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Durante cerimônia de entrega de 33 retroescavadeiras e 65 motoniveladoras para 85 municípios pernambucanos, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, informou que a presidente Dilma Rousseff (PT) voltará a Pernambuco ainda neste ano. A solenidade de entrega dos equipamentos foi realizada na sede do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no bairro dos Aflitos, no Recife e contou com  a presença de representantes do governo Estadual, deputados, prefeito e senadores.

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No discurso, Vargas informou que a petista deverá lançar uma nova ação voltada para as regiões que sofrem com a seca. “A presidente estará aqui dentro de alguns dias divulgando o Plano Safra Semiárido”, divulgou o ministro, mas não informou a data exata.

O representante do governo Federal aproveitou a agenda em Pernambuco, Estado onde possivelmente Dilma terá o governador Eduardo Campos (PSB) como concorrente nas próximas eleições, para enaltecer a gestão petista. “Nunca se teve tanto investimento hídrico na região”. Ele lamentou a seca vivida no Nordeste, mas frisou as ações da presidente e analisou que a situação não é tão trágica como cantava Luiz Gonzaga em suas músicas, ou Graciliano Ramos em seus textos. “Isso se deve a um conjunto de políticas públicas dos governos federal, estadual e municipal”, reconheceu.

Pepe Vargas frisou a ‘prioridade’ dada pelo governo Federal na Região Nordeste e mandou discretamente um recado para os demais partidos em prol de uma parceria com a chefe do executivo nacional. “O povo quer prefeitos, governadores e a presidente todos trabalhando juntos e Dilma também quer isso, independente de partidos”, soltou. 

Ausência – Várias autoridades políticas compareceram ao evento como o senador Humberto Costa (PT), e os deputados federais Pedro Eugênio (PT), Fernando Ferro (PT) e Luciana Santos (PCdoB). Porém, o governador Eduardo Campos, mesmo tendo confirmando presença através de sua agenda pública, não apareceu na solenidade. Para representar o governador esteve presente o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos. 

 

O governo federal publicou, nesta sexta-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU) o conjunto de medidas para a agricultura familiar anunciado, na quinta-feira (6), pela presidente Dilma Rousseff no lançamento do Plano Safra 2013/2014 do setor. O pacote inclui medida provisória, dois decretos e o projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional, em regime de urgência, para a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

O governo destinará R$ 39 bilhões em investimentos para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014, dos quais R$ 21 bilhões ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), principal fonte de crédito de custeio e investimento dos pequenos produtores.

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Durante o anúncio do plano, a presidenta Dilma também assinou projeto de lei para a criação da Anater. Segundo a presidente, o novo órgão terá o objetivo de difundir a tecnologia para pequenos e médios produtores rurais.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que participou da solenidade no Palácio do Planalto, explicou que a Anater terá como atribuições a contratação de assistência técnica e de empresas para verificar a qualidade dos serviços prestados. A Agência também irá qualificar pessoal e transferir tecnologia. Ele ainda disse que o novo órgão atuará de forma integrada com a Embrapa e deverá contar com aproximadamente 130 funcionários e um orçamento, já em 2014, de quase R$ 1,3 bilhão.

O lançamento para a safra 2013/2014 marca os dez anos do plano para a agricultura familiar. Segundo o governo, nesse período, a renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas passassem para a classe média. O segmento é responsável por 84% dos estabelecimentos rurais do País, 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e por empregar 74% da mão de obra no campo.

O governo federal lançou, nesta terça-feira (4), o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14.  O total de recursos para a próxima safra é 18% maior que o liberado na última safra: R$ 136 bilhões, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 38,4 bilhões para os programas de investimento. “Se esses recursos foram usados em todas as áreas previstas, podemos ampliar o investimento. Recursos não vão faltar, porque vemos a agricultura como solução e não como problema”, salientou a presidente Dilma Rousseff, durante a cerimônia de lançamento. A expectativa é de que a próxima safra chegue a 190 milhões de toneladas.

