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O aumento nos preços das bebidas na porta de fábrica foi o destaque na inflação da indústria da transformação em setembro. Embora a atividade não tenha tido a maior contribuição para a alta de 0,72% no Índice de Preços ao Produtor (IPP) no mês, a atividade teve a maior variação entre as 23 pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 4,62%.

"Foi a maior elevação no preço que fez (a atividade de) bebidas aparecer como influente nesse indicador. Isso foi a grande surpresa do IPP, porque bebidas não é um setor que tem um peso muito grande no cálculo. Então, essas variações muito grandes é que fazem ter influência (sobre o resultado final do indicador)", notou Alexandre Brandão, gerente do IPP na Coordenação de Indústria do IBGE.

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A contribuição do setor de bebidas para a inflação no mês foi de 0,13 ponto porcentual, atrás apenas das influências de outros produtos químicos (0,40 ponto porcentual) e alimentos (0,17 pp).

Quando detectou os aumentos generalizados no setor de bebidas, de início, o IBGE pensou que fosse um movimento relacionado ao aumento do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). Mas a entrada em vigor do imposto acabou sendo postergada. A conclusão é de que houve reposicionamento dos produtos no mercado.

"Cerveja e chope e refrigerante são os destaques (entre os aumentos). Não há justificativa. Não há choque de preço de matéria-prima. Eles estão se recolocando no mercado, provavelmente estão se sentindo num ambiente propício para isso", explicou Brandão.

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