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A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) subiu em setembro para o nível mais alto desde 2013, apesar de uma acentuada queda nos preços da commodity. Esse movimento no valor dos ativos tem levantado questões sobre se o grupo deve reduzir a sua produção de petróleo.

Em seu relatório mensal do mercado de petróleo, a Opep disse que sua produção de petróleo subiu 402 mil barris por dia no mês passado, para o total de 30,47 milhões de barris por dia, citando fontes secundárias. O aumento foi influenciado pela alta na produção no Iraque e na Líbia, que compensou a ligeira diminuição da produção da Arábia Saudita.

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O aumento da produção do grupo acontece em um momento em que os preços do petróleo estão em queda livre, o que poderia levar a uma alteração nas metas de produção do grupo. A Opep deve discutir o assunto em uma reunião semestral em Viena, em 27 de novembro.

A queda recente nos preços que a Opep recebe por seu petróleo está ligada a uma desaceleração global generalizada dos preços do petróleo. Oferta abundante, dados econômicos fracos da Europa e da China, um dólar forte e manutenção sazonal da refinaria ajudaram a colocar pressão sobre o mercado do petróleo nos últimos meses. Mas o problema para os membros da Opep se intensificou diante dos cortes acentuados nos preços oficiais de venda por parte dos produtores do Oriente Médio, disse a Opep.

De acordo com o relatório de sexta-feira, o preço médio que a Opep recebe por seu petróleo caiu 11% de junho a setembro e houve uma queda de 2% no acumulado do ano, em comparação com 2013. O preço do petróleo recuou abaixo de US$ 90 por barril nesta semana e afundou para o menor nível desde dezembro de 2010. Fonte: Dow Jones Newswires.

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