De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, boa parte dos recursos terão taxas de juros controladas, com uma média anual de 5,5%. Mas algumas modalidades terão taxas ainda menores: 3,5% para programas voltados à aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem; de 4,5% ao médio produtor rural; e de 5% para práticas sustentáveis. Também foram reduzidos os juros para capital de giro das cooperativas, de 9% para 6,5% ao ano.

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Para melhorar a logística e infraestrutura do setor, R$ 25 bilhões estarão disponíveis nos próximos cinco anos para a construção de novos armazéns privados, sendo $ 5 bilhões na temporada 2013/14. A taxa de juros será de 3,5%, com prazo de apagamentos de até 15 anos. Além disso, serão investidos mais R$ 500 milhões para modernizar e dobrar a capacidade de armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Outros R$ 6 bilhões serão destinados ao financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas e R$ 400 milhões para a agricultura irrigada.

Também foram disponibilizados R$ 13,2 bilhões pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) para custeio, comercialização e investimento. O limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 800 mil para R$ 1 milhão, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$ 1,6 milhão para R$ 2 milhões. Pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que financia tecnologias que aumentam a produtividade com menor impacto ambiental, o volume de recursos saltou de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões.

Para apoiar a comercialização, o novo PAP terá R$ 5,6 bilhões. Deste total, R$ 2,5 bilhões se destinam à aquisição de produtos e manutenção de estoque e R$ 3,1 bilhões para equalização de preços, de maneira a garantir o preço mínimo ao produtor.

Tecnologia

O governo também anunciou que R$ 120 milhões serão destinados para a ampliação e a modernização dos seis Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros). Esse valor será utilizado ainda para oferecer diagnósticos mais rápidos e ainda mais precisos. Além disso, será criado o Serviço Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. “A criação desse serviço será um marco significativo para o aumento da produção, da produtividade e do bem-estar do produtor brasileiro”, frisou o ministro Antônio Andrade.

O ministro citou ainda o Programa Inovagro, que tem o objetivo de impulsionar a produtividade e a competitividade do agronegócio brasileiro por meio da inovação tecnológica. “O Governo vai destinar R$ 3 bilhões para o agronegócio, sendo R$ 2 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de máquinas e equipamentos e R$ 1 bilhão para que os produtores rurais possam incorporar tecnologias”, afirmou.

“Temos que entender a nossa agricultura na sua complexidade e dar condições para que todas as classes tenham acesso à tecnologia de ponta”, salientou Dilma Rousseff, sobre a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. “Ela está sendo criada para que o Brasil se torne o país com maior volume de exportação no setor de agronegócio”.

Outros planos

A presidente adiantou que nesta quinta-feira (6) será lançado o Plano Safra da Agricultura Familiar. Segundo ela, na próxima semana será a vez do Plano Safra do Semiário. “Nós acreditamos que os planos safras regionais são estratégicos para o país e vamos começar com um plano safra para o Nordeste”.

Setor

A agricultura e a pecuária são responsáveis por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega atualmente cerca de 35 milhões de pessoas. No primeiro trimestre deste ano, o setor cresceu 17% em relação ao mesmo período do ano passado.

O governo deve anunciar, nesta terça-feira (4), um plano de investimentos de R$ 25 bilhões em cinco anos para a construção de silos, com o objetivo de melhorar as condições de armazenamento e auxiliar o escoamento da produção de grãos. As áreas beneficiadas se localizam em regiões onde há maior deficiência na infraestrutura para estocagem da safra. O lançamento coincide com o anúncio do novo Plano de Safra Agrícola e Pecuário 2013/14, que deve somar R$ 136 bilhões.

Uma das novidades é a inclusão de empresas produtoras de cereais entre os beneficiários do programa de incentivo à armazenagem, que antes só contemplava os produtores rurais e suas cooperativas. Os juros serão subvencionados com dinheiro público, o que permitirá a oferta de uma taxa de 3,5% ao ano. Como a inflação está acima desse patamar, na prática serão juros reais negativos.

