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Um caso estranho tem afetado cachorros do subúrbio de Nova Mumbai, na Índia. Os animais estão perdendo sua coloração original e ganhando a cor azul. Sem que as pessoas os pintem, a mudança da pelagem tem os acometido e, de acordo com a imprensa indiana, não há confirmações sobre a causa, mas pode ter relação com o nível de poluição local. 

Há suspeitas de que esta seja a consequência do despejo de dejetos do polo industrial da região. Esses restos são liberados no Rio Kasadi e, em contato com as águas, os cães acabam por se contaminar. Ao todo, de acordo com o Centro de Proteção Animal, cinco cães já foram identificados com a nova coloração. Diante disso, é constante o pedido de que providências neste sentido dos poluentes sejam tomadas. 

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De acordo com estudos feitos na água do local onde quase mil indústrias são instaladas, foi encontrada alta concentração de cloretos - 13 vezes mais alto - que podem, inclusive, afetar vegetações aquáticas e selvagem, além da vida da população. Os ativistas dos direitos dos animais querem medir as consequências dessa poluição, afinal eles acreditam que, além de cachorros, pássaros e outros animais possam ter sido afetados. 

Um pigmento usado na antiguidade para pintar as paredes das cavernas pelos homens pré-históricos ajudará a blindar uma sonda não tripulada que vai fazer um sobrevoo perto do sol, reportou nesta quarta-feira (12) a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

O fosfato de cálcio preto vem sendo adotado como escudo térmico da Solar Orbiter, uma sonda de monitoramento do sol, com lançamento previsto para 2017, para ajudar a proteger o veículo das temperaturas elevadíssimas a que será exposto durante sua missão. O composto é feito de carvão obtido de ossos queimados, a mesma substância usada 30 mil anos atrás nas pinturas da Caverna Chauvet, no sul da França, acrescentou a ESA.

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A Solar Orbiter vai se aventurar a 42 milhões de quilômetros do Sol, onde as temperaturas podem chegar a 520 graus Celsius. Para sobreviver, a sonda terá que operar atrás de um escudo térmico com múltiplas camadas de titânio, cuja cor deve se manter inalterada durante toda a missão.

Uma mudança nas propriedades "termo-ópticas" do escudo - a forma como reflete ou absorve a radiação solar - poderia cozinhar os delicados equipamentos da sonda. Queimar carvão foi a saída encontrada para evitar este dano, uma vez que sua cor preta é altamente estável, acrescentou a agência.

Em testes, a substância foi exposta a tudo, da luz solar e radiação ultravioleta à prova de aderência, com aplicação e retirada de uma fita adesiva para ver se nada sai do lugar, informou a ESA em um comunicado. O "osso carbonizado" é usado até hoje, na produção de fertilizantes, na purificação do açúcar branco e na filtragem de metais pesados da água.

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