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O ano de 2021 vai ficar marcado pela perda de grandes nomes da música, TV e cinema brasileiros, entre outros. Artistas que sempre trouxeram alegria para o país e que, este ano, deixaram a vida para entrar na história. Relembre alguns dos nomes que partiram em 2021 e deixaram o Brasil cheio de saudades. 

Marília Mendonça

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A cantora morreu no dia 5 de novembro, vítima de um acidente aéreo. Ela estava a caminho de Minas Gerais para realizar shows. A Rainha da Sofrência tinha 26 anos e deixou um filho, o pequeno Léo, de apenas dois. 

Paulo José

Um dos maiores nomes do teatro, da TV e do cinema brasileiros, o ator lutava há mais de 20 anos contra o mal de Parkinson e faleceu no dia 11 de agosto deste ano. 

MC Kevin

O funkeiro morreu no dia 16 de maio, aos 23 anos, após cair do quinto  andar de um hotel no Rio de Janeiro. Kevin chegou a ser socorrido pelos bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos

Paulo Gustavo

O humorista perdeu a luta contra a Covid-19 após passar quase dois meses internado em um hospital. Paulo Gustavo morreu no dia 4 de maio, aos 42 anos. 

Tarcísio Meira

Grande nome da teledramaturgia brasileira, Tarcísio Meira não resistiu às complicações da Covid-19. O ator morreu no dia 12 de agosto, aos 85 anos.

Luis Gustavo

O ator lutava contra um câncer no intestino e faleceu no dia 19 de setembro. Ele tinha 87 anos. 

Orlando Drummond

O saudoso Seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo, morreu no dia 27 de junho, aos 101 anos. A causa da morte do ator e dublador não foi divulgada.

Eva Wilma

Vítima de um câncer no ovário, a atriz morreu no dia 15 de maio. Eva estava com 87 anos. 

João Acaiabe

O eterno Tio Barnabé do Sìtio do Picapau Amarelo, da TV Globo, faleceu no dia 31 de março, aos 76 anos. Ele foi mais uma vítima da Covid-19. 

Genival Lacerda

Um dos grandes nomes do forró deixou o país mais triste com sua partida no dia 7 de janeiro. Genival também foi vítima da Covid-19. 

Caike Luna

O ator e humorista lutava contra um câncer desde 2020 e perdeu a batalha no dia 3 de outubro. Ele tinha 42 anos. 

Agnaldo Timóteo

O cantor morreu, vítima de complicações causadas pela Covid-19, no dia 3 de abril. Ele tinha 84 anos. 

Léo Rosa

O ator morreu aos 37 anos, no dia 9 de março, após lutar contra um câncer.

Sérgio Mamberti

Sérgio Mamberti faleceu, no dia 3 de setembro, após um choque séptico. Ele tinha 82 anos. 

Mila Moreira

A atriz Mila Moreira morreu no dia 6 de dezembro, após  sofrer uma parada cardíaca proveniente de uma gastroenterite. Ele estava com 75 anos.


 

Com o objetivo de homenagear os atores Tarcísio Meira e Paulo José, falecidos há alguns dias, a rede Globo disponibilizou em sua plataforma de streaming, o Globoplay, a minissérie “O Tempo e o Vento”

Dirigida por Paulo e protagonizada por Tarcísio, a trama foi originalmente ao ar no ano de 1985. Além dos saudosos artistas, o elenco conta ainda com as atuações de Gloria Pires, Lima Duarte, Tonico Pereira e outras estrelas da época.

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O Tempo e o Vento é baseada na saga escrita por Érico Veríssimo, chamada O Continente, e se passa no Rio Grande do Sul (RS).

Nesta quinta-feira (12), Bel Kutner fez uma publicação emocionante no Instagram. A atriz, que atualmente pode ser vista na novela 'Nos Tempos do Imperador', prestou sua última homenagem ao pai, Paulo José. Ela compartilhou com os seguidores da rede social um vídeo do ator, seguido de um texto exaltando sua história.

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"Muitos bilhetes de amor, cartas e vale-compras para os aniversários: 'vamos às compras segunda?' (nunca íamos, para quê?) e pela casa colava suas rimas: 'Na Inglaterra até mesmo a rainha, durante o banho, lava sua calcinha', 'sujou, lavou!' Entre outras pérolas da educação subliminar", escreveu ela.

