Tópicos | problemas de aprendizagem

O campus Mata Norte da Universidade de Pernambuco (UPE) promove, na próxima sexta-feira (18), às 19h, de forma virtual, o evento gratuito “Fundamentos Neuropsicológicos dos Problemas de Aprendizagem”. O encontro será apresentado pelo psicólogo clínico Renato Barros e contará com mediação da docente Mirtes Lira.

O evento tem o intuito de mostrar o projeto de extensão “Dificuldades de Aprendizagem e suas Possíveis Intervenções”, do polo universitário em questão. As inscrições podem ser feitas pela internet até as 18h30 do dia 18 de setembro. O evento será transmitido pelo YouTube.

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Uma ressonância magnética do cérebro pode ajudar a identificar as crianças com dificuldades de aprendizagem, ao medir a capacidade de sua memória em curto prazo, de acordo com um estudo sueco publicado nesta quarta-feira (29).

O estudo feito por uma equipe de cientistas do Instituto Karolinska - e publicado no Jornal de Neurociência - mostrou que é possível realizar um mapa do desenvolvimento da capacidade de memória em curto prazo com uma Imagem de Ressonância Magnética (IRM).

"A princípio, seria possível usar o IRM para prognosticar algo sobre o futuro desenvolvimento que não pode ser diagnostica apenas com testes psicológicos", declarou o professor Torkel Klinberg.

"O benefício poderia ser uma identificação precoce de crianças que correm o risco de um desenvolvimento medíocre para que seja possível dar uma ajuda a ela a tempo", acrescentou.

Entre 10% e 15% das crianças têm problemas de atenção e aprendizagem, o que pode estar relacionado com uma memória de curto prazo inferior, ou seja, a capacidade de manter a informação ao alcance para resolver um problema.

A ressonância só não permitirá diagnosticar as futuras dificuldades de aprendizagem, e Klingberg afirmou que também será combinada com testes psicológicos. "Até agora as neuro-imagens só nos davam fotos de um comportamento que já conhecíamos", afirmou.

"Agora isso também nos diz que podemos utilizar o IRM para algo novo", explicou. Para realizar este estudo, foram utilizadas amostras aleatórias de 62 crianças saudáveis de 6 a 20 anos, e foi feita uma comparação em testes cognitivos enquanto passavam pela ressonância.

Os mesmos elementos foram submetidos a testes dois anos depois, e o estudo chegou à conclusão de que as ressonâncias anteriores podiam ajudar prognosticar a forma em que se desenvolveria sua capacidade de aprendizado.

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