Tópicos | protesto contra PEC

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Palco de uma manifestação contra a PEC 55, aprovada em segundo turno no Senado na terça-feira (13), a Avenida da Conde da Boa Vista amanheceu com estabelecimentos depredados e muitos cacos de vidro pelo chão. Na manhã desta quarta-feira (14), quem caminha pela principal via do centro do Recife se depara com ao menos cinco agências bancárias danificadas e muitas pichações contrárias ao governo do presidente Michel Temer.

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Em menos de um quilômetro, duas agências do Banco Itaú e do Bradesco ficaram com a fachada danificada após manifestantes jogarem pedras e pedaços de madeira contra os vidros de proteção dos estabelecimentos. Uma unidade bancária do Santander também foi alvo do protesto. As cinco agências não devem funcionar no dia de hoje para que os danos sejam reparados. 

Insatisfeitos com a gestão de Michel Temer no Governo Federal, o grupo de manifestantes também danificou alguns terminais eletrônicos dos bancos. O protesto teve início na noite da terça-feira (13), na Praça do Derby e seguiu pela Conde da Boa Vista, onde montes de entulhos foram incendiados em vários pontos da via, bloqueando a passagem de carros e ônibus no sentido cidade-suburbio.

Caminhando na via na manhã desta quarta-feira, a funcionária pública Marisa Ferreira disse que não concorda com a política de Michel Temer e do Congresso Nacional, mas que também não é a favor da atitude dos manifestantes. "Isso já é vandalismo, nós temos voz e não precisamos ficar quebrando tudo para sermos ouvidos", lamentou. 

A insatisfação com o quebra-quebra era geral. Quem passava pela avenida na manhã de hoje ainda visualizou o cenário caótico de destruição que restou do protesto. O aposentado Ribamar Alves disse que a PEC não é boa agora, mas que no futuro vai trazer melhoras para o brasileiro. "Temos que dialogar, somos seres racionais e não concordo nem um pouco com essa forma de protestar quebrando tudo na nossa cidade", explicou. 

Ao todo, 52 pessoas foram detidas durante a manifestação no centro do Recife (13), segundo a Polícia Militar. Os adolescentes foram liberados no local. Após a identificação, aqueles que não eram menores foram conduzidos à Central de Plantões, na Zona Norte da capital.

Segundo o delegado Ademir Soares de Oliveira, 26 pessoas foram encaminhadas à Central de Plantões com quase a mesma quantidade de advogados. Eles assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.

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