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Do que você sente saudade? A resposta para essa pergunta será diferente para cada um de nós: pode ser de uma pessoa querida, uma fase da vida, o primeiro amor, as férias do colégio ou um bichinho de estimação, por exemplo. Todos, de alguma forma, já vivenciamos a saudade. O dia 30 de janeiro marca o Dia da Saudade, data criada com o intuito de celebrar a memória de parentes e amigos falecidos e também as boas lembranças.

Especialmente depois de um ano como 2020, onde tivemos que nos distanciar abruptamente da rotina que conhecíamos, a saudade parece mais latente. Para Simône Lira, psicóloga do luto da Funerária, Cemitério e Crematório Morada da Paz, em Paulista, o sentimento é potencializado pela perda do controle que acreditávamos ter das nossas vidas.  “Vivemos o que chamamos de perda do mundo presumido. Perdemos o mundo que conhecíamos e tivemos que viver uma realidade desconhecida de forma súbita e sem direito à escolha. Sentimos saudades da vida que tínhamos antes,” explica.

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Para aqueles que perderam alguém, também é necessário um novo olhar sobre o luto, que é vivido de maneira individual. “Lembrar que a nossa história com aqueles que partiram não é apenas a história da morte e da perda, é a história da vida, do vínculo que tínhamos e os momentos vividos. Não é pela dor que o vínculo permanece. Ele permanece e estará sempre dentro da gente em algum lugar, blindado nas memórias e histórias construídas,” detalha Simône Lira.

Segundo a especialista, o Dia da Saudade pode ser vivido de maneira positiva e criar uma rede de apoio para pessoas enlutadas. “Por ser um momento que as pessoas se reúnem para dar suporte àquele que sofre com a ausência de algo ou de alguém, reconhecendo como uma dor legítima e passível de amparo dos que o cercam. O que facilitará a expressão dos sentimentos e emoções advindos da saudade, muitas vezes silenciados por medo de sofrer julgamentos,” sugere a psicóloga do luto.

Ao contrário do que muitos pensam, o luto não está apenas relacionado à morte, mas é desencandeado por qualquer ruptura, como o fim de um relacionamento ou a perda de um emprego. Todo processo de luto passa por cinco fases: negação, raiva, barganha, depressão e, por fim, aceitação. O último estágio é o fim de um ciclo, que permite que as pessoas vivenciem a saudade de uma forma mais leve, sem dor.

“O que mais nos desperta saudade são as boas experiências vividas e a forma que vamos vivenciá-la tem muito a ver com nossa maneira de lidar com nossas perdas. Há momentos em que conseguimos ter lembranças alegres como forma de honrar o amor e a dor integrados nessa falta, muitas vezes liberando boas gargalhadas ao reviver mentalmente os prazeres contidos nessa lembrança e há momentos que só conseguimos acessar a dor que essa falta nos faz,” conclui Simône Lira.

*Da assessoria de imprensa

 

Parece até a introdução de uma daquelas piadas de estereótipo, mas é uma simples assertiva para reflexão: o que um católico, um evangélico, um judeu e um ateu tem em comum? No amplo bojo de similaridades, podemos inserir o fato de que, de alguma forma, todos eles vivem a Páscoa, seja por seus significados religiosos, ou simplesmente pelo evento, tradicional, familiar e cultural, que esta se tornou. Mas, precisamente, o que cada uma dessas correntes ideológicas tem a dizer sobre o período, que popularmente lembra peixe, vinho e ovos de chocolate, mas que parece transcender à essa primeira interpretação simplista?

Sobre o assunto, discorrem o arcebispo de Recife e Olinda Dom Fernando Saburido, o pastor da Igreja Batista da Capunga Ney Ladeia, o assessor da comunidade israelita de Pernambuco Jader Tachlitsky, que também é professor de história judaica, e o historiador Anderson Botelho. Cada qual defende seu ponto de vista e as tradições de sua fé, no que tange à celebração da Páscoa,ou busca através do conhecimento científico pôr em xeque histórias ou "mitos" tomados como dogmas, pelas mais tradicionais religiões monoteístas do mundo.

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Confira o vídeo completo e fique por dentro do Quadrilátero da Páscoa:

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