Tópicos | Rua das Calçadas

A partir desta terça-feira (4), o estacionamento de veículos da Rua das Calçadas, Centro do Recife, será proibido permanentemente. A via vai receber sinalização horizontal e vertical regulamentando a proibição. De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), serão feitas fiscalizações no local através de rondas diárias realizadas por equipe de 32 agendes de trânsito.

A Rua das Calçadas é um importante polo comercial do Centro do Recife, onde circulam de milhares de pedestres. A medida visa tornar o tráfego dessas pessoas mais tranquilo e seguro.

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No total, cerca de 60 vagas de Zona Azul serão extintas, entretanto, vagas exclusivas para carga e descarga de mercadorias serão mantidas para garantir o abastecimento dos comércios existentes no local. A via também possui dois pontos de táxi, na altura da Praça Dom Vital e da Travessa do Forte, que continuarão ativos.

Os veículos flagrados estacionados em local irregular poderão receber multas que variam de R$ 53,20 a R$ 127,69 e de 3 a 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de correrem o risco de serem levados para depósito. Já os caminhões flagrados realizando a carga e descarga de mercadorias em local e horário proibidos estão passíveis de multa de R$ 53,20 e 3 pontos na CNH.

Com a proximidade do Dia das Crianças, os lojistas começaram a se mostrar otimistas em relação a data, mesmo com o anúncio de apenas 8% de aumento na expectativa de vendas divulgada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). A forte movimentação na área central do Recife estimula o crescimento da comercialização dos brinquedos e eletroeletrônicos, que estão entre os mais procurados pelos consumidores para presentear os filhos. 

O comerciante Emerson Leite, de 21 anos, possui uma loja familiar na Rua das Calçadas, situada no bairro de São José, e contou que a busca pelos brinquedos, de uma forma geral, está mantendo a mesma tendência do ano passado. “As pessoas sempre deixam para comprar os presentes um dia antes da data comemorativa”, disse. Segundo ele, mesmo com a fraca procura de produtos, as vendas desse ano devem subir em torno de 15%. “A greve dos bancários prejudicou o nosso trabalho”, concluiu. 

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Para a comerciante, Marília Melo, 28, o que motivou essa queda no índice de vendas foi o aumento nos preços dos produtos. “Minha família sempre faz uma festa para os filhos, sobrinhos e irmãos, então tem que comprar presente para todo mundo. Por isso prefiro ir ao centro porque é mais barato, mas como todo ano as coisas aumentam de preço, esse não foi diferente”, contou a mãe de Gabriel. Nas ruas do centro da cidade, os famosos bonecos de desenho animado estão custando entre R$ 10 e R$ 30, já dentro das lojas os preços ficam entorno de R$ 30 a R$ 100 reais. Segundo a CDL, o valor médio pode alcançar R$150,00.

Entretanto muitos consumidores preferem ir aos shoppings devido a grande comodidade e ao fácil acesso ao produto. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Raimundo de Almeida, contou que as vendas dentro desse âmbito comercial devem aumentar 10%. Em uma das lojas de brinquedos do Shopping RioMar, os mesmos bonecos  vendidos no Centro do Recife chegam a mais de 50% de diferença no preço. Para os meninos, ficam entre R$ 16 a R$ 170 reais, e para as meninas que sonham em ter as bonecas de princesa o custo fica em torno R$ 40 no mínimo e R$ 350 no máximo. 

Mesmo com a diferença de preço, tem consumidor que não abre mão da comodidade do shopping, a exemplo da zootecnista, Ana Cristina Valença, 43. “Não gosto de ir ao centro da cidade, muita correria e na maioria das vezes os brinquedos não são de boa qualidade. Não importa o valor do produto, o que influência para mim é a qualidade e segurança que o brinquedo pode oferecer a minha filha”, concluiu.

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