Tópicos | setor externo

O Banco Central informou nesta sexta-feira, 24, que a estimativa para a dívida externa brasileira em setembro de 2014 é de US$ 338,631 bilhões. Em junho de 2014, último dado verificado, a dívida estava em US$ 333,252 bilhões. No fim de 2013, estava em US$ 308,625 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 288,226 bilhões em setembro, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 50,405 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC. As estimativas da instituição excluem os empréstimos intercompanhia.

De acordo com a instituição, a variação da dívida externa de longo prazo é explicada por emissões líquidas de títulos de longo prazo efetuadas pelo governo (US$ 2,5 bilhões), amortizações líquidas de empréstimos e títulos tomados pelos bancos (US$ 3,8 bilhões) e desembolsos líquidos de empréstimos e financiamentos recebidos pelo setor não financeiro (US$ 1,3 bilhão). A variação por paridades reduziu o estoque em US$ 3,1 bilhões.

##RECOMENDA##

Os Investimentos Estrangeiros Direto (IED) somaram US$ 4,214 bilhões em setembro, resultado que ficou abaixo dos US$ 4,770 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Foi o mais baixo desde junho, quando ficou em US$ 3,924 bilhões. O resultado do IED de setembro também é o menor para o mês desde 2009, quando ficou em US$ 1,816 bilhão, segundo números do Banco Central divulgados nesta sexta-feira, 24. O resultado do mês passado ficou no entanto acima da estimativa apresentada pelo chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, de US$ 3 bilhões.

Os aportes externos voltados ao investimento produtivo também ficaram dentro das estimativas do mercado financeiro colhidas pelo AE Projeções, que iam de US$ 2,8 bilhões a US$ 5,8 bilhões, com mediana de US$ 3,4 bilhões.

##RECOMENDA##

No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 46,215 bilhões, o equivalente a 2,74% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 43,747 bilhões (2,62% do PIB). No últimos 12 meses até setembro, o IED está em US$ 66,464 bilhões, o que corresponde a 2,94% do PIB.

Ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras registrou um saldo positivo de US$ 660 milhões em setembro. No mesmo período do ano passado essa conta estava positiva em US$ 2,228 bilhões. No acumulado deste ano até setembro, o saldo está em US$ 11,304 bilhões, maior do que o total de US$ 9,657 bilhões vistos em igual período do ano passado. As aplicações em ações negociadas no País concentraram todo saldo, já que as negociadas no exterior (como ADRs) registraram um saldo negativo de US$ 1 milhão.

Os gastos dos brasileiros no exterior devem esfriar nos próximos meses. Segundo o Banco Central, a alta do dólar ante o real tende a levar as despesas a um ritmo mais moderado que o atual. Até agosto, no entanto, o quadro é outro. Só nesse mês, as viagens internacionais consumiram US$ 2,354 bilhões, um recorde.

Para o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, setembro deve dar início a um ciclo de moderação nesses gastos e fechar com despesas menores que as observadas no mês passado. Na parcial até o dia 22 deste mês, esses gastos somam US$ 1,791 bilhão. Os desembolsos de estrangeiros no País, em contraponto, estão em US$ 350 milhões, o que deixa um saldo líquido negativo de US$ 1,441 bilhão.

##RECOMENDA##

"Em termos de viagens internacionais, elas voltaram a subir de forma mais significativa em agosto. O saldo negativo da conta de viagem é o maior para o mês e para o ano", observou Maciel. "No entanto, deve apresentar ritmo mais moderado daqui para frente", disse.

Segundo o técnico, a taxa de câmbio média maior em 2014 na comparação com o ano passado deve levar as despesas de viagens à moderação. Ele observou ainda que a crise financeira em alguns países deixou viagens para essas regiões mais atraentes nos últimos anos, mas a acessibilidade a esses destinos perdeu força.

"Em anos anteriores, as promoções foram visíveis em momentos de crise de alguns destinos como Estados Unidos e Europa. Isso contribuiu, naquele período, para crescimento de despesas, mas agora isso tem diminuído", relatou Maciel.

O economista do BC ponderou ainda que despesas com o item outros serviços (que inclui trabalhos de engenharia, entre outros) vem crescendo nas contas externas. Em agosto, apresentou avanço classificado por Maciel como "muito significativo". Em contraponto, a conta de transportes, devido o menor ritmo do comércio exterior, tem perdido força.

O Banco Central informou nesta terça-feira, 24, que a estimativa para a dívida externa brasileira em maio de 2014 é de US$ 326,695 bilhões. Em abril de 2014, último dado verificado, a dívida estava em US$ 326,252 bilhões. No fim de 2013, estava em US$ 308,625 bilhões.