E finalizou: "Mas o mais lindo era entrar no seu apartamento, que era de nós todos, filhos, amigos, amigos dos filhos, amigos dos amigos e ler ao lado da porta em letras grandes escritas por ele na parede de fundo azul índigo: 'Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão'", finalizou. Os atores Selton Mello, Catarina Abdalla, Alice Wegmann, Gabriel Braga Nunes, Luis Miranda, Letícia Sabatella, Malu Valle e Alexandre Nero deixaram comentários carinhosos para Bel.

Paulo José morreu nessa quarta-feira (11), aos 84 anos, devido a complicações de uma pneumonia. Ele estava internado há 20 dias no Rio de Janeiro. No currículo, o ator colecionava trabalhos nas novelas 'Gabriela', 'Tieta', 'Vamp', 'O Mapa da Mina', 'Olho no Olho', 'Explode Coração', 'Por Amor', 'Era Uma Vez...' e 'Caminho das Índias'. O último trabalho de Paulo José na Globo foi em 2014, na trama 'Em Família', de Manoel Carlos.

Morreu nesta quarta-feira (11), aos 84 anos, o ator Paulo José. Ele estava internado há 20 dias no Rio de Janeiro e faleceu em decorrência de uma pneumonia. Na década de 1990, Paulo recebeu o diagnóstico de Parkinson. Ele deixa quatro filhos: Ana, Bel e Clara Kutner, de seu relacionamento com a atriz Dina Sfat, e Paulo Henrique Caruso, fruto do casamento com a atual esposa.

Assim que a notícia veio à tona, famosos usaram as redes sociais para homenagear o ator. Dadá Coelho publicou no Instagram para exaltar o legado deixado por Paulo. "O Brasil perde um dos grandes. Meu grande amor Paulo José nos deixou. A morte é um instantâneo. Uma hora se está, outra não se está mais. Que sorte a minha fazer a escola da terra com você, meu amigo", escreveu ela.

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E continuou: "Obrigada por ter nascido, homem gentil. Deus te abençoe por tanta sabedoria e bondade. Te amo. Eternamente. Tua Dercy". Em maio deste ano, Paulo José surgiu em um clique raro ao lado das três filhas. Bel Kutner legendou no registro divulgado: "Uma tarde de amor. Adolescentes não se deixam fotografar". Paulo José demonstrou sua admiração pela arte ainda na infância.

Na década de 1960, ele fez sua primeira peça teatral. Ele estreou como ator da Globo em 1969, na novela 'Véu de Noiva'. Ao longo de sua trajetória na teledramaturgia, Paulo José brilhou em grandes obras como 'Gabriela', 'Tieta', 'Vamp', 'O Mapa da Mina', 'Olho no Olho', 'Explode Coração', 'Por Amor', 'Era Uma Vez...' e 'Caminho das Índias'. O último trabalho dele na emissora foi em 2014, na novela 'Em Família'.

Longe da televisão desde 2014, quando fez parte do elenco da novela Em Família, Paulo José surgiu em um clique raro ao lado das filhas. A atriz Bel Kutner compartilhou no seu perfil do Instagram uma foto com o pai e com as duas irmãs, Ana e Clara Kutner. "Uma tarde de amor. Adolescentes não se deixam fotografar", legendou Bel.

A postagem dela recebeu comentários de grandes astros da dramaturgia como Selton Mello, Beth Goulart, Thiago Fragoso, Fabiana Karla, Marcelo Serrado, Cissa Guimarães, Virginia Cavendish, Debora Bloch e Rosane Gofman. "Ah, que poder de afeto, amor, inteligência, tudo junto!!!! Amo vocês, família!!! Viva Paulo José!!! Único!!!!", escreveu Drica Moraes.

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Paulo José, que foi casado com a atriz Dina Sfat, recebeu na década de 1990 o diagnóstico de Parkinson. No currículo, ele coleciona trabalhos em filmes e produções teatrais, além de ter sido um nome forte nos folhetins da Globo. O ator de 84 anos eternizou personagens nas tramas Tieta, Vamp, Explode Coração e Por Amor.

Há coisa de alguns meses, o autor Manoel Carlos perguntou a Paulo José se ele poderia usá-lo em sua próxima novela das 9 na Globo, Em Família, para colocar em cena uma delicada reflexão sobre o Mal de Parkinson. "Sim", respondeu, solícito, o ator e diretor que vem convivendo com a doença nos últimos 20 de seus 76 anos.

