Tópicos | ossos humanos

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Ossos expostos e túmulos quebrados. Estes são alguns dos problemas encontrados em Cemitérios Públicos da Região Metropolitana do Recife. As irregularidades incomodam tanto as pessoas que vão enterrar os parentes quanto quem vai visitar algum túmulo. Nesta terça-feira (11), a equipe do LeiaJá foi a três cemitérios e flagrou diversos fragmentos ossos humanos desenterrados.

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No de Águas Compridas, em Olinda, onde foi enterrada a estudante que morreu durante o Enem, a reportagem do Portal LeiaJá encontrou ossada de diversos tamanhos: há pequenos, médios e grandes. Os ossos ficam espalhados no caminho até os túmulos e até entre as covas. 

No Recife, no Cemitério de Casa Amarela, zona norte da capital, a situação não é diferente. “Isso é uma falta de respeito com a gente. O pessoal deveria recolher tudo e guardar em um local, ou então juntar tudo e colocar em um recipiente”, disse a dona de casa Jaciara Oliveira, em visita ao túmulo da mãe.

Apesar de a situação constranger os familiares, um coveiro do local disse que este problema é costumeiro. “Ver ossos no cemitério é normal. Mas não deixamos nada abandonado, sempre recolhemos e juntamos tudo em um lugar só. Só que às vezes cai algum (osso) pequenininho no caminho e não vemos. Mas isso não é nenhuma bronca não”, disse o funcionário, que trabalha no Cemitério de Casa Amarela há 28 anos.

A reportagem ainda foi até o Cemitério de Tejipió, zona oeste do Recife. No local, também há diversos ossos espalhados. Apesar de menores, se comparados aos tamanhos dos encontrados nos outros cemitérios, eles ficam, geralmente, em trechos com muita terra e perto de covas.

Procurada pelo Portal LeiaJá, a Prefeitura do Recife, por meio da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), disse que “eventualmente, quando é realizada a escavação para a abertura de novos túmulos, ossos muito antigos podem ficar expostos. Isso ocorre, porque, historicamente, havia um costume de utilizar um túmulo já existente para o enterro de outra pessoa, aprofundando o local”. 

Ainda segundo o órgão, “este tipo de procedimento não acontece mais”. A Empresa também disse que quando os ossos expostos são localizados pela equipe da Emlurb, eles são recolhidos e enterrados de forma coletiva no cemitério do Parque das Flores, no bairro de Tejipió. 

Já a Prefeitura de Olinda disse, em nota, que “no último final de semana parte do ossuário do Cemitério de Águas Compridas foi danificado pela ação de vândalos”. No entanto, o órgão garantiu que já está tomando as devidas providências para que os ossos sejam retirados do local. 

 

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