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 288,602 bilhões em maio, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 38,094 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC.

##RECOMENDA##

A variação na dívida de longo prazo em relação a abril se deu, principalmente, por conta das captações líquidas de empréstimos do setor não financeiro (US$ 82,531 bilhões) e dos bancos (US$ 103,143 bilhões). A emissão de títulos do governo ficou em US$ 36,685 bilhões.

Investimento externo

O BC informou também que o investimento estrangeiro em ações brasileiras, dentro e fora do País, ficou positivo em US$ 6,584 bilhões em maio. No mesmo período do ano passado, estava positivo em US$ 1,906 bilhão. No acumulado do ano até maio, o valor passou de US$ 9,959 bilhões em 2013 para US$ 7,459 bilhões em 2014.

O saldo para ações negociadas no País ficou positivo em US$ 5,459 bilhões em maio e está positivo em US$ 6,426 bilhões no acumulado de 2014. Em relação aos papéis negociados no exterior, o investimento estrangeiro ficou positivo em US$ 1,125 bilhão no mês passado e está positivo em US$ 1,033 bilhão no acumulado do ano.

Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 279 milhões em maio, de acordo com o BC. No mesmo mês de 2013, o resultado havia sido positivo em US$ 5,081 bilhões.

No acumulado do ano, entraram no País US$ 8,113 bilhões para renda fixa, ante US$ 8,392 bilhões no mesmo período do ano passado.

O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 246 milhões em maio de 2014. No mesmo período do ano passado, o saldo dessas aplicações ficou positivo em US$ 1,239 bilhão. No acumulado deste ano até maio, esses investimentos somaram US$ 1,247 bilhão. Em igual período do ano passado eles foram de US$ 1,239 bilhão.

O Banco Central manteve em US$ 80 bilhões a previsão de déficit nas transações correntes para 2014, de acordo com documento divulgado nesta terça-feira, 24. Uma das principais mudanças nessas revisões foi a redução na projeção de superávit comercial, que passou de US$ 8 bilhões para US$ 5 bilhões este ano.

Já a estimativa para o saldo negativo na conta de serviços registrou melhora, passou de US$ 51,2 bilhões para US$ 47,6 bilhões, enquanto a previsão para o déficit em rendas manteve-se estável em US$ 39,9 bilhões.

##RECOMENDA##

A projeção do BC para os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2014 se manteve estável em US$ 63 bilhões. As remessas de lucros e dividendos, no entanto, foram reduzidas de US$ 27 bilhões para US$ 26 bilhões.

A previsão de gastos com juros subiu de US$ 13,4 bilhões para US$ 14,4 bilhões. Já a estimativa para os gastos com viagens ao exterior caiu de US$ 18,5 bilhões para US$ 18,0 bilhões.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, informou que o BC projeta um déficit de US$ 6 bilhões para as transações correntes para maio. Maciel afirmou que, como proporção do PIB, o déficit de transações correntes está estável. "E a tendência é de que se mantenha", afirmou. O resultado ficou em 4,65% no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, ante 4,55% no mesmo período do ano passado. Para o fim do ano, a previsão é de que fique em 3,59%.

Segundo Maciel, o déficit de abril veio um pouco acima do esperado, refletindo as contas de renda e de serviços. "As contas de renda e serviços tiveram despesas um pouco maiores. Na parte de serviços, cabe destacar o crescimento maior principalmente de viagens internacionais", explicou. "Despesas com viagens internacionais vêm moderando desde outubro e agora tivemos um repique. Adicionalmente, tivemos despesa maior na conta de renda vinda da remessa de lucros e dividendos."

##RECOMENDA##

O saldo de remessas de lucros e dividendos ficou negativo em US$ 3,291 bilhões em abril. As receitas (US$ 16 milhões) ficaram bem acima das remessas (US$ 2,083 bilhões). No mesmo período de 2013, o resultado foi uma saída líquida de US$ 2,542 bilhões.

No acumulado de 2014, o saldo está negativo em US$ 8,968 bilhões, ante US$ 9,516 bilhões no mesmo período de 2013. O BC informou ainda que as despesas líquidas com juros externos somaram US$ 1,223 bilhão em abril e US$ 4,750 bilhões no acumulado do ano. Em 2013, o gasto com juros totalizou US$ 1,055 bilhão em abril e US$ 4,201 bilhões nos primeiros cinco meses do ano.

