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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) encaminhou, nessa segunda-feira (2), o pedido de novas diligências para tentar esclarecer a morte do boxeador Arturo Gatti. A promotora de Justiça, Paula Catherine Ismail, fez a solicitação após a análise do Relatório Consultivo, elaborado por profissionais americanos e canadenses a pedido da família do boxeador. No documento, o MPPE pede o esclarecimento por parte do Instituto de Criminalística (IC) a respeito da análise da tração e resistência da alça de uma bolsa, que teoricamente, serviu para o enforcamento da vítima.

A promotora de Justiça encontrou contradições nos laudos do IC, que em um determinado local afirmam que o material se rompeu com cinco segundos, após pressão de 35kg. Já na conclusão do mesmo laudo, os peritos afirmam que o material teria aguentado o peso do boxeador (aproximadamente 70kg) por pelo menos três horas antes do rompimento da costura.

Outro pedido é que seja explicado acerca da descontinuidade do sulco ascendente do lado direito do pescoço da vítima, em torno de 3cm, fato também questionado pelo Assistente de Acusação. “Por outras palavras, a espécie de sulco encontrada no corpo encontra-se incluída entre as características de asfixia por enforcamento?”, questiona a promotora de Justiça no documento.

Os pedidos feitos pelo MPPE ainda incluem que seja oficializado o Instituto Médico Legal (IML) a fim de informar sobre a existência de sangue do atleta Arturo Gatti, para que possa ser realizado o Teste de Alcoolemia. Além disso, Paula Ismail reitera a requisição, formulada anteriormente e deferida pela Justiça, que consiste na remessa de material apreendido, como faca-serra e toalhas, ao IC, para que sejam periciados e aferida a procedência do sangue contido nos objetos.

CASO - O atleta canadense Arturo Gatti foi encontrado morto pela esposa Amanda Karine, no dia 11 de julho de 2009, em um hotel na praia de Porto de Galinhas. 

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