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Confirmando o favoritismo, o ex-primeiro-ministro italiano Matteo Renzi foi reeleito com folga para liderar o Partido Democrata (PD, centro-esquerda) nas próximas eleições gerais na Itália, anunciaram os três candidatos em disputa, antes do fim da apuração.

No final do domingo, Renzi foi reeleito secretário do Partido Democrata - o maior partido da Itália - o que o torna o candidato do grupo para se tornar o próximo primeiro-ministro nas eleições parlamentares que devem ocorrer antes de meados de 2018. Ele venceu por uma ampla margem, colocando um desafio que expôs divisões perigosas dentro do partido, que perdeu terreno para o partido Movimento 5 estrelas (M5S).

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A corrida representa "uma nova página" para o partido, disse ele aos apoiadores no domingo.

Renzi tinha se demitido como chefe de governo em dezembro, após perder um referendo constitucional que havia convocado e em fevereiro renunciou como líder do PD, confrontado aos protestos da ala esquerda do seu partido. "É uma responsabilidade extraordinária, obrigado de coração a esta comunidade de mulheres e homens que acreditam na Itália, adiante juntos", tuitou Renzi, enquanto seus dois adversários, Andrea Orlando e Michele Emiliano, o cumprimentaram pela vitória.

Em uma primeira fase interna da votação, o ex-chefe de governo havia obtido 66,7% dos votos contra 25,3% para Orlando e 8% para Emiliano.

A eleição, que teve cerca de dois milhões de eleitores, superou as expectativas até mesmo de Renzi, que esperava em torno de um milhão de eleitores. Todos os italianos com mais de 16 anos estão habilitados a votar, além dos cidadãos de países da União Europeia que vivem no país e os estrangeiros com visto de residência, com a única condição de pagar uma contribuição de dois euros. Fonte: Dow Jones Newswires.

O chef italiano Massimo Bottura, que comanda a Osteria Francescana, considerado o melhor restaurante do mundo pela revista britânica "Restaurant", ameaçou fechar sua famosa casa em Modena se o "não" vencer o referendo constitucional de 4 de dezembro.

Convocada pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, a consulta popular decidirá sobre a reforma que acaba com o bicameralismo paritário na Itália por meio da drástica redução dos poderes do Senado e transfere competências das Regiões para o Estado.

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"O referendo é uma questão cultural, mais do que política. Se vencer o 'não', me dá vontade de largar tudo e ir para o exterior. Agradeço ao meu país, que me deu tanto, mas fecho [a Osteria Francescana] e reabro em Nova York", disse Bottura ao jornal "Corriere della Sera".

Apesar de tratar sobre uma reforma constitucional, o referendo de 4 de dezembro tem sido visto pela oposição como uma oportunidade para derrubar o primeiro-ministro, já que ele prometeu renunciar ao cargo caso seu projeto seja rejeitado pelas urnas.

"O ponto não é Renzi ou Grillo [fundador do oposicionista Movimento 5 Estrelas]. É a lógica de que 'na Itália não se pode fazer'. Se vence essa lógica, acabou", acrescentou o chef, que também criticou a decisão da prefeita de Roma, Virginia Raggi, de desistir da candidatura para sediar as Olimpíadas de 2024.

"Já dissemos 'não' às Olimpíadas, renunciando a US$ 2 bilhões do Comitê Olímpico Internacional", declarou Bottura, que era embaixador da campanha da capital italiana para receber os Jogos.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, afirmou hoje que o governo estima expansão de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano, o que representa uma ligeira redução em relação à previsão anterior, de 0,9%.

Segundo Renzi, "2015 foi um bom ano" e a Itália finalmente voltará a ver um sinal positivo, em termos de crescimento econômico. Neste ano, a Itália está emergindo de sua pior recessão no período pós-guerra.

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Renzi disse ainda que o setor bancário italiano é mais sólido do que os de outros países europeus, o que elimina a possibilidade de os bancos do país enfrentarem risco sistêmico.

O comentário de Renzi vem num momento em que o governo enfrenta crescente pressão, depois de implementar um plano para resgatar os quatro maiores bancos do país, no valor de 3,6 bilhões de euros (US$ 3,96 bilhões). O plano prejudicou mais de 10.500 acionistas e detentores de bônus, cujos investimentos evaporaram.

"Não há risco sistêmico para os bancos italianos", disse Renzi, durante sua tradicional coletiva de fim de ano, em Roma. O premiê disse ainda que o país tem bancos demais, sugerindo que o setor precisar ampliar a consolidação. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse nesta segunda-feira que ele não cederá "nem um centímetro" nas propostas de reformas institucionais no país. Os comentários foram feitos antes de uma reunião do gabinete que deverá aprovar um projeto de lei para reduzir os poderes de criação de leis do Senado, segundo a agência de notícias Ansa.

"Não há sentido de ter pessoas como eu no governo se a reforma do Senado não acontecer", disse o premiê.

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"Estamos apostando nossa credibilidade nisso", acrescentou Renzi, que prometeu reformar o aparato político lento e caro da Itália e reavivar a economia. "Eu não estou cedendo um centímetro sobre isso, vamos em frente", afirmou.

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