A parcial da conta de viagens internacionais até o dia 21 deste mês, segundo Maciel, é de despesas líquidas de US$ 1,087 bilhão. No mesmo período, a parcial de receitas brutas está em US$ 338 milhões, enquanto as despesas brutas estão em US$ 1,425 bilhão.

IED

O Banco Central projeta para maio um volume de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em US$ 5 bilhões, segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel. No mês, até dia 21, o IED já somou US$ 4,1 bilhões, de acordo com o Banco Central. Em abril, o IED somou US$ 5,233 bilhões, um pouco abaixo da estimativa do BC, que era de US$ 5,3 bilhões.

Maciel avalia que o quadro de financiamento "segue evoluindo favoravelmente". "Seguimos financiando cerca de 80% das transações correntes com investimentos estrangeiros diretos", disse. Além disso, segundo Maciel, as taxas de rolagem estão favoráveis

A conta de viagens internacionais registrou um déficit de US$ 1,797 bilhão em abril. Segundo o Banco Central, o saldo negativo é resultado do volume de despesas recordes pagas por brasileiros no exterior (US$ 2,344 bilhões) acima das receitas obtidas com turistas estrangeiros em passeio pelo Brasil (US$ 547 milhões).

O saldo negativo foi maior do que o visto em abril de 2013, de US$ 1,510 bilhão. No acumulado do ano, o déficit da conta de viagens soma US$ 5,900 bilhões ante US$ 5,575 bilhões vistos em igual período de 2013.

##RECOMENDA##

O déficit em transações correntes do País somou US$ 8,291 bilhões no mês de abril, informou o Banco Central. O rombo nas contas externas é o maior para meses de abril. O resultado ficou acima do intervalo previsto, segundo levantamento do AE Projeções, que apontava déficit entre US$ 8,000 bilhões e US$ 5,600 bilhões, e pior do que a mediana de US$ -6,700 bilhões.

De acordo com o BC, a conta de rendas ficou negativa em US$ 4,512 bilhões. A de serviços, negativa em US$ 4,364 bilhões. Esses resultados foram parcialmente influenciados pelo superávit comercial de US$ 506 milhões e pelas transferências unilaterais positivas de US$ 78 milhões.

##RECOMENDA##

No acumulado de janeiro a abril de 2014, o déficit em conta corrente soma US$ 33,476 bilhões, o equivalente a 4,65% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado dos últimos 12 meses até abril, o saldo está negativo em US$ 81,611 bilhões, o que representa 3,65% do PIB. A estimativa do BC para o déficit em abril era de US$ 7,8 bilhões.

IED

Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 5,233 bilhões em abril, volume inferior aos US$ 5,719 bilhões registrados em abril de 2013. O resultado ficou dentro do intervalo previsto, segundo levantamento do AE Projeções, que apontava IED entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6,0 bilhões.

O resultado ficou abaixo da mediana de US$ 5,5 bilhões. Também é inferior à estimativa do BC para o IED em abril, que era de US$ 5,3 bilhões. No acumulado do ano, o IED soma US$ 19,404 bilhões (2,70% do PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 18,975 bilhões (2,62% do PIB). Em 12 meses até abril, o IED está em US$ 64,475 bilhões, o que corresponde a 2,88% do PIB.

O Banco Central estimou a dívida externa brasileira em fevereiro de 2014 em US$ 311,776 bilhões. Em dezembro de 2013, último dado verificado, a dívida estava em US$ 308,625 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 279,170 bilhões em fevereiro, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 32,606 bilhões no fim do mês passado, também nas estimativas do BC.

A variação na dívida de longo prazo em relação a janeiro se deu, principalmente, por causa das captações líquidas de empréstimos do setor não financeiro (US$ 1,7 bilhão) e do setor financeiro (US$ 1,4 bilhão). Além disso, a variação por paridade aumentou o estoque em mais US$ 219 milhões.

##RECOMENDA##

Taxa de rolagem

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazo captados no exterior ficou em 171% em fevereiro. O resultado é bem inferior à taxa de 477% vista em fevereiro do ano passado. Nos números apresentados nesta segunda-feira, 24, pelo BC a taxa de rolagem de bônus note e commercial papers ficou em 89% no mês passado. Em fevereiro de 2013, esta taxa tinha sido de 9%. Já os empréstimos diretos conseguiram uma cobertura de 196% em fevereiro, ante 1.836% no mesmo mês de 2013.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 3,232 bilhões em fevereiro, informou o Banco Central, nesta segunda-feira. Em fevereiro de 2013, o resultado havia sido positivo em US$ 924 milhões. No acumulado do ano, entraram no País US$ 5,865 bilhões para renda fixa, ante US$ 993 milhões no mesmo período do ano passado.

