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Em 2016, José Mayer protagonizou um escândalo nos bastidores da TV Globo e acabou sendo afastado das novelas. Na ocasião, o ator foi acusado de assédio sexual nos bastidores de ‘A Lei do Amor’, a última novela que participou dando vidao ao personagem Tião. De acordo com o artista, o papel não lhe deu muita sorte. 

Na ocasião, a figurinista Su Tonani relatou ter sofrido assédio sexual do ator. O escândalo fez muito barulho e a Globo acabou rompendo o contrato com o artista que não foi mais escalado para novas produções até o momento atual.

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Neste domingo (9), Mayer relembrou o papel que interpretou à época, o Tião de ‘A Lei do Amor’.

“Meu último personagem nas novelas foi Tião Bezerra, um homem cruel, machista e misógino. Não trouxe sorte nem para o ator que se recusou a interpretá-lo.Nem para mim, que o aceitei”, disse em referência a Domingos Montagner, que declinou do convite para fazer outra novela, ‘Velho Chico’, e acabou morrendo afogado durante um intervalo das gravações.

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Nos comentários, os seguidores manifestaram apoio ao ator. Muitos disseram estar com saudades de vê-lo na televisão. “Você faz falta nas novelas,estou revendo páginas da vida e matando saudades”; “Te admiro desde Fera Radical”; “A vida é um eterno segredo, só sabemos o passado e vivemos o presente, futuro sempre será um mistério. Saudades de você na TV”.

"Não, eu não fui amante de José Mayer", publicou Su Tonani, na madrugada desta sexta-feira (5), em carta aberta no blog Agora é que são elas. A figurinista que trabalhou na Globo explica ainda porque não denunciou o ator criminalmente. Ela disse ter procurado todas as instâncias de poder ao seu alcance, mas, por não ter encontrado justiça, decidiu tornar pública a sua denúncia do assédio sexual que sofreu nas mãos de José Mayer.

"Sinto que a minha história teve começo, meio e fim. Terminou na terça à noite, 04 de abril de 2017, com um pedido de desculpa da Rede Globo e uma carta de confissão do José Mayer, ambos lidos no Jornal Nacional. Senti que tive a justiça que desejava. Pouco creio que a punição criminal para o meu caso tenha alcance maior que já tivemos. Mais potência. Seja mais transformadora", disse Su. 

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Ela completou ainda que seu objetivo ao expor sua historia era "sair da invisibilidade, romper o silenciamento imposto, transcender este lugar de vítima que me era insuportável."

Su Tonani explicou também que, ao contrário do que muitos especulavam, ela não foi demitida da Rede Globo como retaliação à sua denúncia. A figurinista esclareceu que saiu da emissora pois, com o fim da novela, seu contrato chegou ao fim, como previsto anteriormente.

Leia a íntegra do texto de Su Tonani:

"Não, eu não fui amante de José Mayer.

Declaro que não fiz acordo com nenhuma parte envolvida e muito menos recebi algum dinheiro.

Não fui demitida da Rede Globo. O meu contrato, como o previsto, se encerrou com o final da novela.

Declaro que não retirei queixa contra José Mayer pelo simples fato de que nunca a fiz.

Eu fui vítima de assédio sexual. E agora estou sendo vítima novamente. Das especulações que colocam dúvidas sobre a minha dor. E me fazem revivê-la.

Em 31 março de 2017, depois de oito meses sendo assediada pelo ator José Mayer, depois de ter levado minha denúncia de assédio às instâncias de poder ao meu alcance e não ter encontrado justiça, depois de ver o medo dos colegas de testemunhar o que viram, sentindo que não tinha mais a quem recorrer, decidi. Sem nenhum outro recurso à minha disposição, optei por tornar pública minha denúncia no blog feminista #AgoraÉQueSãoElas. Um espaço que me acolheria.

Mas não pensem que foi uma decisão trivial. Ela foi recheada de medo.

Sabe por que dá tanto medo de delatar um abuso?

Porque nossa cultura machista culpa a mulher, a vítima, pela violência vivenciada. É isso que corre as redes. É o que passa pelo boca a boca. É o que passeia por nossos aplicativos de relacionamento. É o que é impresso nos jornais. A história da mulher sedutora, agora passional e vingativa. Da mulher que mereceu. Da amante rejeitada.

Essa é a história que o mundo machista gosta de contar. E que nos acostumamos a aceitar como versão mais plausível. Saiba: essa prática nos desempodera. Nos revitimiza. E neste momento é como me sinto. Me sinto vítima novamente.

Vítima de quem, agora?

