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Em linha com o discurso do governo federal, a presidente da Petrobras, Graça Foster, defendeu nesta quinta-feira (18) que não é viável estabelecer um calendário de realização de leilões de áreas para exploração e produção de petróleo e gás. Em sua opinião, as licitações devem ocorrer de acordo com as oportunidades de oferta de áreas e a demanda por petroleiras. Além disso, devem ser anunciadas com antecedência, para possibilitar o planejamento por parte dos investidores.

A posição da executiva é similar à do secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida. Também durante a Rio Oil & Gas, ele contrariou a reivindicação da indústria e antecipou que não é intenção do governo estabelecer um ritmo rígido de ofertas de áreas. Em compensação, anunciou a realização da 13ª Rodada de Licitações no ano que vem, o que foi elogiado pelo presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, João Carlos de Luca, na palestra de encerramento da feira Rio Oil & Gas.

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Em meio a uma série de notícias negativas envolvendo a Petrobras, Graça se recusou a falar com a imprensa na saída do Riocentro, onde esteve acompanhada de toda a diretoria da empresa, com exceção do diretor Financeiro, Almir Barbassa. Mas fez uma palestra extensa, de 40 minutos, na qual, em um discurso enfático, ressaltou os feitos da companhia desde a realização do último Rio Oil & Gas, em 2012.

Além de anunciar ganhos de produtividade da empresa e de fornecedores, Graça destacou a entrada em operação de plataformas que garantirão à companhia alcançar o aumento do volume de petróleo extraído neste ano de 7,5%. No campo de Libra, será perfurado o segundo poço. E, neste mês, irá contratar a plataforma para realizar os testes de produção na área.

Em breve será produzido o primeiro óleo pela plataforma Cidade Ilhabela, no campo Sapinhoá Norte. A plataforma Cidade de Mangaratiba está em processo de ancoragem no campo Iracema Sul e produzirá o primeiro óleo em outubro ou novembro. E, no campo de Papa-Terra, a plataforma P-61 já está instalada, enquanto a P-63 está em processo de instalação.

Durante o encerramento da Rio Oil & Gas, evento do segmento de petróleo, no Rio de Janeiro, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster apresentou, nessa quinta-feira (20), os fundamentos do Plano de Negócios e Gestão da Companhia. A ideia foi destacar a grande influência dos investimentos de US$ 236,5 bilhões, deste ano até 2016, na ampliação da indústria naval e offshore do Brasil.

Segundo a gerência de imprensa da Petrobras, as encomendas à indústria já somam 137 unidades, no que diz respeito a sondas de perfuração, plataformas de produção e navios. Essas ações servirão para a produção de petróleo, que, de acordo com a gerência, deverá passar dos atuais 2 milhões para 4 milhões e 200 mil barris em 2020.

Além dessas ações, Graça Foster mostrou um mapa com quase duas dezenas de estaleiros e canteiros de obras navais, em toda a costa brasileira, que possuem relações industriais com a Petrobras. Até o ano de 2020, dentre as obras que serão construídas, estão 38 plataformas de produção, 28 sondas de perfuração marítima, 49 navios-tanque e 568 embarcações de apoio. "Esses estaleiros não podem atrasar na construção e integração dos módulos porque isso significa perda de produção. Só será possível atingir a curva de produção se os estaleiros cumprirem os prazos estabelecidos", disse a presidente, conforme informações da gerência de imprensa da Petrobras.





A Rio Oil & Gas iniciou nessa segunda-feira (17), no Rio de Janeiro, com o objetivo de debater as perspectivas do setor petroleiro. A ideia é fazer com que empresas nacionais e estrangeiras apresentem seus produtos e serviços, bem como, incentivar discussões sobre inovação e tecnologia. O evento é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Segundo informações da Agência Sebrae de Notícias, até o ano de 2015, a previsão é que sejam investidos na cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil mais de US$ 266 bilhões. Só a Petrobras é responsável por US$ 224,7 bilhões desse total e o restante está dividido entre 42 operadoras.

PE não fica de fora

Com o intuito de projetar Pernambuco como um polo atraente de investimento, o governador do Estado, Eduardo Campos inaugurou oficialmente o estande do Sebrae em Pernambuco na Rio Oil & Gas, nesta terça-feira (18). O evento segue até a próxima quinta-feira (20), com rodadas de negócios e exposições de produtos e serviços para os empreendimentos do segmento.

De acordo com informações da agência, Campos falou sobre a importância de qualificar as empresas para atuar no ramo. “A parceria com o Sebrae tem sido fundamental. Com esse trabalho conjunto, estamos construindo o legado para que nossas empresas estejam cada vez mais qualificadas, mais preparadas para participar desse processo contínuo de crescimento, sobretudo, na área de petróleo e gás”, falou o governador, conforme a agência.

Fazem parte do estande pernambucano grandes empreendimentos, como por exemplo o o Estaleiro Atlântico Sul; instituições, como a Federação da Indústria de Pernambuco (FIEPE), e representantes das cerca de 150 empresas de pequeno porte do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae em Pernambuco e da Rede Petro do estado.

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