Tópicos | Sexo e as Negas racismo

Miguel Falabella demonstoru indignação com as críticas feitas a minissérie Sexo e As Negas, transmitida pela Rede Globo. A ouvidoria da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial já recebeu três denúncias de racismo por conta da minissérie. Além disso, diversas organizações do movimento negro e de mulheres iniciaram, na internet, uma campanha de boicote ao programa, que seria uma adaptação livre do seriado americano Sex and the City.

Através do Facebook, Miguel se pronunciou e demonstrou irritação com os comentários. "Estou nessa profissão há muitos anos. Não consigo confessar quantos. Tenho feito grandes amigos, tenho construído laços de afeto e respeito e costumo estabelecer, com aqueles que trabalham comigo, laços de amor. Portanto, dói-me ver a luta de meus colegas negros na nossa profissão. As oportunidades são reduzidas, não trabalham sempre e, sem exercício, não há aprendizado, como sabemos. Pensei que aquela ideia, surgida numa feijoada, na Cidade Alta de Cordovil, pudesse ser um programa que refletisse um pouco a dura vida daquelas pessoas, além de empregar e trazer para o protagonismo mais atores negros. Basicamente, foi essa a ideia e nem achei que iriam aceitar o programa", postou Falabella.

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O diretor foi além: "São negras, são pobres, mas cheias de fantasia e de amor. São lúdicas! E sobrevivem graças ao humor. Seres humanos. Reais. Com direito a uma vida digna e muito… Mas MUITO sexo! Vai dizer agora que eu sou racista? Ah! Nega… Dá um tempo…”. 

A minissérie ainda não estreou, mas já está levantando polêmicas. Sexo e as Negas se passa em Cordovil, bairro do subúrbio carioca. As estrelas são Karin Hils (Zulma), Lilian Valeska (Lia), Maria Bia (Soraia) e Corina Sabbas (Tilde). A trama estreia próxima terça (16).

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