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O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para pedir a condenação da Usina Salgado por dano ambiental em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR). O dano teria sido causado pelo cultivo de cana-de-açúcar em área de preservação permanente, com cerca de 70 hectares, nas margens do Rio Ipojuca.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em fiscalização de novembro de 2007, constatou que o plantio feito pela empresa causou degradação ambiental. Sucessivas queimas do terreno e cortes de cana ocorreram no local, comprometendo, inclusive, o curso d'água. Na ocasião, o órgão emitiu auto de infração no valor de R$ 1.050.000 e determinou a suspensão do cultivo.

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De acordo com o MPF, foi proposta uma ação civil pública contra a empresa para obrigá-la a recuperar o dano ambiental. A usina foi condenada em primeira instância, mas recorreu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e conseguiu reverter a decisão alegando que a fiscalização seria de competência do órgão ambiental estadual e não do Ibama. Sem a participação do instituto federal, o MPF não poderia atuar na causa.

No recurso, o MPF argumenta que a Constituição Federal estabelece que a proteção do meio ambiente é competência comum da União, estados, Distrito Federal e municípios. Destaca também que a Lei Complementar nº 140/2011 assegura que a fiscalização de empreendimentos e atividades poluidoras pode ser feita por todos eles. Além disso, ressalta que foi violada a Lei nº 9.605/98, que considera autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), como o próprio Ibama.

O MPF aponta ainda que a decisão do TRF5 está em desacordo com o entendimento adotado por outros Tribunais Regionais Federais, e cabe ao Superior Tribunal de Justiça resolver a divergência. Se o STJ reconhecer que o Ibama poderia fiscalizar a usina e, consequentemente, que o MPF tem competência para atuar no caso, o processo retornará ao TRF5 para julgamento.

 

A Polícia Civil realiza duas operações no Agreste de Pernambuco para prender pessoas envolvidas com crimes como tráfico de drogas e armas, homicídios e roubos. As operações, intituladas Rio Una e Rio Ipojuca, ocorrem nos municípios de São Bento do Una e São Caetano. 

Ao todo, estão sendo cumpridos 24 mandados de prisão e 27 mandados de busca e apreensão. Na Operação Rio Una, a polícia cumpre 13 mandados de prisão e 17 mandados de busca e apreensão domiciliar. As investigações tiveram início em outubro de 2017. Foram empregados 130 policiais civis, com apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA).

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Já na Operação Rio Ipojuca, são 11 mandados de prisão mais 10 mandados de busca e apreensão domiciliar. A ação conta com 70 policiais civis e apoio do GTA. 

As obras do Programa de Saneamento Ambiental da bacia do Rio Ipojuca (PSA-Ipojuca) serão iniciadas neste mês de agosto e devem durar seis anos. O projeto conta com o investimento total de US$ 330 milhões, sendo US$ 200 milhões fornecidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e US$ 130 milhões disponibilizados pelo Governo do Estado.

O contrato de empréstimo do projeto, que será pago em 20 anos, foi assinado nesta terça-feira (7). A cerimônia contou com a presença do governador Eduardo Campos, a representante do BID, Daniela Carrera Marquis, e o secretário de Recursos Hídricos Energéticos, José Almir Cirilo. 

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O programa pretende revitalizar as margens do Rio Ipojuca, através do investimento na implantação de sistemas de esgotamento sanitário em 12 cidades que margeiam o rio. A iniciativa integra três eixos, que são a melhoria da infraestrutura de saneamento, a sustentabilidade ambiental e social e o fortalecimento institucional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

Ações voltadas à preservação e proteção ambiental também serão realizadas com a recuperação de matas ciliares ao longo do Rio Ipojuca e dos reservatórios existentes na bacia. Ainda serão feitos investimentos na melhoria das redes de monitoramento hidrometeorológico e de qualidade de água.

O rio corta todo o Agreste de Pernambuco, região que segundo o governador Eduardo Campos é uma área com o pior balanço hídrico do Brasil, e concentra 27% dos pernambucanos. “Com esse projeto nós estamos promovendo o resgate do saneamento de 12 cidades. Nós precisamos, não só de obras de abastecimento de água, mas, sobretudo, cuidar do Rio Ipojuca”, concluiu.

Nesta quarta-feira (7) será dado início ao Programa de Saneamento Ambiental da bacia do Rio Ipojuca (PSA-Ipojuca). Ao meio-dia o governador Eduardo Campos assinará o contrato de empréstimo do projeto, que conta com o investimento de US$ 330 milhões.

