Tópicos | pretos pardos e indígenas

As convocações do vestibular da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) foram suspensas após a Justiça Federal do Mato Grosso do Sul acatar pedido do Ministério Público Federal por causa da exclusão de pretos, pardos e indígenas do processo seletivo.

Segundo a ação civil pública divulgada pela procuradoria, mesmo que o edital preveja a chamada por cotas étnico-raciais de alunos de escolas públicas, aqueles que não foram aprovados pela comissão de heteroidentificação da instituição não tiveram direito de entrar na lista de ampla concorrência após serem eliminados, mesmo com notas maiores do que a de outros candidatos.

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A sugestão inicial dada pelo Ministério Público Federal foi de que aqueles alunos excluídos do sistema de cotas fossem incluídos por ordem de nota na listagem geral. Isso não foi cumprido e, por esse motivo, a convocação do vestibular foi suspensa por meio de uma ação proposta com tutela de urgência.

"Não há dúvida que a interpretação da UFGD incide negativamente sobre quem deveria proteger, que são os alunos de escola pública que possuem nota superior aos alunos da rede privada, mas que com esses não puderam concorrer nas chamadas suplementares da ampla concorrência", alegou a procuradoria na ação. A UFGD ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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