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A Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) anunciou na noite de quarta-feira que a etapa de Pipeline do Circuito Mundial, no Havaí, a primeira da temporada de 2021, será retomada a partir desta quinta. A competição estava suspensa desde a última sexta (11) por conta de casos positivos de Covid-19 na equipe do evento.

Um dos infectados pelo novo coronavírus, o CEO da WSL, Erik Logan, também confirmou que a etapa feminina, interrompida por um ataque de tubarão na praia de Maui, também no Havaí, terá sua sequência em Pipeline. A nova chamada para o início das disputas será feita às 14h desta quinta (de Brasília).

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"A WSL tem o prazer de anunciar que encerramos nossa suspensão do evento Pipe Masters e vamos tentar realizar a competição nos próximos dias com uma previsão promissora", escreveu a entidade em suas redes sociais.

"Estamos ansiosos para concluir os eventos de abertura desta temporada do Tour de Campeonato aqui no Havaí, o berço do surfe, nos próximos dias, e nos comprometemos a estar profundamente vigilantes em relação à saúde pública neste momento extraordinário. Temos campos incríveis este ano para os campeonatos masculino e feminino e mal podemos esperar para testemunhar o que eles farão nesta temporada. Junte-se a mim para continuar colocando a saúde pública e a segurança em primeiro lugar, observando com segurança em casa", escreveu Erik Logan em comunicado oficial.

Até o momento, apenas a primeira fase da etapa masculina foi disputada com a presença de 11 brasileiros. Alex Ribeiro, Adriano de Souza, o Mineirinho, e Peterson Crisanto não tiveram boa atuação e caíram para a repescagem. Avançaram direto à terceira rodada, que antecede as oitavas de final, os campeões mundiais Italo Ferreira e Gabriel Medina, além de Filipe Toledo, Yago Dora, Jadson André, Deivid Silva, Caio Ibelli e Miguel Pupo.

No feminino, a brasileira Tatiana Weston-Webb ainda está na disputa. A expectativa é que a competição das mulheres seja finalizada na sequência do masculino até o próximo domingo, quando encerra a janela da etapa de Pipeline.

O país do futebol será do surfe a partir deste sábado, quando será dada a largada para a etapa de Pipeline, a última do Circuito Mundial de Surfe e que definirá o campeão da temporada. A chamada está prevista para as 16 horas (de Brasília) na praia de Pipeline, no Havaí. Favorito, o brasileiro Gabriel Medina busca o bicampeonato, enquanto que seu amigo Filipe Toledo tentará desbancá-lo. Já o australiano Julian Wilson quer estragar a festa verde e amarela.

O evento é a celebração de uma temporada na qual o Brasil se tornou a principal potência da modalidade - agora olímpica -, deixando para trás nações tradicionais do surfe. Das 10 etapas disputadas até agora, oito foram vencidas por surfistas do País - só Julian Wilson se "intrometeu" nessa competição caseira. Esse bom momento poderá ser coroado até o próximo dia 20, quando termina o prazo para a disputa do Pipe Masters, com mais um título para o Brasil no surfe.

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Com vantagem na liderança do ranking mundial, Medina está mais perto do bicampeonato porque seus adversários precisam, no mínimo, chegar à final em Pipeline, o que nunca é fácil. Wilson já venceu o Pipe Masters justamente no ano que o brasileiro foi campeão mundial, em 2014, e Filipinho tem como melhor resultado um quinto lugar naquele ano. Isso sem contar que Medina costuma ir bem nas perigosas ondas havaianas - grandes e de fundo afiado, com pedras e corais.

Na preparação para Pipeline, Medina fez trabalho físico com seu preparador Allan Menache na praia de Maresias, em São Sebastião (SP), e viajou para o Havaí no fim de novembro. Para manter a concentração, evitou entrevistas e se concentrou na busca do bi. "Quero agradecer à torcida por todo carinho recebido. Estou focado nessa reta final para dar o meu melhor", disse o surfista, que ganhou nos últimos dias um vídeo com mensagens de apoio de grandes ídolos do esporte como Pelé, Neymar, Cesar Cielo, Gustavo Kuerten e Kaká, entre outros.

