Tópicos | Sinopec

A Refinaria de Petróleos de Manguinhos informou nesta sexta-feira (5) que assinou um acordo de confidencialidade com a chinesa Sinopec por meio de sua empresa no Brasil, Sinopec Petroleum do Brasil. O objetivo do acordo é avaliar o interesse de uma eventual associação com a Refinaria de Manguinhos para o projeto de "Farm Oil". O valor previsto para o investimento no projeto é de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.

"Este projeto é a expansão do terminal de tanques de armazenagem em parte do terreno da refinaria, uma nova estação de tratamento de petróleo e a instalação de novas boias de atracação na Baia de Guanabara, ligadas ao novo parque de tancagem através de novos e maiores oleodutos", informa a companhia.

##RECOMENDA##

A Sinopec, maior companhia petrolífera da China, adquiriu em 2010 40% da Repsol do Brasil, por meio de um investimento de US$ 7 bilhões. "Este projeto, considerando as projeções de aumento de produção de petróleo e também o enorme crescimento da demanda por combustíveis, é de suma importância no contexto nacional para as companhias de petróleo estrangeiras, visto a sua privilegiada localização geográfica e a falta de estrutura disponível de terminais em terra", informa Manguinhos em fato relevante divulgado nesta sexta.

Em uma operação realizada em conjunto, os militares da Marinha e do Exército da Nigéria resgataram 27 trabalhadores da indústria do petróleo que haviam sido sequestrados no Estado de Cross River, no sudeste do país. De acordo com autoridades, uma pessoa ainda está desaparecida.

Eles são funcionários da refinaria Sinopec e foram abordados pelo grupo armado Forças Marinhas Lactop na última quinta-feira na cidade de Ikang, próxima a capital do Estado, Calabar. De acordo com tenente Ajibola Olabisi, o Lactop vinham aterrorizando os moradores da região há tempos, até que as forças armadas agiram e o expulsaram.

##RECOMENDA##

"Os criminosos fugiram assim que os nossos homens invadiram o esconderijo deles. Ninguém foi morto ou ferido durante a operação", disse Olabisi, acrescentando que os militares já estavam investigando os sequestradores.

Por muitos anos, a região do Delta do rio Níger, rica em petróleo, foi alvo de ataques armados, que só foram amenizados com o acordo de anistia de 2009, quando o governo da Nigéria ofereceu o perdão por crimes passados sob a condição de que os guerrilheiros depusessem suas armas.

Os grupos armados que agiam na área eram conhecidos por sequestrar trabalhadores estrangeiros e locais da indústria do petróleo para pedir o resgate. Apesar da anistia, incidentes esporádicos continuam a ocorrer.

Os conflitos na região haviam levado a produção de petróleo na Nigéria para menos de 1 milhão de barris por dia, mas o país se recuperou desde a anistia e o produção atinge hoje mais de dois milhões de barris. A Nigéria é maior produtor de petróleo da África e oitavo entre os maiores do mundo. As informações são da Dow Jones.

A estatal China Petrochemical Corp., conhecida como Sinopec, comunicou que pagará US$ 3,54 bilhões por uma participação de 30% na unidade brasileira da gigante petrolífera portuguesa Galp Energia. A transação depende da aprovação do governo chinês, diz o comunicado da Sinopec.

A compra deve fazer da Sinopec a principal parceira da Petrobras no pré-sal, ultrapassando a britânica BG. Os boatos de que a companhia chinesa faria o acordo com a Galp circulavam há algum tempo, mas nos últimos dias ganhou força o rumor de que o fechamento do contrato seria iminente.

##RECOMENDA##

Além de ter uma fatia do campo de Lula - hoje com o maior poço produtor do Brasil (27 mil barris por dia) e perspectivas de produzir 1 milhão de barris por dia sozinho no pré-sal - a Galp também possui participação nas concessões de Bem-Te-Vi, Caramba, Jupiter e Iara. A Sinopec adquiriu recentemente 40% dos ativos da espanhola Repsol no Brasil, comprometendo-se a investir cerca de US$ 7 bilhões nas áreas de Carioca, Guará, Abaré Oeste e Iguaçu. A britânica BG participa com porcentuais maiores em quase todas as áreas citadas, incluindo o campo de Lula. Já a Sinopec terá a vantagem de ter parceria direta com a Petrobras - sem a participação da BG - nas áreas de Bem-te-vi e Caramba. (Hélio Barboza e Kelly Lima, com informações da Dow Jones)

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando