Tópicos | autódromo de Deodoro

A insistência do presidente da República Jair Bolsonaro em levar a Fórmula 1 para o Rio de Janeiro mereceu resposta do vice-campeão mundial de 2008 Felipe Massa, nesta quarta-feira (3), no Twitter. O agora piloto da Formula E criticou o projeto e marcou Jair Bolsonaro na publicação.

A Motorpark, criada 11 dias antes da licitação, acabou vencendo a disputa. O valor da concessão é de R$ 697 milhões. A exigência do edital é uma garantia de 1% do valor. O capital da empresa criada recentemente é de 100 mil reais, bem abaixo dos 6,97 milhões de reais exigido. Mas com uma carta fiança de quase 7 milhões de reais cedido pelo Maxximus Bank, instituição não autorizada pelo Banco Central, a prefeitura do Rio aceitou a garantia.

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“Não tem cabimento nenhum fazer esse autódromo no Rio!! E olha q sou a favor de novas pistas!! Mas vai ser um grande problema financeiro esse autódromo para quem estiver pagando no lado privado !! Pense bem se realmente será correto fazer esse autódromo no Rio @jairbolsonaro", repreendeu Felipe marcando Jair Bolsonaro no tuite.

“Se olharmos no mundo todo, muitos autódromos sofrem muito para se manter. E tantos estão à venda! E no Rio não será diferente presidente @jairbolsonaro . Essa é a minha opinião", completou. O presidente não respondeu e não comentou o caso publicamente.

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O secretário estadual de Casa Civil do Rio, Régis Fichtner, afirmou na manhã desta quinta-feira que, se não houver uma solução para a contaminação do terreno onde será construído o novo autódromo da cidade, outra área terá de ser encontrada. O local onde está prevista a construção do autódromo, uma área do exército em Deodoro, na zona oeste do Rio, era usado como campo de instrução militar. Em 2012, um soldado morreu na área após a explosão de um artefato.

"Se não houver solução, vamos ter de procurar outro terreno", disse o secretário. A construção do novo autódromo foi uma condicionante para a demolição do antigo, onde está sendo construído o Parque Olímpico dos Jogos de 2016. "Só realizaremos a licitação se tivermos a garantia de governo federal e ministério da Defesa de que a área está completamente livre de risco", afirmou Fichtner.

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A obra será financiada pela União, mas coube ao governo estadual a execução do projeto. A licitação, inicialmente, estava marcada para junho. "Vamos fazer a licitação com base no projeto que está sendo desenvolvido pelo ministério do Esporte, mas ainda não chegou ao governo do Rio", disse o secretário.

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