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O governo pretende que os repasses de recursos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às instituições financeiras incentivem a construção de armazéns que permitam aumentar em 13 milhões de toneladas por ano a capacidade estática de armazenagem do País. O plano prevê a liberação de R$ 5 bilhões de financiamento ao ano, de forma a elevar a capacidade nacional de armazenamento em um total de 65 milhões de toneladas.

O impacto real, porém, não será imediato, já que cada armazém leva, em média, dois anos para ser construído. Se não houver atrasos, os novos silos estarão prontos em sete anos. O governo também avaliou a questão da capacidade dos fabricantes de atender à demanda pela construção de armazéns. Conversou com a indústria e deixou claro que, se os custos subirem e os preços ficarem mais altos por causa da demanda que será criada com o plano, não hesitará em liberar a importação de matérias-primas, incluindo o aço.

Déficit

Hoje, a chamada capacidade estática de armazenagem é de 145 milhões de toneladas, aí incluídos os 96 armazéns públicos e os 265 privados espalhados pelo País. Só que a safra estimada no momento é de 184 milhões de toneladas, o que daria um déficit de armazenamento de grãos de cerca de 39 milhões. O governo federal, com seus 96 armazéns públicos, tem capacidade para guardar apenas 3,2 milhões de toneladas.

A FAO, órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, recomenda que os países tenham 20% a mais de capacidade estática de armazenagem. E essa é a meta do governo federal, embora não deva ser concretizada. Com esse plano de financiamento para construção de silos, a capacidade estática cresceria para 210 milhões de toneladas, considerando que a produção ficasse estagnada em 184 milhões de grãos ao ano. Só que o volume ideal recomendado seria de 220 milhões de toneladas, diante do tamanho da safra.

A ideia do governo é descentralizar a estocagem de alimentos com a transferência para novas regiões e assim facilitar o escoamento de grãos. A prioridade é a nova fronteira agrícola batizada de Matopiba, que representa as iniciais de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Mato Grosso e Paraná, tradicionais produtores de grãos, também apresentam graves problemas de falta de armazéns e receberão financiamentos para a construção de locais, com o objetivo de evitar que os produtos continuem a ficar a céu aberto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que o governo lançará um Plano Safra do Semiárido. "O Brasil tem Plano Safra da agricultura comercial e Plano Safra familiar. Agora, vamos regionalizar o Plano Safra só para o Semiárido nordestino", afirmou. De acordo com Dilma, esse plano é importante para que, quando houver seca, os cidadãos não percam a subsistência e para que não seja necessário importar milho do Sul do País, da Argentina e do Uruguai para alimentar os animais do Nordeste.

Ela afirmou ainda que a administração federal fará estrutura e dará "assistência e dinheiro" para minimizar as dificuldades da seca. "As dívidas também serão equacionadas neste Plano Safra que nós iremos lançar", afirmou. Dilma disse que não hesitará em gastar dinheiro federal, mas afirmou que só por meio de parcerias é que os projetos se tornam viáveis. "Busco parcerias, a mais republicana possível. Não olho partido, time de futebol ou religião", declarou.

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Segundo a presidente, o Brasil passou muito tempo sem obra e sem projeto e só "no final do primeiro período do governo Lula" é que "passamos a investir". "É por isso que fazemos este imenso esforço, pois viemos de uma época que não tinha projetos", afirmou. "O Brasil não repassava dinheiro, não tínhamos obras", reforçou.

Dilma prosseguiu dizendo ainda que o País cresceu e distribuiu renda e que agora o "povo anda de avião". "Há um encantamento do Brasil por essa região", acredita. A presidente está em Natal, onde firmou convênios e participou da cerimônia de entrega de 111 retroescavadeiras e cem motoniveladoras.

Nesta segunda-feira (3), a presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo federal está preparando um Plano Safra específico para o semiárido nordestino. Segundo ela, a proposta inclui soluções para as dívidas dos agricultores.

