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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, com base na Lei de Segurança Nacional, o vereador e presidente da Câmara Municipal de Taquara (RS), Guido Mario Prass Filho (PP), por fazer apologia e incitar a alteração da ordem social e política do país por meio de processos violentos, ilegais e inconstitucionais, através de golpe de Estado militar.

Em maio de 2018, durante sessão na câmara municipal, bradindo status de Presidente da Câmara, em seu discurso, Guido manifestou-se em relação ao tema “golpe militar” com as seguintes palavras: “… Só um golpe militar para mudar essa sacanagem toda. Ninguém tá falando. Não existe intervenção militar. Intervenção militar, ela é comandada pelo presidente. Olha, lá tem que botar gasolina, lá tem que botar isso. O exército assume e termina com tudo isso só com um golpe militar, não vamos enganar o povo. Só golpe militar. E o povo quer golpe militar.”

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Para o procurador da República em Novo Hamburgo (RS) Celso Tres, a gravidade do ato aumenta de intensidade por não ser o autor do discurso qualquer do povo fazendo pregação leviana em conversa sem repercussão e consequência, mas sim uma autoridade constituída pelo estado democrático ao qual deve a defesa, contra quem o próprio exerce atentado, em privilegiado e oficial local de fala, sobre ele pesando grave responsabilidade pelo cargo exercido.

Segundo o procurador, isso ocorre num contexto em que altas autoridades da República estão implicadas na incitação à destituição e cassação, mediante intervenção das Forças Armadas, de membros da Suprema Corte, conforme apregoa o vereador. Cabe lembrar que tal procedimento foi, precisamente, o ocorrido durante o período da ditadura militar quando, por meio de decreto, três Ministros da Suprema Corte foram aposentados compulsoriamente após decisão do Conselho Nacional de Segurança, fato que levou a renúncia, em protesto, de outros dois ministros que acabaram aposentados por decreto no mês seguinte.

Da assessoria do MPF

Sobrou competência ao Palmeiras. Faltou sorte ao Santa. O tricolor poderia ter saído com um resultado melhor da Arena Palmeiras, isso porque pelo futebol mostrado no segundo tempo ficou claro que não havia uma diferença técnica tão grande entre as duas equipes. A postura defensiva do Santa, que já era prevista, estava funcionando. Mas ninguém esperava pela falha grotesca do Paredão Tiago Cardoso e nem um gol de falta aos 47 do primeiro tempo.

A postura ofensiva e aguerrida da etapa final poderia ter surtido mais efeito, se o adversário fosse menos qualificado. Os 2 a 0 da primeira parte acabaram influenciando a tática tricolor, que apesar de colher bons frutos se atirando ao ataque, mas um vacilo deu oportunidade do Palmeiras fazer o terceiro e praticamente decretar a derrota tricolor. 

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De bom, a partida trouxe a esperança de que o Santa pode jogar com mais qualidade e que Daniel Costa pode ser uma boa opção no meio de campo coral. O meia que foi importantíssimo na série B do ano passado, estava sumido. Neste sábado (18), entrou bem e mostrou que pode brigar pela posição. De ruim, o desfalque do volante Uillian Corrêa, expulso, para o jogo contra o Flamengo na próxima quarta (22).

Cumprindo o script

O jogo começou como todos esperavam. Posse de bola do Palmeiras e Santa postado na defesa esperando pela oportunidade de contra atacar. Porém, até os 20 minutos, o time da casa só conseguia chegar com algum perigo em bolas levantadas na área através de faltas. Já o Santa parecia estar com a armadilha pronta para o verdão, mas não conseguia concluir as jogadas com êxito.

Tanto que a primeira chance mais clara foi do Santa. Em rápido contra ataque, Keno fez belo lançamento de três dedos para Arthur. Este dominou já colocando a bola na frente, só que com muita força, o que o deixou sem a condição ideal de finalizar.

O Palmeiras até que chegou aos 18 e 21 explorando erros na saída de bola do Santa, mas Tiago Cardoso só foi exigido aos 27, quando Dudu e Gabriel Jesus armaram boa jogada e o segundo obrigou o goleiro coral a realizar boa defesa. 

Foi aí que o improvável aconteceu: falha feia de Tiago Cardoso. Em uma cobrança de lateral, a bola sobrou limpa e fraca para o goleiro coral só encaixar. Ele apenas tocou na bola, deixando fácil para Dudu fuzilar e e abrir o placar.

Depois o jogo voltou ao ritmo de posse de bola para o Palmeiras e Santa na defesa. Mas veio a segunda 'falta de sorte' coral. Em bola despretenciosa, Néris tenta matar no peito e a bola toca na mão do zagueiro. Na cobrança de falta, ensaiada, Jean bate forte e rasteiro. A bola desvia na zaga coral e entra no canto de Tiago Cardoso.

Outro jogo

Com o placar desfavorável, o Santa voltou com tudo para atacar o Palmeiras. Antes do primeiro minuto, Arthur foi lançado pela direita e cruzou com perigo na área de Fernando Prass. Aos 5, o gol coral. Na tática palmeirense, João Paulo levantou a bola na área. Grafite, em posição duvidosa, subiu e testou no canto do goleiro palmeirense. 

Logo na sequencia, o Santa roubou a bola na saída do Palmeiras e Keno invadiu a área e bateu no canto esquerdo de Prass. A bola passou perto da trave. 

Assustado com a pressão tricolor, o Palmeiras partiu para cima para tentar definir o jogo. E conseguiu. Em um vacilo da zaga do Santa, Gabriel Jesus entrou em velocidade pela direita e cruzou rasteiro na pequena área. A bola passou por Tiago Cardoso e por toda a zaga coral até chegar em Dudu, que entrou de carrinho e fez o terceiro gol palmeirense.

Mas o Santa do segundo tempo era diferente. Não se intimidou com a desvantagem e partiu para cima do Palmeiras. Aos 29, Keno fez grande jogada pela esquerda e cruzou an cabeça de João Paulo, que testou forte para o chão, obrigando Fernando Prass a fazer um milagre.

Logo depois, aos 33, outra defesa espetacular de Prass. Daniel Costa, que entrou muito bem no jogo, tabelou com João Paulo. O camisa 10 coral lançou Keno pela esquerda, que deu passe açucarado para Arthur dentro da área. Ele encheu o pé, mas o goleiro do Palmeiras conseguiu tocar na bola, que ainda explodiu na trave.

No final ainda teve espaço para polêmica. Grafite foi lançado na área e dominaria com boas chances de marcar o segundo tento no jogo. O zagueiro Vitor Hugo deu leve empurrão no camisa 23, desequilibrando o atacante coral. O juiz não viu e não deu pênalti.

Ficha do Jogo:

Local: Allianz Parque

Palmeiras: Fernando Prass, Jean, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio; Tchê Tchê, Moisés (Thiago Santos) e Cleiton Xavier (Cristaldo); Gabriel Jesus, Dudu e Roger Guedes

Santa Cruz: Tiago Cardoso, Vitor (Paulo Sérgio), Néris, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Corrêa, João Paulo (Wallyson) e Lelê (Daniel Costa); Keno, Grafite e Arthur

Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO). 

Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Cristhian Passos Sorence (GO). 

Cartões amarelos: Néris, Uillian Corrêa (2), João Paulo (SC); Roger Guedes (Palmeiras)

Gols: Dudu (P) aos 28 e Jean (P) aos 47 minutos do primeiro tempo; Grafite (SC) aos 5 e Dudu (P) aos 19 do segundo. 

Público: 34.162. Renda: R$ 2.167.071,76.

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