Se ele já sabe o caminho para levantar o troféu, quem está tentando trilhar essa estrada é Filipinho, que teve uma temporada fabulosa, mas por causa de duas etapas abaixo da média, na França e em Portugal, deixou de estar em melhores condições para brigar pelo título no Havaí. Matematicamente é possível que ganhe, mas o rapaz de Ubatuba (SP) terá de se superar nos tubos em Pipeline. "As chances existem e só vou desistir quando não tiver mais", disse.

Para os primeiros dias da disputa, a previsão de ondas é boa. Como os três candidatos ao título só podem se enfrentar em uma possível semifinal, por causa do chaveamento definido pelo ranking, a tendência é que especialistas nas ondas de Pipeline possam fazer a diferença em suas baterias e, assim, atrapalhar a caminhada dos três que brigam pelo título. Os candidatos a estragar a festa são Kelly Slater, Jeremy Flores, Michel Bourez, Joel Parkinson e alguns locais.

Quem também pode eliminar os mais bem colocados é Italo Ferreira, quarto no ranking mundial e que teve bom ano. Foi o único a vencer três etapas da elite e, por pouco, não está no Havaí brigando pelo caneco. Para ele, quem aparecer em seu caminho terá de surfar muito para avançar e ser campeão.

"A disputa está boa, os três estão muito fortes. O Gabriel é um dos cotados para ser campeão do mundo, até pelo histórico dele em Pipeline, mas o Julian também é uma pessoa que surfa muito bem esse tipo de onda e pode incomodar bastante", disse. "O Filipe, por sua vez, vem embalado. Teve dois resultados ruins agora, mas isso vai dar mais vontade de ir bem no Havaí. Estou ansioso para essa última etapa, torcendo pelos brasileiros. Espero que um deles possa levar essa taça. Desejo sorte e que vença o melhor".

Além do título, está em jogo para muitos atletas a permanência na elite do surfe. Alguns brasileiros estão perto da zona de corte - como Yago Dora, Tomas Hermes e Ian Gouveia - e precisam de resultados para permanecer. Já Peterson Crisanto, Deivid Silva, Jesse Mendes e Jadson André estão garantidos.

John John Florence tinha tudo para coroar seu bicampeonato no Circuito Mundial de Surfe com uma vitória na tradicional etapa de Pipeline, no Havaí, nesta segunda-feira (18) (quase madrugada de terça, no horário de Brasília). Mas, na final da disputa, o surfista local levou uma virada do francês Jeremy Flores, que faturou o troféu da etapa.

Flores bateu John John, que já havia entrado na semifinal como campeão, por 16,23 a 16,16. O francês conquistou a vitória somente em sua última onda, ao pegar belo tubo de direita, surpreendendo o público local, que queria o triunfo absoluto do havaiano. Foi a segunda vez que Flores venceu a etapa de Pipeline - a primeira foi em 2010.

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O surfista francês havia sido o algoz de Gabriel Medina nas quartas de final. A derrota acabara com as chances de título do brasileiro, que também precisava de um tropeço de John John antes da final para chegar ao bicampeonato.

Na semifinal, Flores despachara o norte-americano Kanoa Igarashi por 12,20 a 11,33. No outro duelo desta fase, o brasileiro Ian Gouveia foi derrotado justamente por John John, num equilibrado confronto, por 12,56 a 12,33.

Gouveia havia entrado na disputa em Pipeline com a meta de ir longe para se garantir na elite do surfe mundial em 2018. Para tanto, precisava chegar à final, o que não aconteceu. Assim, vai depender de um convite da organização para competir no Circuito Mundial novamente no próximo ano.

COMEMORAÇÃO - Mesmo com o vice da etapa de Pipeline, John John celebrou e muito o bicampeonato. Diferentemente do ano passado, quando faturou o título com antecedência, desta vez ele festejou a oportunidade de sacramentar a conquista diante de sua torcida, no Havaí. "Vencer em casa era o meu sonho", desabafou o surfista. "Foi uma disputa muito tensa, mas foi incrível", comemorou.

