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Um novo relatório do Credit Suisse Research apontou nesta terça-feira (20) que os milionários do mundo, grupo que reúne cerca de 62,5 milhões de pessoas, ficou ainda mais rico em 2021, com um crescimento de 9,8% na renda.

Ao todo, a fortuna combinada foi de US$ 463,6 trilhões. No entanto, o documento aponta que o crescimento constante do patrimônio visto nos últimos anos pode ter uma reversão de tendência em 2022 por conta dos problemas econômicos, como a inflação, a tendência de queda nos valores reais das ações e a guerra na Ucrânia.

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"A inflação em nível mundial e a guerra Rússia-Ucrânia vão colocar obstáculos na criação da riqueza real no curso dos próximos anos. No entanto, a riqueza global em dólares americanos devem aumentar em US$ 163 trilhões até 2026, um aumento de 36% na comparação atual", destaca o documento.

Os países de baixa e média rendas representam atualmente 24% da riqueza, mas contribuirão em 42% no crescimento da mesma nos próximos cinco anos. As nações de média renda serão as que mais puxarão o crescimento, no entanto.

O Credit Suisse Research ainda aponta que aumentará "sensivelmente" o número de milionários no mundo, que devem chegar a 87 milhões de pessoas.

Da Ansa

Um levantamento realizado pela ONG Oxfam mostra que os mais pobres devem demorar cerca de 14 anos para se recuperarem dos efeitos da crise causada pela Covid-19. Segundo o estudo, os mais ricos já tiveram os impactos amenizados em pouco menos de nove meses.

O relatório, denominado "O Vírus da Desigualdade", foi apresentado na última segunda-feira (25) durante o primeiro dia de debates do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. De acordo com o levantamento da Oxfam, baseado nos dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a crise deixou cerca de 500 milhões de pessoas desempregadas ou vinculadas a subempregos. Ainda de acordo com o levantamento da ONG, é a primeira vez em 100 anos que as desigualdades sociais aparecem de maneira clara em todos os países do mundo.

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Embora as mil pessoas mais ricas do mundo tivessem constatado uma queda de 29,3% na fortuna, entre os meses de março e novembro de 2020, a recuperação veio entre o último mês de dezembro e o começo de janeiro de 2021. Segundo a Oxfam, mesmo com a baixa, as dez maiores riquezas concentraram US$ 540 bilhões (R$ 2,9 trilhões) durante o período pandêmico do ano passado. Ainda de acordo com o relatório, o valor seria suficiente para pagar todo o custo com as vacinas e oferecê-las à população da Terra sem custos.

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