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A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos anunciou, nesta quinta-feira (5), o novo diretor do Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). A administração da unidade será de Rubson Fernando Vasconcelos. O diretor anterior, Josafá Reis,  foi exonerado do cargo após o assassinato a facadas de um preso, no último domingo (1), durante tumulto entre detentos. A vítima deveria ter sido libertada há 12 dias. 

Anderson José do Nascimento,  de 25 anos,  havia sido preso preventivamente no início deste ano por tráfico de drogas. No dia 22 de outubro, a 2ª Vara Criminal de Jaboatão dos Guararapes expediu seu alvará de soltura. O detento não foi liberado sob a alegação de que não havia tornozeleira eletrônica no local.

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"Nós temos tornozeleiras suficientes. Mesmo que não houvesse na unidade, era algo que se resolvia em meia hora, com um telefonema ",  destacou o secretário Pedro Eurico. Em coletiva de imprensa, Pedro Eurico também pediu desculpas. “O Estado irresponsavelmente passa 12 dias com um mandado na gaveta. Se fosse filho ou parente de qualquer agente público essa pessoa não ficaria mais do que meia hora preso. Isso é um descaso, relaxamento, desrespeito. Isso é se rasgar a Constituição”, disse.

A pasta de Justiça e Direitos Humanos solicitará a designação de um delegado especial para investigar a autoria do homicídio e também “a relapsia, ineficiência e desídia”, segundo Eurico, de quem não respeitou a determinação legal. O secretário vai pedir que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) tome as medidas cabíveis.

Pedro Eurico também pretende mudar a logística do recebimento de alvarás. “Todo alvará que chegar à Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres)  precisa ser registrado de alguma forma, seja por WhatsApp, seja por email e deve ser cumprido de imediato. Não tenho dúvida de que existe falta de atenção neste processo, muitos advogados me noticiam isso”, comentou. 

Segundo a Seres, o Estado possui 1900 tornozeleiras e quatro mil detentos em regime semiaberto. Apesar do alto número de detentos com direito a usar o dispositivo, a Seres informa que a quantidade é suficiente, pois há um planejamento do uso das tornozoleiras e os quatro mil detentos não as utilizam ao mesmo tempo.

Nesta sexta-feira (10), a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) realizou revista no Presídio de Igarassu, Região Metropolitana do Recife. Durante a ação foram encontrados seis quilos de maconha, 154g de cocaína, 50g de crack, cachaça artesanal, celulares, equipamento eletrônico, facas artesanais e industrializadas.

A revista foi coordenada pelo Superintendente de Segurança Penitenciária e contou com a participação de agentes penitenciários, Grupo de Operações de Segurança da Seres (GOS). Além disso, a polícia militar apoiou a ação com policiais do Batalhão de Polícia de Choque, Companhia Independente de Policiamento com Cães e do efetivo do Batalhão de Guardas. Foram apreendidos os seguintes materiais:

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6 k 050 g de maconha;

154 g de cocaína;

50 gramas de crack;

1.200 litros de cachaça artesanal;

3 k e 500 g de fermento biológico para fabricação de cachaça artesanal;

42 carregadores de celular;

12 baterias de celular;

03 pendrives;

38 celulares;

02 facas industrializadas;

03 facas artesanais;

01 chunço;

01 PSP Soni (equipamento eletrônico)


*Com informações da assessoria de imprensa

O Sistema Penitenciário de Pernambuco registrou, de janeiro até este mês, 700 novas matrículas escolares de detentos. De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), no final do ano passado os presídios pernambucanos somavam 7.512 reeducandos estudando. Atualmente, há 8.521 presos em sala de aula.

Segundo a Seres, como exemplo, os três presídios que formam o Complexo do Curado, no Recife, receberam 250 novos estudantes. O intuito do órgão é fechar 2014 com 10 mil matrículas.

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Dados apontam Pernambuco como o estado que encabela o ranking da educação prisional no Brasil. O Estado tem 27% dos seus presos estudando, enquanto a média do resto do País é de 11%.

O LeiaJá, no final do ano passado, mostrou a realidade dos presos que se prepararam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) prisional. O fruto dessa preparação rendeu aprovações em universidades para alguns detentos

 

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