O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 673 milhões em fevereiro de 2014. No mesmo período do ano passado, o saldo dessas aplicações ficou negativo em US$ 664 milhões. No acumulado do ano, o valor passou de negativo em US$ 689 milhões nos dois primeiros meses de 2013 para negativo em US$ 7 milhões no mesmo período de 2015.

##RECOMENDA##

Ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras, dentro e fora do País, ficou negativo em US$ 393 milhões em fevereiro. No mesmo período do ano passado, estava positivo em US$ 1,600 bilhão. No acumulado do ano até fevereiro, o valor era positivo em US$ 5,244 bilhões em 2013 e ficou negativo em US$ 984 milhões em 2014.

O saldo para ações negociadas no País ficou negativo em US$ 403 milhões em fevereiro e está negativo em US$ 204 milhões bilhões no acumulado de 2014. Em relação aos papéis negociados no exterior, o investimento estrangeiro ficou positivo em US$ 10 milhões no mês passado e está negativo em US$ 777 milhões no acumulado do ano.

O Banco Central aumentou de US$ 78 bilhões para US$ 80 bilhões a previsão de déficit nas transações correntes para 2014. A mudança de deveu principalmente à redução na projeção de superávit comercial, que caiu de US$ 10 bilhões par US$b 8 bilhões este ano.

Já a estimativa para o saldo negativo na conta de serviços foi reduzida de US$ 51,7 bilhões para US$ 51,2 bilhões, enquanto a previsão para o déficit em rendas aumentou na mesma proporção, passando de US$ 39,4 bilhões para US$ 39,9 bilhões.

##RECOMENDA##

Já a projeção do BC para os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2014 se manteve estável em US$ 63 bilhões, bem como a estimativa para as remessas de lucros e dividendos no ano, que segue em US$ 27 bilhões. A previsão de gastos com juros subiu de US$ 12,9 bilhões para US$ 13,4 bilhões. Por outro lado a estimativa para os gastos com viagens ao exterior caiu de US$ 19 bilhões para US$ 18,5 bilhões.

O resultado das transações correntes seguiu negativo no mês de fevereiro ao registrar um déficit de US$ 7,445 bilhões. Nos dois primeiros meses do ano, o déficit em conta corrente está em US$ 19,036 bilhões, o que representa 5,45% do Produto Interno Bruto (PIB). Já no acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro de 2014, o saldo negativo está em US$ 82,484 bilhões, o equivalente a 3,69% do PIB.

Em fevereiro, o saldo da balança comercial foi negativo em US$ 2,125 bilhões, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 3,480 bilhões. A conta de renda também ficou deficitária no mês passado, em US$ 1,954 bilhão.

##RECOMENDA##

IED

Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 4,132 bilhões em fevereiro, resultado que ficou acima dos US$ 3,814 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano até o mês passado, o IED soma US$ 9,230 bilhões, o equivalente a 2,64% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 7,517 bilhões (2,14% o PIB). Em 12 meses até fevereiro, o IED está em US$ 65,758 bilhões, o que corresponde a 2,94% do PIB.

O resultado das transações correntes seguiu negativo no mês de julho ao registrar um déficit de US$ 9,018 bilhões. O resultado ficou dentro das previsões coletadas pelo AE Projeções, mas perto do teto. Os números iam de um saldo negativo de US$ 4,2 bilhões a US$ 9,4 bilhões. A mediana estava deficitária em US$ 8,3 bilhões.

Nos sete primeiros meses do ano, o déficit em conta corrente está em US$ 52,472 bilhões, o que representa 3,95% do Produto Interno Bruto (PIB). Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho de 2013, o saldo negativo está em US$ 77,713 bilhões, o equivalente a 3,39% do PIB.

##RECOMENDA##

Em julho, o saldo da balança comercial foi negativo em US$ 1,898 bilhão, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 4,088 bilhões. A conta de renda também ficou deficitária, US$ 3,303 bilhões. Os números foram divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Banco Central.

 

A estimativa para a dívida externa brasileira em julho de 2013 é de US$ 314,072 bilhões. Em março de 2013, último dado verificado, a dívida estava em US$ 324,773 bilhões. No fim de 2012, estava em US$ 312,898 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 280,550 bilhões em julho, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 33,523 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC.

