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Conduzindo a sessão que coleta o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski, tem advertido, constantemente, os senadores e o público presente no plenário do Senado, como deputados federais, presidentes de partidos e aliados tanto de Dilma quanto do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). 

Em resposta a uma questão de ordem apresentada pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o ministro advertiu aos parlamentares que eles são juízes e não acusadores de Dilma. “Neste momento, ela está defendendo seu mandato, sua honra pessoal e biografia. É natural que nós demos a ela uma amplitude maior de expressão. Os senadores são juízes, não são acusadores”, disse quando Nunes pediu que fosse estabelecido um tempo para as respostas da petista, como acontece para os questionamentos, de cinco minutos.

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O magistrado também ponderou sobre a postura dos parlamentares em troca de injúrias e manifestações acaloradas, como tem acontecido desde a última quinta-feira (25), quando iniciou o julgamento. Além disso, Ricardo Lewandowski ainda repreendeu as manifestações de aplausos e vaias após as respostas da presidente afastada. “Não se manifestem, não aplaudam, isto é um julgamento”, cravou. 

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