Passos curtos, voz de timbre baixinho - mas não tímida -, Paulo encontra a reportagem na sala de estar de sua casa e logo vai explicando que sua eloquência não está nos melhores dias. Conta que acabou de fazer um relaxamento e isso não conspira a favor da voz, mas surpreende quando brinca que deveria dar entrevista cantando, e de fato canta, escancarando uma voz que parecia oculta.

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Também avisa, de início, que não gosta de dar entrevistas. Fica tenso, o que não acontece quando recita seus poemas, quando canta ou interpreta um texto decorado. Mesmo assim, concordou em nos receber em seu paraíso, no alto da Gávea, onde vive cercado de livros - muitos livros -, cachorros, gatos e pelo menos dez pessoas que circulam por ali diariamente, entre os filhos, a mulher Kika Lopes e alguns poucos amigos.

Há ainda os terapeutas, que se encarregam de uma rigorosa agenda de atividades. Faz fisioterapia duas vezes ao dia, tem aulas de voz três vezes na semana, toca piano para exercitar os dedos, nada, faz fonoaudiologia às quintas e terapia corporal às terças. "E tomo remédios, muitos, cinco vezes ao dia", conta.

Depois das aulas de canto, grava poemas num estúdio que mantém em casa, o que vai render um audiobook. Fala que tem se dedicado muito a escrever. Como sempre lhe perguntam como lida com a doença, resolveu escrever um depoimento em primeira pessoa, relatando altos e baixos vividos nesses 20 anos. "Isso tudo faz parte da minha luta diária para manter o Parkinson como um coadjuvante - um coadjuvante de peso -, mas nunca um protagonista."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Caixa Cultural recebe nesta quarta (5) a emblemática peça do período da ditadura no Brasil, Murro em Ponta de Faca. O espetáculo, que fica em cartaz até o dia 8 de junho, conta a história de um grupo de exilados brasileiros, nos anos 70, em sua trajetória pelo Chile, Argentina e França. Além da peça, haverá uma Oficina de Iniciação Teatral e uma aula aberta de iluminação. 

Trinta anos depois da primeira montagem, a nova versão de Murro em Ponta de Faca também dirigida por Paulo José traz uma forte carga emocional, ainda mais intensa que a primeira. A versão de 1978 foi encenada pela companhia de Othon Bastos e tinha no elenco nomes como Renato Borghi, Francisco Milani e Marta Overbeck, cenários e figurinos eram de Gianni Ratto e trilha sonora de Chico Buarque. Na atual montagem a iluminação é de Beto Bruel, o cenário de Ruy Almeida, a direção sonora do londrinense, Daniel Belquer e figurino da mineira Rô Nascimento.  

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Serviço

Espetáculo Murro em Ponta de Faca

Quarta (5), Quinta (6), Sexta (7) e Sábado (8) l 20h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

 

Oficina de Iniciação Teatral

Sábado (8) l 14h às 18h

 

Aula de Iluminação: A Luz na Cena

Sábado (8) l 15h às 19h

Inscrições: murroempontadefacarecife@gmail.com 

O espetáculo Murro em Ponta de Faca, originalmente montado na década de 1970, chega ao Recife para temporada no Caixa Cultural entre os dias 5 e 8 de junho. A peça, que estreou em março no Festival de Curitiba, aporta na capital pernambucana depois de temporadas em algumas cidades do Brasil. O diretor Paulo José foi o responsável pela primeira montagem e retomada do texto neste novo momento.

A ideia de uma remontagem surgiu da produtora e atriz curitibana Nena Inoue. O espetáculo mostra um grupo de amigos exilados no período da ditadura militar brasileira. Escrita por Augusto Boal, a peça busca a valorização da memória nacional por meio dos conteúdos apresentados durante sua apresentação. Além da apresentação teatral, também ocorre uma Oficina de Iniciação Teatral e uma aula aberta de iluminação.

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Serviço

Murro em Ponta de Faca

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife Antigo)

05 a 08 de junho (quarta a sábado) | 20h

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

(81) 3425 1900

Oficina de Iniciação Teatral: 08/06 | 14h às 18h

Aula de Iluminação: A Luz na Cena: 08/06 | 15h às 19h

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