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O Classificação Livre desta semana traz uma matéria sobre a pré-estreia do filme “País do Desejo”, do diretor Paulo Caldas. O lançamento aconteceu na última semana, no Cinema São Luiz, no Recife, e contou com a presença de parte do elenco. O ator Fábio Assunção, protagonista do longa, conversou com a equipe do programa sobre o seu papel no filme.

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No Classificação Livre você também confere uma matéria sobre a primeira edição do Global Village, organizado pela Aiesec, ONG que promove intercâmbios entre universitários. A feira reuniu elementos culturais de países como Alemanha, Peru, Argentina e Colômbia.

O programa ainda traz os trailers dos filmes “Os Miseráveis” e “O Lado Bom da Vida”, que estreiam nos cinemas na próxima sexta-feira (1º), as principais notícias do mundo audiovisual e a agenda cultural do fim de semana.

Produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, o Classificação Livre é apresentado por Binho Aguirre e Ingrid Resgala. Você confere um novo programa toda quarta-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

O ator Fábio Assunção veio ao Recife nesta quinta (24) para a pré-estreia do filme País do Desejo, do qual é protagonista. O longa-metragem foi dirigido pelo pernambucano Paulo Caldas, que também compareceu à sessão. A primeira exibição pública de País do Desejo em Pernambuco aconteceu no Cine São Luiz.

Outros atores, como Germano Haiut e Laís Vieira, também estiveram presentes. Confira a galeria de imagens.

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É sempre interessante observar a forma como os filmes Pernambucanos tem se apresentando enquanto longas metragem. País do Desejo tem uma história baseada em acontecimentos reais, mas tenta avançar a história por uma abordagem insólita. O eixo central envolve os dramas de José(Fábio Assunção), um padre da vila fictícia de Pasárgada, e a pianista Roberta (Maria Padilha). O padre lida com o drama de defender um aborto em uma menina de 12 anos que estaria grávida de gêmeos devido a um estupro nos canaviais da cidade, algo que gera conflito com seu Arcebispo (o ator portugues Nicolau Breyner). Já Roberta tem uma degradação renal avançada e uma rejeição prévia a transplantes que lhes dão pouco tempo de vida, e quando ela passa mal numa apresentação de Debussy, suas vidas se entrelaçam.

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O que parece sem uma trama típica de noveleta das oito se torna algo mais complicado com os outros personagens de circulam ao redor do padre. Germano Haiut é o patriarca da família, cheio de sabedorias e ditames interessantes que irritam seus filhos, apesar de sua esposa estar em coma há tempos. A nova enfermeira que consegue para cuidar da esposa é uma japonesa (Juliana Katemani) que aparentemente foi contratada também para ser o fetiche sexual da casa, a julgar pelos olhares de César (Gabriel Braga Nunes) médico que é irmão de José. Infelizmente, meio que fica por isso mesmo.

A trama que envolve o padre José é interessante, também pela inclusão de dados reais, como a excomunhão pela igreja da menina que aborta, sua mãe e os médicos que realizaram os procedimentos, mas acaba ficando somente aí. O filme é fotografado e montado com competência, inclusive com interessantes construções de entradas e saídas de cenas usando corredores, mas só. O que poderia ser um excelente debate fílmico entre ciência, religião e descrença se torna só mais uma má exploração destes temas para o avanço de uma trama previsível. O que poderia ser uma história marcada  por situações insólitas e quase personagens Rodrigueanas acaba tendo diálogos num nível quase filme-surreal, mas ainda assim comportado demais. Os personagens secundários em particular são os que mais sofrem, já que suas funções na história beiram o desperdício, mas os atores principais também poderiam ser mais guiados por Caldas para oferecem material melhor. Acabamos sempre pensando o que País do Desejo poderia ter sido no lugar do que ele é. É difícil reconhecer o autor de Baile Perfumado nesta produção, uma vez que lhe falta o arrojo que vimos em sua produção Baile Perfumado.

 

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O jornalista e crítico literário Cristiano Ramos entrevista, no Nota PE desta semana, o escritor pernambucano Paulo Caldas. Formado em economia e jornalismo, Caldas publicou dezenas de livros, alguns deles adotados em escolas. Na conversa, o escritor conta como descobriu suas habilidades para a escrita e o desenho.

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Ainda durante o bate-papo, Paulo Caldas fala sobre sua experiência nos jornais independentes. O primeiro foi “Plantão”, formado por seus amigos da rua com notícias do próprio bairro. “A gente publicava a verdade e saia correndo”, brinca. De acordo com o escritor, seu sonho era ser um jogador de futebol, mas foi na literatura que ele encantou e encanta as crianças em seus livros infanto-juvenis. As ideias surgiam por meio de histórias que ele contava para os próprios filhos.

Em seus livros são abordadas algumas temáticas como aventura, racismo, sexualismo e preconceito. Paulo Caldas completou 30 anos de carreira e recentemente lançou o romance “Porto dos Amantes”.

O Nota PE é exibido toda quinta-feira, no portal LeiaJa.com, numa parceria entre Blog Nota PE e o portal.

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