O havaiano tratou de elogiar o desempenho de Medina, que cresceu forte na segunda metade da temporada. "Gabriel estava tão bom lá na água. As últimas baterias foram assustadoras", admitiu John John, que disse ter evoluído bastante neste ano. "Aprendi muito sobre mim mesmo neste ano, diante de toda a pressão [de defender o título]", declarou.

Algoz de Filipe Toledo na quinta fase, o polinésio Michel Bourez surpreendeu na madrugada desta terça-feira (20) e faturou o troféu da tradicional etapa de Pipeline do Circuito Mundial de Surfe. Bourez, que até corria o risco de ser rebaixado para a divisão de acesso da competição, chegou a eliminar o campeão John John Florence até chegar à final, quando superou o norte-americano Kanoa Igarashi por 7,53 a 6,17.

Brasileiro que foi mais longe na disputa da etapa havaiana, Filipinho foi eliminado pelo próprio Bourez na quinta fase, que antecede as quartas de final, por 16,80 a 15,50. A maior parte dos brasileiros saíram da disputa na terceira fase, ainda no domingo. Foi o caso dos campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho. Medina, por sinal, brigava para realizar o sonho de vencer em Pipeline pela primeira vez.

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Depois de despachar Filipinho, que chegou a brigar pelo título na temporada passada, Bourez venceu ninguém menos que o local John John Florence. O surfista havaiano se sagrou campeão mundial pela primeira vez, por antecipação, na etapa passada. Mas, em Pipeline, se despediu nas quartas, ao ser batido pelo rival polinésio por 17,20 a 14,00.

Na semifinal, seu adversário foi o norte-americano Kolohe Andino, a quem venceu por 15,37 a 13,93. Na outra semifinal, Kanoa Igarashi levou a melhor no duelo de americanos contra a lenda Kelly Slater, por 15,50 a 15,00. E, na improvável decisão, Bourez chegou ao título com uma vitória apertada.

O triunfo veio em boa hora para o surfista da Polinésia. Ao vencer a última etapa do ano, ele escapou do rebaixamento e terminou a temporada na sexta colocação geral. Gabriel Medina, o melhor brasileiro no campeonato, ficou em terceiro lugar, após chegar à etapa na vice-liderança.

Ele foi superado pelo sul-africano Jordy Smith, que parou somente nas quartas de final em Pipeline. Entre outros surfistas do Brasil, Filipinho terminou em 10º geral, seguido por Mineirinho, atual campeão, em 11º.

Se não teve nenhum representante na briga pelo título da etapa de Pipeline, o Brasil pode comemorar ao menos a garantir de mais um surfista na divisão de elite na próxima temporada. Ao terminar a etapa em 13º lugar, Miguel Pupo se garantiu entre os 22 primeiros do ranking, assegurando a presença no campeonato de 2017.

Assim, o Brasil terá ao menos nove surfistas na elite no próximo ano: Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano Souza, Ítalo Ferreira, Caio Ibelli, Wiggolly Dantas, Miguel Pupo, Jadson André e Ian Gouveia.

A terceira fase da etapa do Havaí da Liga Mundial de Surfe, em Pipeline, não foi boa para o Brasil. No domingo, sete representantes do País deixaram a disputa, incluindo os campeões mundiais Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho. Filipe Toledo, o Filipinho, foi o único a avançar para a quarta fase.

Campeão mundial em 2015, Mineirinho era um dos favoritos a faturar a etapa no Havaí, mas foi eliminado no domingo. Ele até passou pela repescagem ao vencer o local Bruce Irons, por 14,67 a 11,30, mas não resistiu ao norte-americano Nat Young na sequência, caindo por 8 a 3,34.

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Situação semelhante viveu Medina. Campeão mundial em 2014, o brasileiro se classificou de forma direta para a terceira fase, mas não fez frente ao australiano Ryan Callinan, caindo por 15,34 a 11,43.