O valor será dividido entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com US$ 200 milhões, e o Governo Estadual, que disponibilizará US$ 130 milhões. O foco principal dos investimentos será a implantação de sistemas de esgotamento sanitário (SES) em cidades cujas sedes ficam às margens do Rio Ipojuca.

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A cerimônia de assinatura será realizada na sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e contará com a presença da representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Daniela Carrera Marquis.

Com informações da assessoria

Uma resolução do Senado, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (31), autoriza o empréstimo de US$ 200 milhões para Pernambuco, a fim de financiar parcialmente o Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Rio Ipojuca.

A operação de crédito será feita entre o Governo de Pernambuco e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a garantia do governo federal.

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A obra contará com a implantação de sistemas de coletas e de tratamento de esgotos e ao apoio à sustentabilidade ambiental e social na bacia, incluindo a recuperação de trechos das margens do rio, que se encontram em estado avançado de degradação. O investimento total será de R$ 330 milhões até 2018. Além do empréstimo, o Estado precisará destinar mais R$ 130 milhões para a obra.

A matéria foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) por unanimidade e tramitou em caráter de urgência no plenário do Senado.

Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) realizou uma fiscalização para combater o desvio de água ao longo de 30 quilômetros do curso do Rio Ipojuca. Durante a operação foram apreendidas 11 bombas, que estavam sendo usadas para retirar água do manancial com a finalidade de abastecer barreiros e irrigar plantações.

Ação foi realizada em virtude da falta de abastecimento de água na cidade de Pesqueira, Agreste do estado. Atualmente, quatro dos cinco reservatórios que abastecem o município estão praticamente em colapso. A operação foi acompanhada por técnicos da Compesa e pela Polícia Militar.

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O gerente regional da Compesa, João Raphael de Queiroz, estima que o trabalho tenha propiciado a recuperação de uma vazão de 230 litros de água por segundo, o equivalente a 45% das necessidades de Pesqueira. “Com isso, conseguiremos melhorar a distribuição de água da cidade, que hoje tem um calendário de dois dias com água a cada 25 dias”, destacou.

Os proprietários das bombas foram intimados a comparecer à delegacia de policia de Pesqueira para prestar esclarecimentos. Em caso de reincidência, pode ser alvo de investigações criminais pela acusação de furto de água.

Uma reunião entre o governador Eduardo Campos e o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, em Washington, nesta quarta-feira (19) rendeu a liberação de US$ 200 milhões (cerca de R$ 355 milhões) do BID para as obras de saneamento da bacia do Rio Ipojuca. O Estado vai entrar com uma contrapartida de US$ 130 milhões. A ação vai melhorar a qualidade da água do manancial do rio, um dos mais poluídos do Estado.

Cerca de 80% dos recursos serão utilizados nas ações de saneamento para evitar que o esgoto das cidades vá para o rio. Os 20% restantes serão empregados em ações socioambientais, educadoras e de apoio na elaboração dos 13 planos municipais de saneamento das cidades contempladas pelo projeto.

"Vamos beneficiar cerca de 2,3 milhões pernambucanos que vivem em 13 cidades que margeiam o Rio Ipojuca. É uma grande intervenção, que visa evitar a degradação do nosso meio ambiente com obras definitivas e ações socioeducativas", afirmou Eduardo.

O projeto também prevê o fortalecimento institucional da Compesa através da implantação de um sistema de gestão ambiental da empresa. Com a medida espera-se reduzir e controlar os impactos de seus processos e serviços no meio ambiente.

O contrato será assinado dentro de 60 dias. A ação vai beneficiar os municípios de Belo Jardim, Bezerros, Caruaru, Chã Grande, Escada, Gravatá, Ipojuca, Poção, Primavera, Sanharó, São Caetano, São Lourenço da Mata e Tacaimbó.

Em seu primeiro dia de agenda administrativa em Washington, o governador atendeu o convite do BID para mostrar o modelo de gestão implantado em Pernambuco e as mudanças em curso na economia do estado.

Foram duas palestras: uma para o presidente e para a diretoria-executiva e outra para os gerentes de gestão do Banco. Em quase duas horas, Eduardo discorreu sobre o Todos por PE, o Mapa da Estratégia e os resultados obtidos nos investimentos feitos em saúde, educação, segurança pública e outras áreas.

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