Tópicos | Saída pela tangente

Peemedebistas aliados ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estão começando a se afastar dele. A atitude, de acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, é em resposta aos questionamentos das bases eleitorais diante das acusações feitas a Cunha e do processo de cassação que está sendo avaliado pelo Conselho de Ética da Câmara. 

De acordo com o periódico, os membros do PMDB não querem dividir com o presidente do Legislativo o ônus de seu desgaste quando o processo de cassação for levado a plenário.

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Apesar disso, Eduardo Cunha tem um fator a seu favor: a proximidade do recesso parlamentar, previsto para meados de dezembro. “É como um boxeador quase nocauteado esperando o fim do round”, diz um aliado, sobre as seis semanas de recesso que ele terá para se recompor.

O Pros não faz mais parte do chamado “blocão”, grupo informal criado para pressionar o governo em votações. A afirmação é do líder do partido na Câmara, deputado Givaldo Carimbão (AL), após reunião na última terça-feira (11) com ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Também participaram do encontro o senador Ataídes Oliveira (Pros-TO), líder da bancada no Senado, e o presidente do partido, Eurípedes Júnior.

Organizado pelo PMDB, o “blocão” é formado por outras legendas da base aliada (PP, PR, PTB e PSC) e por uma da oposição (SDD) e busca propor a votação de projetos independentemente da vontade do governo. Desde que foi criado, já anunciaram a saída do “blocão” o PDT e o PSD.

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A decisão do Pros de deixar o grupo ocorreu a partir de pacto firmado com Mercadante. “O partido tem posições claras ao não participar de negociatas de trocas de cargos por votos, na política do que é dando que se recebe”, disse Carimbão. “Estamos preocupados com a governabilidade do país. Para isso, é preciso que o governo abra os olhos para a relação política com o Congresso”, acrescentou.

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