De acordo com a instituição, a variação da dívida externa de longo prazo é explicada por captações líquidas dos empréstimos tomados pelo governo (US$ 1 bilhão) e amortizações líquidas de empréstimos e títulos tomados pelos bancos (US$ 1,7 bilhão e US$ 247 milhões, respectivamente). A variação por paridades reduziu o estoque em US$ 69 milhões.

IED

Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 5,212 bilhões em julho, abaixo dos US$ 8,440 bilhões registrados em julho de 2012. No acumulado do ano, o IED está em US$ 35,239 bilhões (2,65% do PIB). No mesmo período do ano passado, o IED acumulado era de US$ 38,169 bilhões (2,95% o PIB). No acumulado em 12 meses até julho, o IED soma US$ 62,341 bilhões, o que corresponde a 2,72% do PIB.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 4,235 bilhões em julho. Em julho de 2012, o resultado foi positivo em US$ 657 milhões. No acumulado do ano, entraram no País US$ 15,272 bilhões para renda fixa, ante US$ 2,776 bilhões no mesmo período do ano passado. Em junho de 2013, o governo zerou o IOF sobre esse tipo de aplicação.

O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 384 milhões em julho de 2013. No mesmo período do ano passado, o saldo dessas aplicações ficou positivo em US$ 1,010 bilhão. No acumulado do ano, o valor caiu de US$ 3,502 bilhões nos sete primeiros meses de 2012 para US$ 225 milhões no mesmo período de 2013.

O BC informou também que o investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 269 milhões em julho ante um resultado de apenas US$ 3 milhões no mesmo período do ano passado. No acumulado deste ano até julho, o saldo está positivo em US$ 6,547 bilhões, bem maior do que os US$ 2,899 bilhões vistos nos primeiros sete meses de 2012.

As aplicações em ações negociadas no país somaram US$ 295 milhões, mais que ultrapassando o saldo total já que as negociadas no exterior, como ADRs, ficaram negativas em US$ 26 milhões. Em julho do ano passado, as ações negociadas no país registraram saldo positivo de US$ 79 milhões, enquanto as do exterior ficaram negativas em US$ 76 milhões.

Remessas e lucros

O saldo de remessas de lucros e dividendos fechou o mês de julho em valor negativo de US$ 1,215 bilhão. No mesmo mês do ano passado, o resultado foi uma saída líquida de US$ 1,719 bilhão. No acumulado de 2013, o saldo está negativo em US$ 15,317 bilhões até julho ante US$ 11,7 bilhões , também negativos, vistos no mesmo período de 2012.

O BC informou ainda que as despesas com juros externos somaram US$ 2,125 bilhões no mês passado e US$ 8,050 bilhões no acumulado dos primeiros sete meses do ano. Em 2012, esse gasto totalizou US$ 1,768 bilhão em julho e US$ 6,239 bilhões de janeiro a julho.

Viagens

A conta de viagens internacionais registrou um déficit de US$ 1,674 bilhão em julho, segundo o BC. O saldo negativo é resultado se deve ao volume de despesas pagas por brasileiros no exterior (US$ 2,214 bilhões) acima das receitas obtidas com turistas estrangeiros em passeio pelo Brasil (US$ 539 milhões). O saldo negativo foi maior do que o visto em julho de 2012, de US$ 1,464 bilhão. No acumulado do ano, o déficit da conta de viagens soma US$ 10,523 bilhões ante US$ 8,695 bilhões vistos em igual período de 2012.

Rolagem

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazo captados no exterior ficou em 55% em julho. A rolagem de papéis ficou em 38% no mês passado. Já a rolagem de empréstimos diretos teve uma taxa de 58%. Em igual período do ano passado, a taxa geral foi de 599%, sendo 398% para papéis e 877% para empréstimos.

No acumulado do ano, a taxa geral de rolagem está em 126%, sendo 118% para papéis e 129% para empréstimos diretos. Em igual período de 2012, a taxa era de 206% (201% para papéis e 209% para empréstimos diretos).

Os números do déficit na conta corrente do balanço de pagamentos brasileiro, na proporção de 3,20% do Produto Interno Bruto (PIB) no acumulado de 12 meses até maio, e do saldo negativo na margem não representam o maior problema da economia brasileira, avalia o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal. Em maio, a conta corrente registrou déficit de US$ 6,420 bilhões e no acumulado de 12 meses até maio, um saldo negativo de US$ 72,972 bilhões.

Para ele, é irrelevante no atual momento analistas se debruçarem sobre números conjunturais quando o problema econômico brasileiro é de ordem estrutural. "O problema das contas externas não é debater se a Petrobras, por exemplo, está importando mais ou menos no curto prazo", avalia o economista do ABC Brasil. Mesmo porque, de acordo com ele, a estatal brasileira de petróleo está importando mais agora porque há uma série de plataformas em manutenção.

