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Os servidores técnicos administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) decidiram suspender a greve na manhã desta terça-feira (11). A decisão foi tomada em assembleia, realizada no auditório do Centro de Psicologia da Instituição. A greve já durava dois meses e os servidores voltam ao trabalho na próxima segunda-feira (17). A suspensão é válida até o dia 11 de agosto.

A categoria estava em greve desde o dia 22 de abril. As principais exigências dos servidores são com relação à realidade orçamentária da universidade, em virtude dos cortes provocados pelo governo estadual. Os pontos reivindicados referem-se ao cumprimento do orçamento previsto para UEPB, que foi aprovado na Assembleia Legislativa.

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Os docentes da instituição ainda continuam em greve. A paralisação foi definida no dia 6 de abril, também durante a assembleia. Nesta quinta-feira (13) os professores da UEPB se reúnem no Centro de Psicologia para discutir a continuação ou não da paralisação. O governo propôs negociação após a suspensão da greve.

Servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais sinalizaram a finalização da greve. Após a última negocioção com o governo, a Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) afirmaram que a proposta de reajuste e carreira será assinada até a proxima quarta-feira (22).

Ficou acertado um reajuste de 15,8% para os anos de 2013, 2014 e 2015 e a progessão da carreira. Além disso, eles também tiveram uma ascensão do step (espécie de degrau entre um nível e outro), de 3,6% para 3,8%, aumentando os percentuais de qualificação. O orçamento inicial era de R$ 1,7 bilhão. Hoje com o reajuste e os benefícios passou para R$ 2,9 bilhões.

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Junto aos servidores, alguns professores retomaram às aulas. Em assembleias, os docentes decidiram encerrar a greve nas universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS); de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); de São Carlos (Ufscar), no câmpus de Sorocaba; de São Paulo (Unifesp), no câmpus de Guarulhos; de Santa Catarina (UFSC); além de doze câmpus do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e três do Instituto Federal do Acre (IFAC). 



O aumento varia de 25% a 40% sobre os salários de março, já reajustados, a serem pagos em 2013, 2014 e 2015, na proporção de 50%, 30% e 20%. Em relação ao maior aumento, o professor titular com dedicação exclusiva, que antes ganhava R$ 12,22 mil var receber R$ 17,05 mil. Já um professor com doutorado recém-ingressado na carreira ganhará de R$ 8,4 mil durante o estágio. Após esse período de três anos, a remuneração subirá para R$ 10 mil.

Assim como os servidores, um novo calendário de reposição das atividades ainda vão ser definidos pelso conselhos universitários de cada instituição. 

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