O projeto atende a reivindicações de lideranças dos produtores rurais. Durante a cerimônia de entrega de máquinas agrícolas da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio Grande do Norte, um grupo de produtores exibia fachas com dizeres como: "Se a dívida dos países africanos foi perdoada, perdoe a dos produtores rurais". De acordo com a presidente, "as dívidas [dos produtores] serão equacionadas".

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Na ocasião, Dilma também reforçou a necessidade de o Nordeste ter uma segurança hídrica para enfrentar períodos de seca sem comprometer o desenvolvimento da região. "Nós consideremos que obras estruturantes são estratégicas para a região. Nós podemos conviver com a seca e temos o poder de escolher como faremos isso", frisou.

Como uma das ações de enfrentamento à estiagem, a presidente anunciou a barragem de Oiticica, que representa investimentos de mais de R$ 300 milhões a serem feitos pelo governo federal. A execução da obra ficará a cargo do governo estadual.  "A população espera por essa obra desde 1950. Se isso tivesse sido feito antes, não veríamos a situação que vemos hoje", salientou Dilma.

Na região, também estão sendo construídas cisternas e poços. Os agricultores também contam com os recursos do Garantia Safra e do Bolsa Estiagem.

Investimento
Nesta segunda, Dilma entregou retroescavadeiras e motoniveladoras a 149 municípios do RN. Os equipamentos serão usados na construção e recuperação de estrada para o escoamento da produção da agricultura familiar.

Ainda durante a solenidade, foi lançado o edital de licitação das obras complementares da duplicação da BR 101/RN, para construção de vias marginais, obra de drenagem e de dois viadutos. Também foram assinados o acordo de cooperação do Programa Brasil Mais Seguro, entre o Ministério da Justiça e o Governo do Estado, e a ordem de serviço para as obras de construção do Museu da Rampa e Memorial do Aviador.

O governo federal também anunciou a liberação de R$ 30 milhões, em recursos do Ministério do Turismo, para a reforma e ampliação do Centro de Convenções de Natal.

"Queremos, entre outras obras, melhorar o acesso a Timbau do Sul, ampliar o Centro de Convenções e realizar as obras do Gancho do Igapó, que é um sistema de viadutos e túneis, que irá ligar o aeroporto de São Gonçalo do Amarante à BR-101", disse, a presidente. O Gancho do Igapó é conhecido por constantes engarrafamentos.

Apoio
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Henrique Alves (PMDB-RN), também esteve presente na cerimônia. Ele usou boa parte do discurso para elogiar a gestão de Dilma Rousseff e, inclusive, pediu aplausos para a presidente.

Estavam presentes ainda os ministros Cesar Borges (Transportes), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), José Eduardo Cardozo (Justiça), Gastão Vieira (Turismo), Helena Chagas (Comunicação Social) e Garibaldi Alves Filho (Previdência Social), entre outros políticos e autoridades.

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Com a iniciativa do vereador do Recife, Alfredo Santana (PRB), a Câmara do Recife concedeu ao ministro da pesca, Marcelo Crivella, a Medalha do Mérito José Mariano, no fim da tarde desta segunda-feira (13). Na ocasião foi apresentado o Plano Safra da Pesca e Aquicultura que destinará R$ 4,1 bilhões para a modernização e fortalecimento da indústria e do comércio pesqueiro. A mesa da casa legislativa foi composta pelo deputado estadual, Ossesio Silva (PRB); o deputado federal, Zacarias de Jesus (PRB); o Secretário municipal de Relações Institucionais, Fred Oliveira; e o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira.

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“O Brasil nasce aqui com Frei Caneca e Tiradentes em Minas Gerais, fico muito emocionado de receber uma homenagem como essa. Aqui em Pernambuco surgiram os primeiros raios de luz da alvorada brasileira. À sua alma, sua cultura, história, vitórias, conquistas. Agradeço este estado por mim e por todos os brasileiros, por ter nos dado Lula que transformou o país,” comentou o ministro.

