Tópicos | Styvenson Valetim

O senador Styvenson Valetim (Podemos-RN) ressaltou nesta segunda-feira (19), em Plenário, que a corrupção é cara para o País. O parlamentar citou uma pesquisa ainda em andamento, do cientista político Rogério Bastos Arantes, professor da Universidade de São Paulo (USP), Corrupção Política e Crime Organizado no Brasil.

“Mais de três mil operações foram desenvolvidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, em cooperação com outras instituições, entre os anos de 2003 e 2017, uma média de 214 por ano, quase uma por dia. Além de o sujeito estar subtraindo, roubando, tirando dos cofres públicos, ao mesmo tempo, recursos públicos são empregados para manter toda essa força-tarefa, todos esses órgãos e instituições, para fiscalizar, combater, localizar e prender essas pessoas”, disse Styvenson.

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O senador chamou atenção, ao projeto de lei que trata dos crimes de abuso de autoridades cometidos por agentes públicos (PLS 85/2017) e que aguarda sanção presidencial.

“Esses números da Lava Jato poderiam ser bem mais modestos se essa lei já estivesse em vigor, porque ela impede a captura, a prisão, a busca e apreensão para quem esteja em flagrante delito ou sem ordem escrita da autoridade judiciária”, disse.

*Da Agência Senado

 

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) vem causando um burburinho após declarar que defende a obrigatoriedade do exame toxicológico para todos os profissionais que atuam como policial. Esse tipo de exame detecta o uso de drogas ilícitas.

 Em uma entrevista ao UOL, o parlamentar disse que não se sabe “quantos policiais hoje estão segurando um fuzil 5.56, uma calibre 12, que usam crack? Que cheiram cocaína? Sabe por que não sabemos qual é esse número? Porque não é feito o exame toxicológico obrigatório. Pode acreditar que não são poucos".

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 Styvenson é capitão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte e, para endossar seu discurso, publicou em suas redes sociais o resultado de um recente exame toxicológico seu. O resultado, claro, deu negativo. O parlamentar quis, com a iniciativa, incentivar que os outros policiais fizessem o mesmo.

 "Como que você vai atuar na rua, no policiamento, muito doido? Primeiro que o policial que está na rua lidando com o público não pode estar alterado, drogado, para não colocar a população em risco. Segundo, é que um cara desse pode ser também corrupto. vai prender um traficante e tomar a droga dele", disse o senador ao UOL.

 Famoso no Rio Grande do Norte como o "Robocop da Lei Seca", apelido que ganhou pelo porte físico aliado ao rigor na aplicação de multas e apreensão de carteiras de habilitação quando comandava as blitz da Lei Seca em Natal, Styvenson atuou na polícia por 15 anos.

 Em seu tempo de atuação na Lei Seca, ele chegou a apreender a carteira de motorista do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) e do próprio comandante dele na Polícia Militar.

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