Tópicos | Relatório parcial

Relator da ação que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) nas eleições de 2014, o ministro Herman Benjamin encaminhou aos seus colegas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório parcial do processo que totaliza 1.032 páginas. O objetivo do ministro é que os integrantes da Corte possam ser informados antecipadamente das provas, depoimentos e acusações que constam nos autos do processo, o que lhes permitirá analisar o caso em profundidade.

"O relatório tem de descrever o mínimo para que os meus colegas tenham os elementos de convencimento inicial. É um mapa da mina", disse o ministro, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta quinta-feira (23).

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De acordo com Herman Benjamin, o tom do relatório é "absolutamente objetivo", "com muitas transcrições daquilo que é mais relevante".

Os ministros da Corte Eleitoral receberam o relatório parcial de Benjamin apenas em papel impresso. Segundo a assessoria do TSE, o relatório não traz a opinião do ministro sobre as provas e depoimentos, "o que deve ocorrer durante a apresentação do seu voto".

Por se tratar de um relatório parcial, as alegações finais do Ministério Público Eleitoral e das partes envolvidas não constam no documento, já que ainda não foram encaminhadas ao TSE. O relatório está sob sigilo.

Um relatório complementar com acréscimos será encaminhado posteriormente aos ministros do TSE, informou a assessoria da Corte Eleitoral.

Na última terça-feira (21), o ministro encerrou a fase de instrução do processo - etapa em que são coletadas as provas que vão embasar o julgamento.

Ao encerrar a fase de instrução, Herman Benjamin sinaliza que a ação já se encaminha para a etapa final - ele tem manifestado nos bastidores o desejo de levar o caso ao plenário antes da saída do ministro Henrique Neves, que deixará a Corte Eleitoral em 16 de abril.

O ministro também fixou o prazo de dois dias para as alegações finais do Ministério Público, de Dilma, Temer e do PSDB - o partido é o responsável por mover a ação que apura se a chapa que venceu as eleições presidenciais de 2014 cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger.

Os quatro dias oficiais de carnaval só estão na metade. Porém, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) já comemora os dados parciais sobre a segurança ocorrida nas festas de momo, até o momento. Segundo ele, colocar cerca de dois milhões de pessoas no Galo da Madrugada no Recife e festejar os Papangus de Bezerros e não ter problema é coisa única.

O governador comentou ainda que os dados oficiais da Secretaria de Defesa Social (SDS) relativos ao Carnaval só serão divulgados na próxima quarta-feira (13). Entretanto, o relatório parcial relativo à segurança no período de momo tem consolidado avanços nesse setor e que, segundo Eduardo Campos, vem chamando atenção de todo o Brasil, proporcionando aos foliões a oportunidade de curtirem a festa de forma tranquila e de paz. 

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“A imprensa nacional tem reconhecido isso. Você colocar dois milhões de pessoas no Galo da Madrugada e não ter problema? Você descer às ruas com milhares de pessoas nos Papangus de Bezerros e não ter problema? Isso é único. Pernambuco está mostrando ao Brasil que dá para fazer um grande carnaval com muita paz, respeito às mulheres, às crianças, aos direitos humanos”, declarou o governador que também chamou a atenção para a deficiência física, através do Camarote da Acessibilidade. “Tive uma emoção muito grande ao ver mães que queriam ter trazido seus filhos para outros carnavais e não podiam, e hoje, puderam trazer. Isso anima uma pessoa, é melhor do que muito remédio” destacou.

De acordo com o socialista, o último sábado de carnaval foi o melhor de todos os anos. “Tivemos o melhor sábado de Carnaval da série histórica em termos de indicadores de violência. Trabalhamos muito pra isso. Temos uma retaguarda de 450 câmeras, uma central integrada pela primeira vez, com Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, o Samu e a central de leitos. Tem uma parte do Carnaval que não sobe no palco, que é essa parte que cuida da segurança, da saúde, e nós temos ao longo do tempo aperfeiçoado esse esquema”, descreve o governador.

Eduardo Campos também falou sobre a diversidade de pessoas e temas que se envolvem com as cores e os ritmos carnavalescos neste período, inclusive alguns escândalos. “A ironia do nosso povo se expressa em fantasias as mais diferentes entre si. Isso é uma coisa única. Só aqui tem isso no Brasil, brinca-se com políticos, com escândalos, com fatos que chamaram atenção ao longo do ano, de maneira artística, de forma inteligente. Estou feliz com o que tenho visto”, frisou.

 

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