Já o propositor da homenagem reforçou que Crivella tem dedicado sua vida a cuidar das pessoas de maneira carinhosa. “É uma pessoa que trabalha na intenção de melhorar a qualidade de vida dos outros e beneficiar o próximo com ações que ajudem no desenvolvimento dos pescadores”, contou o vereador. As galerias da Casa Legislativa foram preenchidas por vários pescadores que receberam cesta básicas e um cheque simbólico entregue pelo ministro da pesca.

Uma barco em artesanato produzido pela colônia de pescadores de Abreu e Lima foi dado de presente ao ministro, que destacou as principais ações realizadas pelo ministério no Estado. “Pernambuco com seus 13 mil pescadores produz 20 milhões de quilos de peixes. Isso demonstra o potencial extraordinário do Estado e a presidente Dilma Rousseff vem destinando recursos para melhorar as condições desses trabalhadores. Hoje foi o primeiro passo com 600 mil reais”, comentou o ministro ao falar dos contratos e financiamentos celebrados em todo o Estado.

Serão abertas linhas especiais de crédito com juros baixos, prazo de carências maiores e ampliação dos limites. O plano que tem como público alvo aquicultores familiares e comercias, pescadores artesanais, armadores de pesca, agricultores familiares, a indústria do setor, associações e cooperativas, também conta com o apoio do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social Nacional (BNDES).

O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (4), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013, com um conjunto de ações para fortalecer a produção rural. Entre as novidades apresentadas pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, está a ampliação dos recursos, que devem chegar a R$ 18 bilhões, um crescimento de 400% em relação ao investido em 2002/2003 (R$ 3,9 bilhões). Programas de assistência técnica e aquisição de alimentos, entre outros, devem direcionar outros R$ 4,3 bilhões para os agricultores.

Desse montante de investimento, a proposta é aumentar de R$ 110 mil para R$ 160 mil a renda bruta anual para o acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O crédito para o custeio sobe de R$ 50 mil para R$ 80 mil. As cooperativas terão mais recursos para financiamento, sendo direcionados R$ 30 milhões. As associações terão R$ 1 milhão. Já as agroindústrias familiares contarão com R$ 130 mil.

O ministro anunciou, também, o aumento da cobertura de renda do seguro da agricultura familiar, que passa de R$ 3,5 mil para R$ 7 mil. “Também vamos oferecer, em parceria com o Sebrae, assistência técnica para os agricultores e promover a sustentabilidade, através do manejo sustentável do solo, da água e dos insumos, para reduzir o uso de agrotóxicos na agricultura familiar”, informou Pepe Vargas.

Durante o lançamento, a presidente Dilma Rousseff assumiu o compromisso de criar uma instituição específica para realizar a assistência técnica. “Essa iniciativa é para aumentar a produção de alimentos sustentáveis”, frisou. Para termos um Brasil com gente vivendo com dignidade no campo, é preciso valorizar a agricultura familiar”, destacou. De acordo com MDA, a agricultura familiar é responsável por 74% da mão de obra no campo e representa 38% do PIB Agropecuário.

A presidente adiantou ainda que o governo tem interesse de direcionar compras governamentais para ampliar o mercado para os agricultores familiares, fornecendo alimentos para o consumo em hospitais públicos, restaurantes universitários, sistema prisional e unidades militares.

O governo brasileiro "vai virar o jogo" para reverter o cenário da baixa produção industrial, declarou nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff. Números de maio divulgados na véspera pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acentuam o quadro de retração do setor em 2012.

Em queda há nove meses, o indicador caiu 4,3% em maio frente ao mesmo período do ano passado. Foi o pior resultado desde setembro de 2009, quando a produção encolheu 7,6%. Diante desse cenário, consultorias já começam a revisar para baixo as projeções de crescimento para o PIB deste ano.

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Questionada pela Agência Estado sobre os números do IBGE, após a solenidade de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, a presidente respondeu: "Vamos virar esse jogo". Ela não quis comentar, se o governo pretende divulgar um novo pacote de medidas, como fez na semana passada, com o PAC Equipamentos.

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