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O PPS de Pernambuco exibe seu programa partidário no próximo domingo (18). O esquete apresenta a opinião dos pós-comunistas sobre temas como mobilidade, acessibilidade, diversidade de gêneros, defesa dos animais, turismo e o possível impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Lideranças do partido em cidades da Região Metropolitana protagonizam a inserção. Em formato de mesa redonda, a presidente da sigla em Pernambuco, Débora Albuquerque, João Luiz (PPS de Olinda), Felipe Ferreira Lima (PPS Jovem), Maria do Céu (PPS Diversidade) e Ricardo Cruz (PPS Defesa Animal) participam de um debate com um empresário, uma professora aposentada, um escritor e um garçom.

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Além disso, o PPS também apresenta alguns dos seus candidatos em Jaboatão dos Guararapes, no Recife e em Olinda. Débora Albuquerque será candidata a vereadora em Jaboatão. Em Olinda, o partido lançará como candidato a prefeito o ex-vereador João Luiz, atualmente secretário de Desenvolvimento Urbano de Paulista. Já no Recife, a empresária Maria do Céu, o advogado Felipe Ferreira Lima e o presidente da ONG Socorro Animal, Ricardo Cruz, vão disputar uma vaga na Câmara dos Vereadores. 

A coligação do PPS com o PSB em Pernambuco irá interferir diretamente nas eleições de duas importantes cidades em 2016: Recife e Jaboatão dos Guararapes. Ambas possuem os maiores colégios eleitorais do Estado. Nos dois municípios, os pós-comunistas irão abrir mão de lançar postulantes devido à conjuntura política, no entanto, a decisão não configura, de imediato, um apoio oficial à reeleição do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Segundo a presidente estadual do PPS-PE, Débora Albuquerque, diferente do que vem sendo ventilado no meio político, o partido não anunciou apoio a Geraldo Julio. “O PPS não definiu apoio a ninguém, até porque isso é feito após várias conversas internas no Recife. O que eu disse é que hoje, a única candidatura posta é a do prefeito Geraldo Julio, ou seja, a candidatura do nosso campo político, onde estamos coligados”, explicou em entrevista ao Portal LeiaJá, lembrando que o até as eleições as configurações políticas podem sofrer mudanças. “Para o ano que vem tem muitas águas para rolar, não sou eu, Débora, que resolvo as coisas, mas não vai ter candidatura a prefeito no Recife já que estamos no Campo do PSB”, abdicou.

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Albuquerque reforçou que a decisão de apoio, ou quem sabe, uma neutralidade à reeleição ao prefeito socialista só deverá ser definida em consenso com demais líderes do partido. “O alinhamento não é automático, isso é fruto de muita discussão juntamente com a direção municipal e de pessoas como Vera Lopes e o presidente do PPS no Recife. Estamos em discussão”, completou. 

Questionada sobre as articulações do PPS para outras cidades, a presidente estadual revelou ter retomados os trabalhos políticos, desde que a fusão com o PSB foi cancelada. “A gente retomou depois que o projeto não teve êxito. Estamos fazendo os projetos partidários para trazer lideranças e estamos organizando uma grande reunião com a presença do presidente nacional, Roberto Freire, e diretórios municipais para lançarmos uma campanha de filiação massiva”, contou. 

Apesar de o encontro ainda não ter data marcada, Débora Albuquerque revelou que o partido tem sido bastante procurado por simpatizantes e lideranças políticas. “Estamos sendo muito procurados em todos os municípios, e a gente continua firme e forte trabalhando com esse projeto de oxigenar o partito e trazer pessoas”, pontuou, contabilizando os postulantes que pretende lançar em 2016. “Temos uma meta ambiciosa e estamos trabalhando arduamente para lançarmos cerca de 500 candidatos a vereador e 20 prefeitos em todo o Estado, além disso, o partido já está organizado em 80 municípios”, ressaltou

A presidente estadual do PPS-PE reforçou o desejo de disputar uma vaga à vereadora na cidade de Jaboatão dos Guararapes, cidade onde também não será lançado postulante a prefeito, e reforçou a parceria com o PSB. “Temos que respeitar a conjuntura que a gente tem e ter responsabilidade, mas estamos procurando trabalhar em municípios com muita responsabilidade e daqui para o começo de outubro muitas coisas podem acontecer”, destacou Albuquerque.   

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