O domingo, aliás, foi decisivo para o futuro do Brasil na disputa no Havaí. Além de Medina e Mineirinho, Wiggolly Dantas, Ítalo Ferreira, Miguel Pupo, Jadson André e Caio Ibelli, sendo os dois últimos ainda na repescagem, perderam e foram eliminados.

O único a avançar para a quarta fase foi Filipinho. Para isso, no entanto, ele precisou eliminar o compatriota Wiggolly Dantas, que havia vencido o australiano Davey Cathels na repescagem. Sem maiores dificuldades, Filipinho derrotou o colega por 10,44 a 4,13.

O Brasil ainda possui um competidor na terceira fase, que deverá ser retomada nesta tarde de segunda-feira (horário de Brasília) no Havaí. Alex Ribeiro terá pela frente o sul-africano Jordy Smith. Se vencer, ele entrará na bateria com os norte-americanos Kanoa Igarashi e Kelly Slater na quarta fase. Já Filipinho encarará o norte-americano Kolohe Andino e o francês Jeremy Flores.

O Brasil terminou 2015 como "campeão de tudo" no surfe. Adriano de Souza, o Mineirinho, conquistou o título mundial e o Pipe Masters, tradicional etapa vencida pela primeira vez por um brasileiro. Já Gabriel Medina levou a Tríplice Coroa Havaiana. Sem contar que Caio Ibelli foi campeão do WQS, a divisão de acesso ao Circuito Mundial.

"O Brasil está bem. Ano passado fui campeão mundial, esse ano o Adriano, teremos dez atletas na elite no próximo ano e espero que tenha uma evolução. É muito bom ver o esporte crescendo no meu país. Fico feliz de fazer parte de tudo isso e de ter sido o primeiro campeão mundial e que fez todo mundo a acreditar nos seus sonhos", afirmou Medina.

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Os dez surfistas citados pelo campeão mundial de 2014 são o próprio Medina, Mineirinho, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Wiggolly Dantas, Jadson André, Miguel Pupo, Caio Ibelli, Alejo Muniz e Alex Ribeiro. Para completar, os três primeiros ficaram entre os quatro mais bem colocados do Circuito e Italo, sétimo do ranking, foi o estreante do ano.

Para Mineirinho, muita coisa boa deve vir nos próximos anos. "A fase dos brasileiros é muito boa. Eu me sinto muito feliz por ter ajudado neste caminho. O Gabriel foi campeão mundial no ano passado, agora fui eu. Podemos ter outros no futuro. O importante é trabalhar sério, se dedicar e acreditar", concluiu o campeão mundial.

O Brasil tem um novo ídolo esportivo: o surfista Gabriel Medina, que conquistou nesta sexta-feira o título mundial em Pipeline, no Havaí, diante de adversários experientes e campeões como o norte-americano Kelly Slater e o australiano Mick Fanning. É a primeira vez na história que o País garante um troféu na elite deste esporte. Outros brasileiros já brilharam na modalidade, mas nunca haviam chegado tão longe quanto o garoto de Maresias (praia de São Sebastião, em São Paulo), que nesta segunda faz 21 anos.

A façanha ocorreu no Pipe Masters, a última etapa da temporada, disputada no Havaí. Ele já liderava o ranking mundial com uma boa vantagem sobre seus concorrentes antes do início da disputa em Pipeline e durante a competição mostrou talento para garantir o título mundial ao vencer suas baterias e contar com o tropeço de Mick Fanning na quinta fase da competição - o brasileiro Alejo Muniz eliminou o australiano. "Significa muito para mim poder ser o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe", disse Gabriel Medina.

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Este é o quarto ano dele no Circuito Mundial de Surfe - em 2011, quando estreou, disputou apenas quatro etapas, ganhando duas e chamando a atenção para o seu talento precoce. Logo em sua primeira etapa na elite, em Hossegor, na França, ele venceu com um show de aéreos e mostrou que daria muito trabalho para as feras. Naquele mesmo ano, ainda faturou o Rip Curl Pro Search, em São Francisco. Terminou a temporada na 12.ª posição, mesmo não tendo participado de nem metade das etapas.

