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Um caminhão carregado com 3.146 mil calçados falsificados foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta terça-feira (19), na BR 423, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco. De acordo com a PRF, o motorista, de 31 anos, informou que a mercadoria havia saído de Minas Gerais e seria entregue em Natal, Rio Grande do Norte.

O flagrante ocorreu durante uma fiscalização no quilômetro 99 da BR 423. Durante a abordagem, o motorista apresentou uma nota fiscal de 30 toneladas de ferro sílico, mas os policiais realizaram uma verificação na carroceria e encontraram também 386 caixas e 29 embalagens contendo tênis, sandálias e sapatênis, que imitam marcas famosas.

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O motorista informou que iria receber 10% do valor dos calçados para realizar o transporte. Disse ainda que a empresa em que ele trabalha não sabe da prática dessa atividade.

O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns junto com o veículo e a mercadoria e deve responder pelo crime previsto no artigo 190 do Código de Propriedade Industrial, que é previsto para quem importa, exporta, vende, oferece ou expõe à venda, oculta ou tem em estoque produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida ou imitada, de outrem, no todo ou em parte. A pena é de um a três meses de detenção, ou multa.

Ao pensar em maneiras de reaproveitar o que se tornou um dos maiores inimgos do meio ambiente, os canudos de plástico, as alunas Mariana Leal e Suely Mekare, ambas de 15 anos, desenvolveram uma sandália diferente para a feira de ciências do Colégio Matriz, instituição em que estudam na cidade de Campo Grande (RJ). Com a base de cortiça (material utilizado para fabricação de rolhas), resíduos têxteis e canudos plásticos, as meninas desenvolveram o calçado e não precisaram do auxílio de um sapateiro, apenas de utensílios que tinham em casa.

A inspiração veio após assistirem o resgate de uma tartaruga marinha que tinha um canudo dentro das narinas em um vídeo postado pelo professor de biologia Guilherme Oliveira, que também orientou o projeto. Mariana e Suely pensaram em substituir a borracha dos chinelos por canudos plásticos. "A primeira ideia que surgiu foi a criação de um chinelo feito com esse material, já que esse calçado é um item popular e que todas as pessoas utilizam. Assim estaríamos substituindo a borracha", conta Mariana. Segundo a Eco-Unifesp, a borracha é um material que não tem tempo determinado para sua decomposição.

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O projeto de Mariana e Suely recebeu o nome de "VidaPé" e está entre os finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que acontece em São Paulo até 21 de março, e também na Expo Milset Brasil, que será 28 a 31 de maio, no Ceará. "A Febrace será nossa primeira feira fora do colégio. E conseguimos logo em uma das maiores do Brasil. Sem dúvida participar dessa feira será um grande diferencial em nossas vidas acadêmicas e nos possibilitará causar um grande impacto na sociedade", fala Suely, afirmando que ela e sua colega querem levar o projeto adiante, e estão trabalhando pra isso. "Já desenvolvemos um modelo de negócio que nos ajuda a especificar os possíveis clientes, o valor do nosso produto, os parceiros e nossa proposta de negócio."

por Daiane Crema

O vice-diretor de Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, no Distrito Federal, foi detido e encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia de Planaltina após ser suspeito de causar constrangimento em um aluno de 12 anos. Segundo o Conselho Tutelar, o aluno teria ido à escola usando chinelos e o docente Jordenes Ferreira da Silva pegou o calçado do menino e o obrigou a voltar para a sala descalço. 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, a criança aparece sentada em uma carteira, descalço, e cabeça baixa chorando. No perfil do Facebook do educador, os internautas se dividiram entre criticar a atitude do vice-diretor e elogiar a postura do profissional. De acordo com testemunhas, Jordenes ainda teria pisado no pé do menino para castigá-lo pela falta do fardamento apropriado.

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Em depoimento prestado à Polícia Civil (PCDF), Jordenes explicou que o menino estava causando desordem no colégio e por isso teria pego o seu calçado. De acordo com a Divisão de Comunicação da PCDF, o diretor argumentou que estava exercendo seu papel de disciplinar o estudante. 

"Ele informou que em hora nenhuma expôs a criança a vexame. Será instaurado procedimento para apurar os fatos e ouvir testemunhas”, conforme informações da Divisão de Comunicação da polícia. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, deve haver punição para quem "submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento", que pode variar de seis meses a dois anos de detenção.

Procurada pela reportagem do LeiaJá, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa informou que esse fato constrange e envergonha a sociedade do Distrito Federal. "Onde se escondeu a sensibilidade desse profissional da educação que submete à humilhação uma criança diante dos seus colegas pelo fato de ser pobre? De ir à escola de sandálias? Até onde nos levará essa espiral insensata de preconceito de classe?", questiona o documento.

Por meio de nota, o presidente da Comissão, Ricardo Vale, afirmou que repudia a conduta do professor e a classifica como 'despida de qualquer sensibilidade humana'."O país que produziu Paulo Freire não pode se permitir atitudes tão flagrantemente desrespeitosas com suas crianças e com sua educação", disse.

Confira o vídeo:

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