Tópicos | Paula Picarelli

Paula Picarelli, atriz que viveu a personagem Rafaela, em ‘Mulheres Apaixonadas’, está lançando a segunda edição de seu livro, ‘Seita - O dia em que entrei para um culto religioso’. Nele, a artista conta sua experiência de oito anos em uma seita religiosa.

Para reeditar o livro, Paula precisou reler a obra e contou, em entrevista ao jornal O Globo, como foi a experiência. “Assim que eu abri o livro para fazer a revisão, toda a sensação voltou. Por um lado, é muito difícil entrar em contato com esse caso, mas por outro é muito divertido também, porque foi tanta maluquice. É um misto de emoções”, disse.

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A atriz também disse que o livro acabou ajudando algumas pessoas a não entrarem em ‘furadas’ como aconteceu com ela. “Já teve gente que me escreveu dizendo que, por conta do livro, conseguiu reconhecer as armadilhas antes de entrar numa seita. Isso me alegra, porque eu fui longe demais. Eu sempre tive o perfil CDF e, quando acreditei que aquilo era verdade, fui muito fundo na experiência. Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto".

A atriz Paula Picarelli falou sobre os bastidores de Mulheres Apaixonadas, novela exibida pela TV Globo em 2003. A intérprete de Clara, que fez par romântico com Rafaela, papel de Alinne Moraes, revelou que gravou a trama sob efeito de um chá alucinógeno utilizado em rituais espirituais.

"Entro no boxe e abro a garrafa com ayahuasca que Alma tinha me dado. Tomo uma colher. Tome somente uma colher, sua voz ecoa na minha cabeça, como um flashback de novela mexicana. Tomo mais uma, e mais outra. Quarenta minutos depois, ouço meu nome, me chamam para a gravação. Estou completamente pegada e penso, agora como a narração de um filme de terror trash: Estou em transe e vou passar mal em rede nacional", disse Paula no Instagram.

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Na legenda, a atriz explicou que vivia uma paranoia durante a produção da novela e adotou rituais religiosos para enfrentar o medo.

Em 2003, enquanto gravava a novela Mulheres Apaixonadas, eu estava imersa num culto religioso. Todos os dias, ao acordar de manhã até me deitar, tudo o que eu pensava e sentia era medo. O mundo oculto que eu acreditava existir me assustava, perseguia, atacava, e eu passava a maior parte do meu tempo tentando me proteger, enviando anjos, segurando cristais, uma infinidade de práticas e comandos mentais. A novela foi o ápice dessa paranoia. Eu vejo hoje esse medo no meu corpo quando me assisto nas cenas da novela, contou.

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