Vítima de profissionais exibicionistas. Vítima da narrativa produzida por tabloides irresponsáveis, das versões misóginas da violência que vivi que tornam suspeito meu gesto de denúncia, bem como a sororidade das que me apoiaram. E tenham certeza: estou sendo revitimizada pelo machismo que tenta me enfraquecer, me roubar a coragem de lutar. Mas cada vez que o conteúdo que questiona minhas razões é compartilhado, não sou só eu que estou sendo subjugada. Toda vítima está sendo coagida. Reprimida. Oprimida. Todas as que ainda não se manifestaram, em qualquer contexto, no país todo, duvida de si. E cogita seguir calada.

Dentre as intimações que recebi do delegado havia a informação de que eu estaria cometendo crime de desobediência por não depor. Como se neste tipo de crime a decisão de abrir um inquérito é exclusiva da vitima? Se eu assim quisesse, o ideal não seria uma delegadA? Temos as delegacia de atendimento às mulheres para isso, não?!

Me sinto interrogada inescrupulosamente. Mesmo sem prestar queixa nenhuma. Quantas vezes terei de pedir para respeitarem o meu não? E quantas não se identificarão tristemente e optarão pelo silêncio ao ver o escrutínio sob o qual me vejo agora?

Sinto que a minha história teve começo, meio e fim. Terminou na terça à noite, 04 de abril de 2017, com um pedido de desculpa da Rede Globo e uma carta de confissão do José Mayer, ambos lidos no Jornal Nacional. Senti que tive a justiça que desejava. Pouco creio que a punição criminal para o meu caso tenha alcance maior que já tivemos. Mais potência. Seja mais transformadora.

A clara sensação que tive após a publicação do meu relato, genuinamente acolhido pelas feministas foi: a minha coragem trouxe vida às memórias de abusos enterrados pelas mulheres no fundo do que são. Como já vimos acontecer com o #PrimeiroAssédio. Foi como se meu grito tivesse acordado a dor de outras. Foi como se o meu grito tivesse se tornado o de todas nós. Isso empodera. Mas assusta.

O meu objetivo ao expor a minha historia foi sair da invisibilidade, romper o silenciamento imposto, transcender este lugar de vítima que me era insuportável. Sou apenas uma profissional, que cansada de ser desrespeitada, lutou pelo que acredita. Por que incomodou tanto o meu silêncio pós-relato? Talvez porque eu não tenha cumprido o papel da oportunista exibicionista que o patriarcado esperava. Talvez porque não tenha sido a liderança, o exemplo que queriam que eu fosse. Desculpe desapontar estas e estes.

Em circunstancias diferentes da minha, é claro que o mais apropriado é um processo criminal e cível. Estimulo sim, todas as mulheres a levarem seus casos às autoridades, demandarem a devida atenção e buscarem a aplicação da lei. Mas acredito que obtive a justiça que queria e me sinto contemplada. Tive meu desejo desrespeitado uma vez. Isso me fez vítima. Quero deixar de sê-lo e seguir. Será que dessa vez minha vontade será respeitada?

O silêncio. É o que eu quero. Não o silenciamento coercitivo. O silêncio que eu escolho. A minha vida de volta. Qualquer versão diferente da que eu emiti neste mesmo blog e da que emito agora é mentirosa. E essas mentiras ferem, não só a mim, mas a todas as mulheres que batalham por sua voz. Queremos falar e calar quando bem entendermos. Nos concedam esse direito.

A minha história é a história de uma mulher jovem que não aceitou o assédio de um homem com mais poder que ela. Neste caso, o ator rico e famoso. O Brasil não está acostumado a lidar com este tipo de história. Eu sei. Mas não barateiem a minha história. Até porque ela é de muitas de nós.

Movemos um pouco a estrutura. Agora é segurar o rebite. O revés machista que deseja nos manter nos velhos lugares submissos de sempre. Me sinto vitoriosa. Fizemos grande porque fizemos juntas. Fui ouvida. Fomos. Somos muitas. Demonstramos força. E torço com tudo de mim que saiamos deste ciclo mais confiantes que sim, é possível mudar. Empresas começaram a repensar os protocolos nos casos de assédio. Homens descobriram que o mundo mudou. Falamos de assédio em espaços de poder antes impermeáveis a este debate.

Me orgulho de ter contribuído como pude para isso. E agora quero seguir.

Reservo a mim o direito de encerrar esse assunto. Chego ao final da minha jornada. Estou no limite da minha capacidade emocional de seguir na linha de frente dessa luta. Peço que respeitem os meus limites, violados anteriormente, quando tudo isso começou. Outras podem assumir a frente dessa luta. E eu me comprometo a sempre apoiá-las, assim como fui apoiada por tantas."

