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 A Ordem dos Médicos de Roma, na Itália, informou que abriu um procedimento interno contra 13 profissionais que se manifestaram publicamente como sendo antivacina ou que negaram a existência da pandemia de Covid-19, informou o presidente do órgão, Antonio Magi, à ANSA nesta segunda-feira (28).

"Tratam-se de 10 colegas que expressaram posições antivacina e três de negacionismo sobre a Covid-19. O procedimento disciplinar começou depois que recebemos denúncias de cidadãos e de colegas dos acusados, corroboradas com documentação", disse Magi.

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O processo interno exige que os médicos acusados justifiquem e apresentem explicações com motivações científicas para dar base ao que eles falaram. Os textos são analisados por uma comissão especial da Ordem, que decide se será imposta uma sanção ou se o caso será arquivado.

"Para os primeiros 10, os antivacina, o procedimento foi concluído e, alguns casos, com o arquivamento porque alguns se arrependeram. Em outros, ao invés, foram aplicadas sanções desde a censura até a suspensão por um ou dois meses", explicou o presidente da Ordem, que informou que os três negacionistas ainda estão com os procedimentos abertos.

"Um deles apresentou uma explicação, mas com a Covid-19 os tempos disciplinares foram alongados porque esse tipo de procedimento exige a convocação presencial. Mas, a primeira parte foi concluída, e acredito que em janeiro, o novo conselho que tomará posse, conseguirá finalizar o procedimento", disse ainda. 

Da Ansa

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