Ramos, garoto propaganda da Friboi, marca pertencente à JBS, cujo nome faz parte da lista de envolvimento do esquema de corrupção investigado.  

Ao site Ego, o ator afirmou estar surpreso com a notícia, mas esclarece que não tem contato com a JBS, é “apenas contratado pela empresa de publicidade”. Ele ainda pondera e diz acreditar nos produtos da marca, embora não seja técnico no assunto investigado pela PF, mas conta que “existe um controle em todas as embalagens, existe um código de barras que as pessoas podem acompanhar a qualidade e a validade". 

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Tony Ramos acrescenta apontando ser consumidor e ter produtos Friboi em seu freezer usados para churrascos nos finais de semana. Porém, diante da ação da Polícia Federal, ele diz querer saber mais detalhes do caso e vai buscar informações com a empresa que o contratou. Além disso, aponta que a empresa tem o direito das suas imagens e por isso espera que se apure a verdade dos fatos e frisa: “Não sei se faria novamente, se eles forem inocentados dos erros que estão sendo acusados, eu faria. Eu vou checar essa informação imediatamente".

 

A Polícia Federal iniciou na manhã desta terça-feira a Operação Eldorado, destinada a desarticular uma organização criminosa responsável pela extração ilegal de ouro e comercialização no Sistema Financeiro Nacional. Segundo comunicado da PF, a operação pretende cumprir 28 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão em sete Estados do Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do País: Pará, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Outras oito pessoas são procuradas para prestar depoimento sobre os crimes.

Mais de 300 policiais federais participam das buscas, além de 80 agentes dos locais onde era extraído o ouro e de fiscais do Ibama - eles participam da investigação desde o início, em fevereiro, informa a PF.

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As buscas foram conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos, que constatou a prática de crimes ambientais - exploração ilegal de recursos minerais, destruição de áreas de preservação permanente e poluição -, crimes contra a ordem econômica - usurpação de bens da União - e contra o Sistema Financeiro Nacional, além de lavagem de dinheiro.

O ouro extraído das áreas indígenas e dos garimpos ilegais, segundo a Polícia Federal, era adquirido por empresas distribuidoras de títulos de valores mobiliários (DTVM's). Após dissimular a origem dos metais, elas o vendiam como ativo financeiro para investidores da cidade de São Paulo.

A investigação mostrou que três empresas estavam envolvidas no esquema, sendo que apenas uma delas movimentou sozinha mais de R$ 150 milhões.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Ji-Paraná (RO) desencadearam hoje a Operação "Anjos do Asfalto", com o objetivo de combater um grupo suspeito de desviar verbas públicas federais no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit). O prejuízo aos cofres públicos podem ultrapassar a cifra de R$ 30 milhões.

A operação cumpre 27 mandados de busca e apreensão em sete Estados (Minas Gerais, Rondônia, São Paulo, Rio, Maranhão, Piauí, Acre) e no Distrito Federal, envolvendo mais de 160 policiais federais e 20 analistas da Controladoria-Geral da União (CGU). Além de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o imediato afastamento do cargo de cinco agentes públicos que deveriam fiscalizar e acompanhar a execução da obra de pavimentação asfáltica da BR-429, que liga o município de Presidente Médici a Costa Marques, em Rondônia.

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Segundo a PF, a empresa executora da obra utilizou material de baixa qualidade, bem como não tem executado serviços nos termos do contrato, descumprindo o projeto. Agentes públicos responsáveis pela fiscalização e acompanhamento da execução da obra eram coniventes e omissos em relação às irregularidades, mediante promessa e recebimento de vantagens indevidas, além de atuarem em conjunto com a empresa executora com o objetivo de driblarem a fiscalização de órgãos de controle.

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