Su Tonani, da Rede Globo, no fim de março, havia feito uma denúncia pública contra José Mayer acusando-o de assédio sexual, o que levou a emissora a afastá-lo por tempo indeterminado. A figurinista, no entanto, decidiu que não irá abrir um processo criminal contra o ator. Por conta da desistência, o delegado Rodolfo Waldeck arquivou o inquérito. Su já tinha ignorado três convites para intimar na 32ª Delegacia de Polícia, na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro, além de uma intimação. 

Um documento assinado pela defensora pública Arlanza Rebello, diz: "Considerando as diversas mensagens recebidas originárias desta delegacia visando a possível apuração dos fatos, informa que não deseja representar criminalmente em face de José Mayer."

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A denúncia inicial causou rebuliço nas redes sociais e trouxe à tona um debate sobre o assédio sofrido pelas mulheres, de modo geral, e sobre a importância de denunciar. Muitas atrizes chegaram a vestir a camisa de uma campanha que usava as hashtags #MexeuComUmaMexeuComTodas e #ChegaDeAssedio, em apoio a funcionária. 

José Mayer chegou a se pronunciar publicamente, se retratando pelo ocorrido. Em carta aberta, ele admitiu o erro e disse ser "fruto de uma geração que aprendeu, erradameente, que atitudes machistas, invasivas e abusivas podem ser disfarçadas de brincadeiras ou piadas".

Em seguida, completou: "Não podem. Não são. Aprendi nos últimos dias o que levei 60 anos sem aprender. O mundo mudou. E isso é bom. Eu preciso e quero mudar junto com ele."

Na última semana, José Mayer foi assunto em vários jornais e sites de notícia no Brasil. O ator foi acusado pela figurinista Su Tonani de assédio dentro do camarim da própria TV Globo. E após ser afastado das produções da rede por tempo indeterminado, Mayer contratou uma assessoria de imprensa do Rio de Janeiro, para gerenciar a ‘crise que atravessa’. A notícia foi confirmada pelo Jornal Extra nesta quinta-feira (6).

Segundo a publicação do jornal, nos seus 40 anos de carreira, José nunca precisou de imprensa pessoal para cuidar de sua carreira. Mas foi através dela que sua carta, admitindo o assédio e com o pedido de desculpas, chegou aos veículos. 

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Após a repercussão do caso, artistas e funcionárias da Rede Globo também fizeram manifestações nas redes sociais contra a atitude do artista usando a hastag “Mexeu com uma, Mexeu com todas”.  

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A figurinista Su Tonami acusou o ator global José Mayer de tê-la assediado sexualmente nas dependências da TV Globo. O relato foi publicado pelo blog 'Agora é que são Elas' e afirma que o ator chegou a tocar em sua genitália, na frente de outras colegas.

Segundo Su Tonami, José Mayer a assediou de forma repetida por meses, sempre com investidas cada vez mais graves, até chegar ao ponto de tocá-la sem seu consentimento e sem constrangimento. “fico olhando a sua bundinha e imaginando seu peitinho”, “você nunca vai dar para mim?”, seriam frases ditas por Mayer a ela.

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A figurinista também relata que foi xingada por ele quando de 'vaca' no set de gravação da novela 'A lei do amor'. Ela diz ter procurado a direçao da emissora para acusar o galã global de assédio: "Fui ao RH. Liguei para a ouvidoria. Fui ao departamento que cuida dos atores. Acessei todas as pessoas, todas as instâncias, contei sobre o assédio moral e sexual que há meses eu vinha sofrendo". Ainda segundo o relato, a empresa teria prometido tomar providências quanto ao caso.

"Falo em meu nome e acuso o nome dele para que fique claro, que não haja dúvidas. Para que não seja mais fofoca", diz Su Tonami no texto. Confira a íntegra:

"Eu, Susllem Meneguzzi Tonani, fui assediada por José Mayer Drumond. Tenho 28 anos, sou uma mulher branca, bonita, alta. Há cinco anos vim morar no Rio de Janeiro, em busca do meu sonho: ser figurinista.

Qual mulher nunca levou uma cantada? Qual mulher nunca foi oprimida a rotular a violência do assédio como “brincadeira”? A primeira “brincadeira” de José Mayer Drumond comigo foi há 8 meses. Ele era protagonista da primeira novela em que eu trabalhava como figurinista assistente. E essa história de violência se iniciou com o simples: “como você é bonita”. Trabalhando de segunda à sábado, lidar com José Mayer era rotineiro. E com ele vinham seus “elogios”. Do “como você se veste bem”, logo eu estava ouvindo: “como a sua cintura é fina”, “fico olhando a sua bundinha e imaginando seu peitinho”, “você nunca vai dar para mim?”.