##RECOMENDA##

"A partir do segundo semestre, quando as plataformas voltarem a funcionar, a produção de petróleo vai se recuperar e as importações serão reduzidas", prevê Souza Leal. Para ele, discutir déficit nas contas correntes na proporção de 3,20% do PIB é irrelevante porque se trata de um resultado financiável.

É claro, pondera o economista, que seria mais confortável se este déficit estivesse sendo financiado integralmente pelo ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) na economia, como era até pouco tempo atrás. Isso se tornaria mais relevante especialmente neste momento da economia brasileira em que o capital externo tem se tornado mais escasso.

"Tem gente comparando a situação das nossas contas externas com a da Turquia. Isso não faz sentido porque enquanto o nosso déficit é de 3% do PIB o deles é de 6%", observa Souza Leal. O economista prevê que muito rapidamente o déficit na conta corrente poderá alcançar a proporção de 4% do PIB, o que reforça a necessidade de o governo passar a adotar medidas econômicas de cunho estrutural.

Mas, no curto prazo, de acordo com o chefe do Departamento Econômico do ABC, a situação é tranquila no que se diz respeito às contas externas porque na magnitude em que se encontra trata-se de um déficit financiável. A preocupação poderá crescer se os leilões de concessões programados para o segundo semestre não atraírem os investimentos. "São os leilões que vão medir o apetite dos investidores por Brasil", afirmou.

J. Safra

Na opinião do economista-chefe do Banco J.Safra, Carlos Kawall, a despeito de o déficit na conta corrente estar se ampliando velozmente, até maio ele foi financiado com relativa tranquilidade pelo ingresso de Investimento Externo Direto e, também, pela entrada dos recursos captados pela Petrobras, à razão de US$ 11 bilhões."O próprio fluxo do Banco Central mostra que a posição dos bancos passou a ser comprada, ou seja, absorveram os US$ 11 bilhões", disse Kawall.

Para Kawall, junho é que pode representar alguma dificuldade porque estão ocorrendo adiamentos das captações externas. Além disso, a redução de 6% para zero do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre a entrada de recursos externos no País para investimentos em renda fixa não surtiu ainda o resultado esperado por causa da turbulência no mercado de juros, o que tem levado a autoridade monetária a ter de fazer leilões.

Soma-se a isso, diz ele, a posição do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Bem Bernanke, que foi mais "hawkish" do que esperava o mercado e à própria deterioração da economia interna. Dentre as várias sinalizações dadas pelo banqueiro central norte-americano, está a de que ele acredita que o Fed poderá deixar de comprar títulos, uma sinalização oficial de que a economia americana começa a retomar a trajetória de crescimento.

Outro ponto que se soma às preocupações de Kawall com a trajetória das contas externas é a expectativa dele de que os leilões de concessão nos segmentos de infraestrutura no segundo semestre não conseguirão reunir recursos suficientes para cobrir o déficit na conta corrente. De acordo com Kawall, o Brasil precisa se fortalecer mais e isso se daria pela melhoria da política fiscal.

A mudança na regra de recolhimento do compulsório sobre posições vendidas em câmbio, divulgada na manhã desta terça-feira (18) pelo Banco Central (BC), representa mais uma reversão das medidas tomadas desde 2011 para elevar o valor do dólar ante o real. Se antes a autoridade monetária e o governo demonstravam preocupação com os impactos do dólar baixo sobre a indústria nacional, em um contexto de "tsunami monetário", agora parece haver desconforto com o câmbio próximo de R$ 2,10 e seus efeitos sobre a inflação.

Por meio de circular, o BC elevou de US$ 1 bilhão para US$ 3 bilhões o valor livre de incidência de compulsório sobre posição vendida de câmbio dos bancos. Com isso, o critério de incidência sobre patrimônio de referência deixa de vigorar. A medida valerá a partir de quinta-feira.

##RECOMENDA##

Em 6 de janeiro de 2011, o BC decidiu que a incidência de compulsório ocorreria sobre a posição vendida em câmbio dos bancos que ultrapassasse US$ 3 bilhões. Em julho do ano passado, a autoridade monetária reduziu o volume livre da incidência de compulsório sobre posição vendida para US$ 1 bilhão. A medida desta terça reverte a decisão anterior e recoloca a referência dos compulsórios nos US$ 3 bilhões.

