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JOÃO PESSOA (PB) - João Pessoa ficou com ruas silenciosas e vazias na noite dessa quinta-feira (21). Muitos moradores deixaram de frequentar as faculdades e restaurantes da cidade após um boato de toque de recolher ter se espalhado pelas redes sociais e provocado pânico.

Segundo as informações que circularam pelo Twitter e Facebook, organizações criminosas se vingariam pela morte do irmão de um traficante do bairro São José, ocorrido na tarde da terça-feira (19). Falou-se que bandidos iriam fazer arrastões e cometer assassinatos na capital.

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Ainda durante a noite, a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds) negou que as ameaças tivessem sido feitas. A secretária do Estado de Comunicação, Estelizabel Bezerra, foi ao Twitter para afirmar que os boatos eram mentirosos. "Quem tem interesse em pregar o terror por falta do que fazer ou por politicagem despreza por completo a paz social", declarou.

Em uma segunda postagem, a secretária alertou que o caso será investigado e os culpados serão punidos. “Não ficará sem consequência o ato criminoso de perturbar a paz social de maneira leviana”.

A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar informou que rondas foram feitas por todos os bairros para assegurar a tranquilidade na cidade. 

Quase 4.500 passageiros do metrô de Moscou foram retirados e 17 foram hospitalizados nesta quarta-feira, depois de um incêndio que, segundo testemunhas, foi uma experiência "infernal".

Segundo pessoas que estavam na estação Okhotny Riad, perto do Kremlin, o acidente aparentemente ocorreu devido a um curto-circuito em um cabo, às 08H30 do horário local (04H30 GMT).

"O incêndio foi controlado às 09H04. Quase 4.500 pessoas foram retiradas do local", informou à AFP o porta-voz do ministério russo de Situações de Emergência, Viktor Biriukov.

"Um cabo pegou fogo" no túnel, informou Biriukov, alertando que "ainda é cedo para definir as causas do incêndio".

Mais de 40 pessoas receberam atendimento médico e 17 foram hospitalizadas por intoxicação por monóxido de carbono.

Trezentos bombeiros foram mobilizados para combater o incêndio. Cinco caminhões de bombeiros e várias ambulâncias ainda cercavam a estação perto do teatro Bolshoi, duas horas depois do acidente.

Um vídeo gravado por uma testemunha, Alexei Surkov, disponível no site do jornal russo Moskovski Komsomolets (http://tv.mk.ru/video/4838-pozhar-v-metro-video-ochevidtsa.html), mostra passageiros no interior de um vagão cobrindo o rosto com panos, enquanto se ouve o choro de uma criança.

Duas testemunhas, Dmitri Yuchmanov e Vasili Topkin, presos em um vagão no momento do incêndio, contaram à rádio Eco de Moscou que os próprios funcionários do metrô pareciam não entender o que ocorria, o que gerou pânico entre os passageiros e empurrões em outras estações da mesma linha.

O acidente também teve repercussão na rede social Twitter.

"O condutor tinha senso se humor. Depois de 30 minutos parados, ele disse: 'Não se preocupem, vamos sair rapidamente... na melhor das hipóteses'", escreve @Lancaster Irina em sua página.

"Empurrões em várias linhas. Lutei para escapar dessa armadilha", escreveu, por sua vez, @syrzhik.

"Os trens já não funcionam e cheiram muito mal. É horroroso", compartilhou @karina.

"O que acontece agora demonstra que o metrô funciona no limite de suas capacidades. Uma pequena falha e o inferno se expande a todas as partes", opina @batsueva.

Esta situação teve consequências nos outros transportes públicos do centro da capital, já que os ônibus e os outros meios de condução ficaram cheios. Milhares de pessoas precisaram caminhar por grandes avenidas para chegar ao trabalho.

"A fumaça subterrânea parou Moscou", diz a manchete do site de notícias gazeta.ru.

O metrô de Moscou já foi alvo de um duplo atentado em 2010, que causou a morte de 40 pessoas.

Inaugurado em 1935 no governo Stálin, o metrô de Moscou - que tem algumas estações consideradas verdadeiras obras arquitetônicas - tem, segundo seus administradores, um dos maiores fluxos de passageiros do mundo, com uma média de mais de sete milhões de passageiros nos dias úteis.

A Índia pediu a provedores de Internet locais para bloquearem determinados sites e restringiu usuários de enviar SMSs em série (mais de cinco mensagens de uma vez só) por duas semanas após ameaças terem causado pânico por todo o país, anunciaram fontes oficiais.

Cerca de 156 sites foram bloqueados por provedores de Internet por instrução do governo indiano no final de semana, em linha com suas regras de licença, afirmou o presidente de Associação dos Provedores de Internet da Índia, Rajesh Chharia, nesta segunda, 20/8.

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Um grande número de pessoas do nordeste da Índia, trabalhando em Bangalore e outras cidades, foi para casa depois de terem recebido mensagens SMS e ameaças online de supostas retaliações mulçumanas após casos de violência entre mulçumanos e comunidades indianas no estado de Assam.

Algumas pessoas também foram acusadas pela polícia por supostamente usar mensagens SMS e conteúdo online contendo imagens modificadas para incitar mulçumanos.

A polícia em Bangalore prendeu uma pessoa cuidando de uma loja onde os consumidores podem comprar crédito pré-pago para aparelhos móveis. Ela teria obtido os números de telefone das pessoas que foram à sua loja comprar mais crédito para conversas e enviou SMSs para esses números.

O Ministério de Comunicações e TI (Tecnologia da Informação) da Índia notificou todos os “intermediários”, que incluiriam sites de redes sociais e compartilhamento de vídeos como Facebook e Youtube, para tomar ações necessárias para desabilitar qualquer “conteúdo odioso e inflamatório” hospedado em suas páginas.

O ministério afirmou que grande parte desse tipo de conteúdo tinha como foco as pessoas moradoras da área nordeste do país. Publicar e hospedar esse material é uma ofensa, afirmou.

O conteúdo com a intenção de incitar violência é proibido no YouTube, e o Google age rapidamente para retirar tais vídeos marcados pelos usuários, afirmou a gigante de buscas em uma declaração.

O ministro indiano Sushil Kumar Shinde afirmou em uma declaração que os sites de redes sociais estão sendo mal usados por “elementos baseados no Paquistão”para circular imagens e histórias falsas que buscam provocar sentimentos populares na Índia, de acordo com o órgão indiano Press Information Bureau. Ele buscou a cooperação do Paquistão para verificar e neutralizar tais elementos. Índia e Paquistão possuem uma disputa antiga pela região da Caxemira.

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