Quantas vezes tivemos e teremos que nos sentir despidas pelo olhar de um homem, e ainda assim – ou por isso mesmo – sentir medo de gritar e parecer loucas? Quantas vezes teremos que ouvir, inclusive de outras mulheres: “ai que exagero! Foi só uma piada”. Quantas vezes vamos deixar passar, constrangidas e enojadas, essas ações machistas, elitistas, sexistas e maldosas?

Foram meses envergonhada, sem graça, de sorrisos encabulados. Disse a ele, com palavras exatas e claras, que não queria, que ele não podia me tocar, que se ele me encostasse a mão eu iria ao RH. Foram meses saindo de perto. Uma vez lhe disse: “você é mais velho que o meu pai. Você tem uma filha da minha idade. Você gostaria que alguém tratasse assim a sua filha?”

A opressão é aquela que nos engana e naturaliza o absurdo. Transforma tudo em aceitável, em tolerável, em normal. A vaidade é aquela que faz o outro crer na falta de limite, no estrelato, no poder e na impunidade. Quantas vezes teremos que pedir para não sermos sexualizadas em nosso local de trabalho? Até quando teremos que ir às ruas, ao departamento de RH ou à ouvidoria pedir respeito?

Em fevereiro de 2017, dentro do camarim da empresa, na presença de outras duas mulheres, esse ator, branco, rico, de 67 anos, que fez fama como garanhão, colocou a mão esquerda na minha genitália. Sim, ele colocou a mão na minha buceta e ainda disse que esse era seu desejo antigo. Elas? Elas, que poderiam estar eu meu lugar, não ficaram constrangidas. Chegaram até a rir de sua “piada”. Eu? Eu me vi só, desprotegida, encurralada, ridicularizada, inferiorizada, invisível. Senti desespero, nojo, arrependimento de estar ali. Não havia cumplicidade, sororidade.

Mas segui na engrenagem, no mecanismo subserviente.

Nos próximos dias, fui trabalhar rezando para não encontra-lo. Tentando driblar sua presença para poder seguir. O trabalho dos meus sonhos tinha virado um pesadelo. E para me segurar eu imaginava que, depois da mão na buceta, nada de pior poderia acontecer. Aquilo já era de longe a coisa mais distante da sanidade que eu tinha vivido.

Até que nos vimos, ele e eu, num set de filmagem com 30 pessoas. Ele no centro, sob os refletores, no cenário, câmeras apontadas para si, prestes a dizer seu texto de protagonista. Neste momento, sem medo, ameaçou me tocar novamente se eu continuasse a não falar com ele. E eu não silenciei.

“VACA”, ele gritou. Para quem quisesse ouvir. Não teve medo. E por que teria, mesmo?

Chega. Acusei o santo, o milagre e a igreja. Procurei quem me colocou ali. Fui ao RH. Liguei para a ouvidoria. Fui ao departamento que cuida dos atores. Acessei todas as pessoas, todas as instâncias, contei sobre o assédio moral e sexual que há meses eu vinha sofrendo. Contei que tudo escalou e eu não conseguia encontrar mais motivos, forças para estar ali. A empresa reconheceu a gravidade do acontecimento e prometeu tomar as medidas necessárias. Me pergunto: quais serão as medidas? Que lei fará justiça e irá reger a punição? Que me protegerá e como?

Sinto no peito uma culpa imensa por não ter tomado medidas sérias e árduas antes, sinto um arrependimento violento por ter me calado, me odeio por todas às vezes em que, constrangida, lidei com o assédio com um sorriso amarelo. E, principalmente, me sinto oprimida por não ter gritado só porque estava em meu local de trabalho. Dá medo, sabia? Porque a gente acha que o ator renomado, 30 e tantos papéis, garanhão da ficção com contrato assinado, vai seguir impassível, porque assim lhe permitem, produto de ouro, prata da casa. E eu, engrenagem, mulher, paga por obra, sou quem leva a fama de oportunista. E se acharem que eu dei mole? Será que vão me contratar outra vez?

Tenho de repetir o mantra: a culpa não foi minha. A culpa nunca é da vítiva. E me sentiria eternamente culpada se não falasse. Precisamos falar. Precisamos mudar a engrenagem.

Não quero mais ser encurralada, não quero mais me sentir inferior, não quero me sentir mais bicho e muito menos uma “vaca”. Não quero ser invisível se não estiver atendendo aos desejos de um homem.

Falo em meu nome e acuso o nome dele para que fique claro, que não haja dúvidas. Para que não seja mais fofoca. Que entendam que é abusivo, é antigo, não é brincadeira, é coronelismo, é machismo, é errado. É crime. Entendam que não irei me calar e me afastar por medo. Digo isso a ele e a todos e todas que, como ele, homem ou mulher, pensem diferente. Que entendam que não passarão. E o que o meu assédio não vai ser embrulho de peixe. Vai é embrulhar o estômago de todos vocês por muito, muito tempo."

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