Tópicos | STU National 2022

Pela primeira vez, o Recife receberá uma etapa do STU National, o circuito nacional de skate. O evento decisivo da competição teve início nesta sexta-feira (16), na rua da Aurora, e segue até o domingo (18).

O evento conta com centenas de skatistas originários de diferentes lugares do país. Dentre todas as modalidades da competição, há o chamado paraskate, cuja função principal é a inclusão social de pessoas com deficiência dentro do esporte.

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A reportagem do LeiaJá esteve no evento e entrevistou o paraskatista Adriano Feitosa, mais conhecido como ‘Onaaird’. O jovem oriundo de Fortaleza (CE) tem 26 anos.

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‘’Ando de skate desde os meus 16 anos. Com a eventual quebra da prótese, eu passei a andar sem. Uma das maiores importâncias que o skate tem na minha vida é mostrar que as pessoas com deficiência conseguem superar muitas coisas, além de mostrar que, sim, nós conseguimos praticar esportes’’, afirmou.

‘’Participei da primeira edição do paraskate tour, ficando em 10° no Street e em 11º no Park. Também estive no Paraskate da Caixa, onde eu fiquei em 11º no Street e 12º no Park. E agora estou correndo no STU National pela primeira vez’’, complementou.

Adriano vai estrear na última fase do STU National neste domingo (18), às 8h30, pela final do Paraskate Street. O evento será transmitido pelo TikTok oficial da STU (Skate Total Urbe).

‘’Tenho o sonho de um dia me profissionalizar como skatista, de conseguir participar de campeonatos disputados fora do Brasil e com isso levar o paraskate para o mundo’’, finalizou.

Pela primeira vez o Recife receberá uma etapa do STU National, o circuito nacional de skate. O evento decisivo da competição terá início nesta sexta-feira (16), na rua da Aurora, e vai até o domingo (18).

Além de trazer figuras importantes do mundo do skate, como a medalhista olímpica Rayssa Leal, o evento deixará como legado uma pista de Park com padrão internacional para os recifenses poderem praticar o esporte com a qualidade e segurança que ele pede.

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A reportagem do LeiaJá conversou com uma das mentes por trás da construção da área, que será oficialmente inaugurada nesta sexta-feira. Anderson Trow, skatista e desenvolvedor de pistas, reside no Recife e comentou sobre a importância do skatista no processo de criação das pistas.

‘’O problema com as pistas de skate é porque muitos daqueles que as constroem não andam de skate. Então não conhecem o processo, não conhecem dos raios corretos, das alturas. Pista de skate tem muitas coisas específicas, não é uma obra comum, como uma praça, por exemplo. Há muita coisa específica que só quem anda consegue identificar’’, afirmou.

‘’Então envolve toda uma dedicação e um amor no trabalho para nós que andamos de skate. Porque sabemos que o nosso serviço vai gerar um resultado massa que possibilita um evento desse, onde o Brasil todo vem para competir na pista que nós pudemos construir’’, acrescentou.

Trow ainda falou sobre a origem por trás desse movimento e a influência do lema ‘faça você mesmo’, que muito tem a ver com a cultura street.

‘’Esse movimento surgiu nos Estados Unidos, depois conseguiram trazer isso para cá. E toda essa galera que anda de skate e começou a se envolver nas construções, às vezes através do DIY (sigla para ‘faça você mesmo’, em inglês), conseguiram construir um espaço dentro da própria comunidade’’, disse. 

‘’O skatista por trás das construções vai se dedicar ao máximo e vai fazer qualquer pista de skate como se fosse para ele mesmo. Ele é responsável pela pista e vai querer deixar o próprio legado nela, vai querer construir a melhor pista possível porque ele faz isso, ele anda de skate’’, finalizou.

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