Tópicos | Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa

Cresceu em 27% o número de atendimentos a mulheres vítimas de violência no Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa, sediado no Hospital Agamenon Magalhães, no Recife. Em 2016, foram 1451 atendimentos, contra 1140 em 2015.

Apesar do aumento geral, houve redução de primeiros atendimentos. Em 2016, a unidade contabilizou 371 casos de primeiro atendimento, enquanto os demais são retornos para acompanhamento clínico, social e psicológico. Já em 2015, houve 398 primeiras consultas.

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Do número de mulheres atendidas no ano passado, 119 (32%) chegaram ao serviço após 72 horas do ocorrido, o que impossibilita alguns procedimentos, principalmente em casos de violência sexual. "Sabemos que esse é um momento de vulnerabilidade para a mulher, por isso precisamos divulgar que o Wilma Lessa funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, para acolher esse público e oferecer todo o suporte de saúde, mantendo o sigilo necessário para cada tipo de caso. Também ressaltamos a importância de procurar a unidade o quanto antes, principalmente em caso de violência sexual, já que o uso das medicações profiláticas de prevenção contra as infecções sexualmente transmissíveis e gravidez devem ser feitas com até 72 horas após a violência”, comenta a coordenadora do Wilma Lessa, Mayara Mendes.

Das 371 mulheres que procuraram o Wilma Lessa, 273 foram por violência sexual, 32 por violência física, 62 violência sexual e física e quatro por ameaça e violência verbal. Já com relação à faixa etária, 110 tinham entre 12 e 18 anos; 256 entre 19 e 59 anos; e cinco mulheres idosas.

Procura - Segundo o Governo de Pernambuco, do total de casos atendidos em 2016, 113 mulheres chegaram espontaneamente ao serviço, 131 foram encaminhadas por alguma delegacia/IML, 112 foram transferidas por outros serviços de saúde e cinco por meio de encaminhamentos de outros serviços, como conselhos tutelares e assitência social. 

Aborto - O Wilma Lessa é referência na realização de interrupções gestacionais nos casos em que a lei prevê. De acordo com o governo, 31 mulheres chegaram ao local com demanda para interrupção gestacional relatando violência sexual e, dessas, 23 optaram por realizar o procedimento. 

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