A mudança surge após o governo já ter alterado, no início deste mês, o prazo das operações de crédito no exterior que são tributadas com 6% de IOF. Antes disso, o BC ampliou o prazo de operações de Pagamento Antecipado (PA) de exportações. Todas as mudanças têm, na prática, a intenção de melhorar a liquidez no mercado de câmbio e, ao mesmo tempo, conter a alta do dólar ante o real.

"Na mudança de hoje, sobre o compulsório, o BC primeiro ajusta o fluxo de recursos e, com isso, segura a cotação", comentou o gerente de câmbio da TOV Corretora, Fernando Bergallo. "Novamente, o BC tenta balizar a cotação dentro da margem que ele considera mais confortável."

Além da circular sobre compulsórios, o BC promoveu três leilões de venda de dólares com compromisso de recompra (leilões de linha), após já ter feito outros dois leilões semelhantes na segunda-feira. Profissionais alertaram que tanto os leilões de linha quanto a mudança nos compulsórios, embora elevem a perspectiva de aumento dos dólares no sistema, provocam reações pontuais de baixa na cotação da moeda americana. Isso ocorre porque, neste momento, existe uma pressão de fluxo negativo sobre a moeda, já que no fim de ano, tradicionalmente, as empresas intensificam as remessas de recursos ao exterior.

No início da tarde, aliás, o Banco Central informou que em dezembro, até o dia 14, a saída de dólares do País supera a entrada em US$ 4,215 bilhões. Já a posição cambial dos bancos é vendida em US$ 3,651 bilhões em dezembro até o dia 14. "O problema é a posição vendida", alertou o economista Sidney Nehme, da NGO Corretora. "Os leilões de linha e a mudança que envolve compulsório é quase o mais do mesmo que o governo está fazendo. Para a necessidade que o mercado tem, o BC precisa fazer leilão à vista (de venda de dólares)", opinou.

Segundo Nehme, as remessas ao exterior, nesta semana, estão intensas e os bancos precisam de dólares. "Ele tentou resolver isso com o leilão conjugado, vendendo agora e comprando depois. Mas não funcionou. Agora ele flexiona a posição vendida", destacou. Para Nehme, o BC ainda não fez um leilão à vista para evitar certo constrangimento. "Para um País que tinha medo do tsunami monetário e que agora precisa de dólares, a atitude teria uma repercussão ruim", completou. "As atuações no mercado à vista são mais eficazes", confirma Bergallo. "Mas o BC prefere não mexer nas reservas."

 

O Banco Central (BC) decidiu aumentar de US$ 1 bilhão para US$ 3 bilhões o valor de incidência livre de compulsório sobre posição vendida de câmbio dos bancos. Com isso, o critério de incidência sobre patrimônio de referência deixa de vigorar. A medida vale a partir desta quinta-feira (20).

Em janeiro de 2011, o BC decidiu que a incidência de compulsório ocorreria sobre a posição vendida em câmbio dos bancos de US$ 3 bilhões e, em julho do ano passado, reduziu a incidência de compulsório sobre posição vendida para US$ 1 bilhão. Com a medida de hoje, os bancos poderão dispor de mais dólares, garantindo mais liquidez ao mercado.

##RECOMENDA##

O Banco Central informou nesta terça-feira que reduziu a projeção de déficit em conta corrente em 2012 de US$ 56 bilhões para US$ 53 bilhões. A expectativa para o resultado da balança comercial foi mantida em superávit de US$ 18 bilhões.

As estimativas para exportações e importações, no entanto, foram revisadas para baixo em US$ 10 bilhões cada uma, resultando em uma projeção de US$ 248 bilhões e US$ 230 bilhões, respectivamente.

##RECOMENDA##

De acordo com o BC, a projeção de déficit com serviços em 2012 passou de US$ 39 bilhões para US$ 39,1 bilhões. Para o déficit com viagens internacionais este ano, houve alta de US$ 13 bilhões para US$ 13,5 bilhões na estimativa.

Foram mantidas as previsões para déficit com transportes (US$ 8,5 bilhões) e aluguel de equipamentos (US$ 19 bilhões). Para os demais serviços, passou de US$ 1,6 bilhão para US$ 1,9 bilhão. A previsão de déficit na conta de rendas passou de US$ 37,9 bilhões para US$ 34,7 bilhões.

A previsão para lucros e dividendos caiu de US$ 28 bilhões para US$ 24 bilhões. Para gastos com juros externos, houve alta de US$ 10,5 bilhões para US$ 11,3 bilhões. Para a conta de salários, ficou em US$ 700 milhões. O BC manteve ainda a projeção de transferências correntes em US$ 2,8 bilhões.

