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Policiais federais prenderam nesta sexta-feira (15) o ex-secretário estadual da Casa Civil Régis Fichtner, que chefiou a pasta durante a gestão de Sérgio Cabral. Ele é acusado de receber propinas no valor de R$ 1,5 milhão enquanto estava no comando da Casa Civil, de 2007 a 2014.

Também foi preso o coronel da Polícia Militar Fernando França Martins – acusado de fazer operações financeiras para o ex-secretário. Fichter já havia sido preso em novembro de 2017, durante a Operação C’Est Fini, mas foi solto.

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Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a nova prisão preventiva foi motivada pelo fato de que, segundo os procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio, Fichtner ainda tem patrimônio ocultado e há indícios de sua atuação para destruir provas.

Ainda de acordo com o MPF, Fichtner era figura central na área administrativa da organização criminosa, supostamente chefiada por Cabral. Os procuradores afirmam que, como chefe da Casa Civil, ele era o responsável por articular os atos de governo mais importantes, “usando de sua habilidade jurídica para buscar saídas minimamente defensáveis”.

A partir dessa posição, ele pode ter feito diversas manobras em favor dos demais membros da organização criminosos, afirma o MPF.

As investigações apontaram ainda que o coronel Fernando França Martins é o responsável por recolher parte da propina recebida pelo ex-secretário. Em informações bancárias, entre 2014 e 2016, houve transferência na ordem de R$ 725 mil do ex-secretário ao coronel.

O desembargador federal Paulo Espirito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) concedeu liminar no fim da tarde desta quinta-feira, 30, para soltar o ex-secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro Régis Fichtner. A decisão atendeu a pedido de habeas corpus da defesa de Fichtner. O mérito será julgado pela Primeira Turma Especializada do TRF-2.

Ao conceder a soltura, o desembargador determinou medidas restritivas à liberdade do acusado. Régis Fichtner deverá se apresentar em juízo a cada 60 dias e está proibido de deixar o País. O Ministério Público Federal no Rio (MPF) informou que entrará com agravo para reverter a decisão.

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Fichtner foi preso preventivamente no dia 23 durante a Operação C’Est Fini, deflagrada pela Polícia Federal e pelo MPF-RJ. Ele era um dos integrantes da festa que reuniu políticos do Rio em Paris, em 2009, e que ficou conhecida como "Farra dos Guardanapos". Nas fotos que vazaram do evento, porém, não aparece com a cabeça coberta por um pano, diferentemente de outros integrantes do grupo.

Segundo denúncia da procuradoria, Régis Fichtner tinha amplo poder na hierarquia da organização criminosa liderada pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). O ex-secretário foi acusado de ter recebido R$ 1,56 milhão em vantagens indevidas e usado seu cargo como chefe da Casa Civil para favorecer empresas de outros integrantes da organização.

A defesa de Fichtner não foi localizada para comentar as acusações.

A Polícia Federal (PF) faz, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23), a Operação C'est fini (É o fim, em francês), no Rio de Janeiro. É uma nova fase da Lava Jato, que resultou até agora na prisão do ex-chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, Régis Fichtner, além do empresário Georges Sadala, suspeito de ser o operador financeiro do esquema montado pelo ex-governador.

Sérgio Cabral está preso atualmente em uma penitenciária da zona norte do Rio, responde a vários inquéritos e já foi condenado em primeira instância a vários anos de prisão.

A 'C'est fini' é um desdobramento da Operação Calicute, que no fim do ano passado prendeu o ex-governador.

Na operação de hoje também estão sendo cumpridos mais três mandados de prisão, outros de condução coercitiva, além de busca e apreensão.

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Fichtner foi preso em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, por volta das 6h. Ele é suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 1,6 milhão.

O secretário estadual de Casa Civil do Rio, Régis Fichtner, afirmou na manhã desta quinta-feira que, se não houver uma solução para a contaminação do terreno onde será construído o novo autódromo da cidade, outra área terá de ser encontrada. O local onde está prevista a construção do autódromo, uma área do exército em Deodoro, na zona oeste do Rio, era usado como campo de instrução militar. Em 2012, um soldado morreu na área após a explosão de um artefato.

"Se não houver solução, vamos ter de procurar outro terreno", disse o secretário. A construção do novo autódromo foi uma condicionante para a demolição do antigo, onde está sendo construído o Parque Olímpico dos Jogos de 2016. "Só realizaremos a licitação se tivermos a garantia de governo federal e ministério da Defesa de que a área está completamente livre de risco", afirmou Fichtner.

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A obra será financiada pela União, mas coube ao governo estadual a execução do projeto. A licitação, inicialmente, estava marcada para junho. "Vamos fazer a licitação com base no projeto que está sendo desenvolvido pelo ministério do Esporte, mas ainda não chegou ao governo do Rio", disse o secretário.

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