No ano seguinte provou que aqueles que apostavam nele estavam certos e terminou na sétima posição, ficando em segundo lugar em duas etapas e mostrando uma consistência. Em 2013, prejudicado por lesões, ficou em 14.º lugar, com apenas dois bons resultados - um segundo lugar e um terceiro. Mas ver de perto o título do amigo e conselheiro Mick Fanning deu um grande estímulo para que ele pudesse brilhar na temporada seguinte.

Só que ainda no Havaí, no final de 2013, o brasileiro se machucou em um treino livre depois do Pipe Masters. "Quebrei a perna dias depois do campeonato, em um aéreo bobo. Também não tinha dormido direito na noite anterior, estava me sentindo meio cansado, e já era meio estresse de competição. Rompi três ligamentos e minhas férias foram com gesso", relembrou.

AMADURECIMENTO - A partir daí, iniciou a sua recuperação e reforçou os treinamentos funcionais com o preparador Allan Menache. Na primeira etapa do ano, em Gold Coast, na Austrália, venceu e chamou a atenção por ser o primeiro "goofy" (que surfa com o pé direito na frente) após dez anos a ganhar lá. Depois venceu em Fiji e no Taiti, nos temidos tubos de Teahupoo, diante do maior especialista naquele tipo de onda: Kelly Slater.

"As etapas que eu ganhei este ano mostram meu amadurecimento. Eram ondas com tamanho grande. Em Snapper Rocks (Austrália) estava competindo com os melhores regulares, aqueles que surfam para a direita. Depois fui para Fiji, consegui ganhar a etapa que o Kelly dominava, foi muito legal porque era um local em que sempre quis vencer. Depois teve Teahupoo, e todos achavam que o vencedor seria o Kelly ou o John John, mas acabei ficando calmo e obtive a vitória. Essas três conquistas foram especiais e vou lembrar para sempre", disse Gabriel Medina.

Os importantes resultados e o título mundial colocam agora o brasileiro no foco para 2015. Sua popularidade cresce em proporções gigantescas, ele acumula patrocínios (já tem 11) e é cada vez mais um ídolo para os brasileiros. Apesar da fama, garante que não vai mudar. "Apesar dos bons resultados que venho tendo eu nunca mudei, sou o Gabriel de sempre, com os mesmos amigos de quando era pequeno. Trato bem meus pais e irmãos, nada mudou. Minha mãe e meu pai continuam me botando no lugar em casa e sempre fui pés no chão".

A organização do Pipe Masters decidiu adiar a estreia da competição por mais um dia, por causa das condições ruins na praia de Pipeline. As triagens para definir dois dos havaianos que vão cair na chave de Gabriel Medina e Mick Fanning ficaram para terça-feira. A previsão para a semana é de boas ondas para a famosa praia havaiana.

A triagem com 32 surfistas havaianos foi uma forma encontrada pela ASP (Associação dos Surfistas Profissionais) de amenizar a tensão no North Shore, porque em outros anos oito ou até 16 locais entravam diretamente na primeira rodada do Pipe Masters. Agora, com apenas duas vagas - igual a qualquer outra etapa da elite do Circuito Mundial de Surfe -, os havaianos vão tentar um lugar no torneio e disputar US$ 100 mil em premiação.

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A chave de Gabriel Medina terá o australiano Dion Atkinson e mais um havaiano que sair dessa fase qualificatória. Antes, na primeira divulgação da ASP, o rival seria o espanhol Aritz Aranburu, mas houve uma mudança e ele agora vai encarar Mick Fanning. Os dois ainda terão um outro rival vindo das triagens.

Outro que concorre ao título mundial, o norte-americano Kelly Slater, já sabe quais serão seus adversários na primeira rodada: o australiano Adam Melling e o havaiano Dusty Paine, que assumiu o lugar de Taj Burrow, ausente da disputa por lesão. Quem também está fora do Pipe Masters é o brasileiro Adriano de Souza, também contundido. Nesta terça às 7h horário local (15h de Brasília) haverá nova avaliação para saber se o campeonato poderá iniciar.

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