BC eleva previsão de IED de US$ 50 bi para US$ 60 bi

Por outro lado, o Banco Central informou que elevou a previsão para os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2012 de US$ 50 bilhões para US$ 60 bilhões. Para os investimentos estrangeiros totais em ações brasileiras, a projeção caiu de US$ 8 bilhões para US$ 7 bilhões. A estimativa para investimento estrangeiro em renda fixa no País passou de US$ 3 bilhões para US$ 5 bilhões.

O BC também alterou a projeção para os Investimentos Brasileiros Diretos (IBD), que passou de +US$ 4 bilhões para -US$ 1 bilhão. O número positivo significa retorno de investimentos de empresas brasileiras do exterior para o Brasil. Já o número negativo indica desembolso de recursos para investimento de empresas nacionais no exterior.

O Banco Central informou nesta terça-feira que os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 5,034 bilhões em agosto.O valor ficou acima do esperado, conforme mediana de US$ 4 bilhões do AE Projeções, cujo intervalo ia de US$ 3,5 bilhões a US$ 5,9 bilhões. No acumulado do ano, os investimentos são de US$ 43,175 bilhões, pouco abaixo do verificado em igual período do ano passado (US$ 44,080 bilhões).

Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), o IED acumulado do ano subiu de 2,69%, em 2011, para 2,85% em 2012. O IED acumulado em 12 meses chegou a US$ 65,755 bilhões (2,80% do PIB).

##RECOMENDA##

O BC informou ainda que o investimento estrangeiro em títulos de renda fixa brasileiros somou US$ 915 milhões em agosto e chega a US$ 7,193 bilhões no acumulado do ano. O resultado de 2011, no mesmo período ficou em US$ 11,315 bilhões.

Viagens internacionais

A conta de viagens internacionais registrou déficit de US$ 1,381 bilhão em agosto. Segundo dados divulgados pelo BC, esse saldo é resultado do volume de despesas pagas por brasileiros no exterior acima das receitas obtidas com turistas estrangeiros em passeio pelo Brasil.

O saldo negativo ficou muito parecido com o que foi visto em agosto do ano passado, déficit de US$ 1,327 bilhão. No acumulado dos oito primeiros meses de 2012, o déficit da conta de viagens soma US$ 10,076 bilhões, ante US$ 10,055 bilhões em igual período de 2011.

O Banco Central tem observado que a valorização do dólar em relação ao real e a desaceleração da economia brasileira tendem a acomodar os gastos de brasileiros no Exterior, que bateram sucessivos recordes em 2011.

O déficit em transações correntes no País somou US$ 3,766 bilhões em julho, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. O resultado ficou próximo da mediana calculada após levantamento do AE Projeções, negativa em US$ 3,715 bilhões, e dentro do intervalo estimado, de déficit de US$ 1,7 bilhão a - US$ 4,7 bilhões.

O valor apurado no mês passado é ligeiramente superior ao observado em igual mês de 2011, quando as transações correntes registraram saldo negativo de US$ 3,558 bilhões. De acordo com o BC, a maior contribuição para o déficit em julho deste ano veio da conta de serviços, que teve déficit de US$ 3,463 bilhões. Na conta de rendas, o resultado também foi negativo, em US$ 3,442 bilhões. Essa saída de recursos foi parcialmente compensada pela superávit comercial de US$ 2,877 bilhões e pelas transferências unilaterais, positivas em US$ 263 milhões.

##RECOMENDA##

No acumulado de janeiro a julho de 2012, a conta corrente brasileira registra déficit de US$ 29,108 bilhões, o equivalente a 2,16% do Produto Interno Bruto (PIB). Em igual período do ano passado, a conta negativa era de 2,07% do PIB. No acumulado dos últimos 12 meses até julho, a conta corrente brasileira registra saldo negativo de US$ 51,995 bilhões, ou 2,17% do PIB.

De acordo com os dados, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 8,421 bilhões em julho. O valor ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que ia de US$ 6,6 bilhões a US$ 8,5 bilhões e acima de mediana projetada, de US$ 7 bilhões. O IED registrado no mês passado foi recorde para meses de julho.

No acumulado do ano, os investimentos são de US$ 38,141 bilhões, pouco abaixo do registrado em igual período do ano passado (US$ 38,484 bilhões). Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), o IED acumulado no ano subiu de 2,69% em 2011 para 2,83% em 2012. O IED acumulado em 12 meses chegou a US$ 66,317 bilhões (2,77% do PIB).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando