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Com uma rotina sobrecarregada muitas pessoas não conseguem manter uma alimentação totalmente equilibrada e saudável todos os dias, trocando o almoço por sanduíches de redes de fast food, comendo fora de hora e até pulando refeições. Com isso, o organismo acaba ficando carente de algumas vitaminas e nutrientes naturais e, na tentativa de equilibrar as coisas, essas pessoas apelam para os suplementos alimentares - as famosas "vitaminas".

A nutricionista Tânia Regina Sellis de Sousa explica que não basta uma boa alimentação para ter um organismo saudável. “O intestino tem que estar em bom funcionamento para poder absorver todos esses nutrientes. Para isso é importante evitar a ingestão de fast food, excesso de açucares, produtos industrializados e gordura”, explica.

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Entre as pessoas que têm maus hábitos alimentares, pode ser que um dia precisem de algum suplemento alimentar, mas essas vitaminas não devem ser usadas sem a prescrição de um nutricionista, pois cada ser humano precisa de uma dosagem adaptada ao seu corpo. “A maioria dos atletas que são usuários desses suplementos alimentares têm uma falsa impressão de que se usarem ficarão igual ao instrutor, quando na verdade muitos não sabem para que serve e quais são as contra indicações” afirma Tânia.

Para quem tem o costume de fazer uso de suplementos vitamínicos todos os dias, a nutricionista alerta que a dosagem em excesso de algum nutriente pode trazer malefícios para o organismo em vez de deixar a pessoa saudável. “Cada nutriente que excedemos a dosagem máxima pode vir acompanhado de diferentes sintomas, esse é também um dos motivos de fazer um planejamento nutricional com um especialista”, orienta.

Os suplementos alimentares, como ômega 3, vitaminas e os produtos de proteína do soro de leite (o "whey protein"), passaram nesta terça-feira (17) a ter uma regulamentação específica. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um marco regulatório para esses produtos, que até então eram classificados nas categorias de alimentos ou medicamentos no País.

Com as novas regras, os produtos terão de trazer no rótulo a palavra "suplemento". Também serão obrigados a ter em sua composição os nutrientes e as substâncias autorizadas pela Anvisa, que passarão a ter limites máximos e mínimos indicados para uso.

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A lista com os ingredientes permitidos ainda será publicada no Diário Oficial da União. As empresas terão 5 anos para adequarem os produtos que já estão no mercado à nova norma.

Além da composição, as regras estabelecem critérios para a exposição nos rótulos das "alegações funcionais" do produto - como "fortalecimento ósseo" ou "ação antioxidante". Para isso, a Anvisa também publicará uma lista com as 189 alegações autorizadas. Ainda segundo a regulamentação, os fabricantes terão de comprovar a eficácia e a segurança das substâncias nos suplementos.

A Gerência-Geral de Alimentos (GGALI) diz que há necessidade de um novo marco regulatório porque o mercado de suplementos é formado por produtos com "forte assimetria de informações em relação a seus benefícios e riscos". Ou seja, muitas vezes o consumidor não é capaz de avaliar todas as características do produto e se ele é realmente necessário para sua nutrição.

Segurança

Para Tatiana Pires, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Suplementos para Fins Especiais (Abiad), as novas regras trazem mais segurança para os consumidores, uma vez que aumenta a quantidade de informações que devem estar disponíveis nos rótulos e estabelece padrões mínimos para as alegações permitidas. "O produto vai ter de cumprir as regras, como o índice mínimo de determinada substância para colocar as indicações funcionais. Traz mais segurança", frisa.

O endocrinologista e nutrólogo João Cesar Soares, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz ser importante a regulamentação dos suplementos. "Da forma como está agora, as empresas colocam nos rótulos indicações terapêuticas da forma como bem entendem e a maioria sem confirmação nenhuma científica de eficácia."

Problemas

Para ele, as regras para a quantidade das substâncias também são importantes porque a sobrecarga pode trazer prejuízos à saúde. "Muitas vezes a pessoa não se atenta à composição e isso pode provocar danos graves. É muito comum em grandes hospitais encontramos jovens que misturaram suplementos para treinar e tiveram uma taquicardia."

Ele também ressalta a importância das indústrias terem de comprovar a eficácia dos produtos. "A ciência nessa área é muito rápida e difícil de acompanhar, até mesmo porque há muita demanda dos consumidores. Também é preciso controle, já que muitas dessas substâncias ganham notoriedade de tempos em tempos. Há uma 'moda' de suplementos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Duas lojas que comercializam suplementos alimentares e o depósito de uma delas foram interditado nessa sexta-feira (3). A ação foi resultado de uma denúncia sobre irregularidades, apurtada pela Vigilância Sanitária (Visa) em parceria com a Delegacia do Consumidor.

Os fiscais interditaram um espaço da Loja Nativus, usado como depósito, onde eram guardados diversos produtos vencidos. A loja, localizada em um empresarial próximo, também passou por vistoria e foi notificada com termo de apreensão cautelar.

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Foram recolhidos três potes com 300 gramas de creatina e um pote com 500 gramas de creatina monohidratada. Todos apresentavam o teor de creatina acima do permitido para o consumo. Os fiscais também apreenderam 14 embalagens de cafeína por não apresentar informações obrigatórias.

Em seguida, a equipe vistoriou a loja Vem Monstro. No estabelecimento foram encontradas agulhas hipodérmicas, seringas, ampolas e frascos de anabolizantes, além de produtos de uso veterinário e suplementos importados sem a tradução da rotulagem para a língua local. 

De acordo com a chefe do Setor de Controle de Alimentos e Produtos da Visa, Geise Belo,  os anabolizantes são produtos proibidos no Brasil, não devendo ser consumidos de forma alguma. 

“Os jovens não devem cair na tentação e usar esses produtos vetados que possam prejudicar a saúde”, alertou. “E os suplementos devem ser usados com cautela e orientação de um profissional”, completou Geise. Os dois locais ficarão lacrados até pelo menos a próxima semana, quando a Visa voltará para nova inspeção.

Com informações da assessoria

Uma operação de combate ao comércio ilegal de medicamentos, deflagrada na quarta-feira (29) pela Polícia Federal do Ceará, realizou apreensões também no Recife. Os alvos da operação, intitulada Esteróides, eram os suspeitos de comercializar substâncias anabolizantes e suplementos alimentares sem registro dos órgãos sanitários competentes, para um público alvo formado por frequentadores de academias em Fortaleza-CE.

No Recife, a Polícia Federal com o apoio da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária cumpriu três mandados de busca e apreensão, sendo um no bairro de Dois Unidos, na zona norte – onde nada foi encontrado – e dois no bairro de Boa Viagem, na zona sul, onde foram encontrados produtos na loja Mundo das Vitaminas e na residência do proprietário da loja.

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Ninguém foi preso no Recife, mas após perícia técnica, os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais poderão responder pelos crimes de colocar à venda medicamentos sem o registro junto à Vigilância Sanitária, com penas que variam de 10 a 15 anos de reclusão. Os medicamentos apreendidos foram enviados para Fortaleza.

Através de investigações, a Polícia Federal do Ceará descobriu que para comercializar os produtos os suspeitos chegavam a utilizar nomes falsos e endereços fictícios. A venda era realizada através da internet e de oferta direta aos usuários, o que era facilitado pois alguns dos envolvidos possuíam estabelecimentos de venda de suplementos alimentares. Duas pessoas foram presas em flagrante no Ceará e responderão pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, em razão do comércio de suplementos sem registro.

Segundo a polícia, foram apreendidos:

- 3 Caixas de Stanozolol de fabricação Paraguaia;

- 1 Ampola de Boldenpower.

- 1 Cartela com 16 cápsulas do medicamento Desobesi-M;

- 6 Ampolas de Decaland Depot;

- 1 Frasco de Jack 3d;

- 1 Frasco de B4 - The Once-Daily Fat Burner com 30 cápsulas;

- 1 Frasco de Oxy Elite Pro, com 90 cápsulas;

- 1 Frasco de Raspberry Ketones com 60 cápsulas;

- 4 Frascos de Sledge – Dark Side com 60 cápsulas;

- 1 caixa com 100 Frascos de Oxi-Elite-Pro;

Com informações da assessoria

Uma operação da Vigilância Sanitária já apreendeu 70 potes de suplementos alimentares, o equivalente a 90kg do produto, e cerca de 250 tubos de tintas usadas para fazer tatuagens, em Caruaru, no Agreste do Estado. Segundo o órgão, os materiais estavam fora das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A ação, que será realizada até o fim de março, já fiscalizou 12 estúdios de tatuagem no município. Neles foram encontrados tintas para tecidos e papéis, que podem ser tóxicas. Já nos estabelecimentos que comercializam suplementos alimentares, foram recolhidos alguns potes que estavam fora do prazo de validade. Nenhuma pessoa foi notificada.

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Resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicadas no Diário Oficial da União suspendem, a partir de hoje (17), a distribuição e a venda, em todo o território nacional, de quatro suplementos alimentares para atletas.

O primeiro deles, Alimento para Atletas da marca ISOFAST-MHP, fabricado por Maximum Human Performance Inc. e importado por Macroex Comercial Importadora e Exportadora Ltda, foi suspenso por apresentar BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e por não se enquadrar em nenhuma das classificações previstas pela agência.

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Já o Suplemento de Cafeína para atletas, marca ALERT 8-HOUR-MHP, fabricado por Maximum Human Performance Inc. e importado por Macroex Comercial Importadora e Exportadora Ltda, foi suspenso por conter taurina em sua composição.

O produto Carnivor, fabricado por MuscleMeds e distribuído por Nutrition Import Comércio Atacadista de Suplemento Ltda, foi suspenso por apresentar teores de vitamina B12 e B6 acima da ingestão diária recomendada e por apresentar as substâncias glutamina alfa-cetoglutarato (GKC), ornitina alfa-cetoglutarato (OKG), alfa-cetoisocaproato (KIC), que não foram avaliadas quanto à segurança de consumo como alimentos.

Por fim, o produto Probolic-SR-MHP, fabricado por Maximum Human Performance Inc. e importado por Commar Comércio Internacional Ltda, foi suspenso por não haver comprovação de segurança de uso.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e a venda dos suplementos alimentares Jack3D, Oxy Elite Pro e Lipo-6 Black. Eles contêm a substância dimethylamylamine (DMAA), que pode causar graves danos à saúde das pessoas e, em alguns casos, até a morte. A DMAA foi proscrita do País no dia 3, o que impede a importação dos suplementos que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. O DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento, aumento do rendimento atlético e até mesmo como droga.

De acordo com alerta feito nesta terça-feira pela Anvisa, os ingredientes contidos nos suplementos não são seguros para o consumo como alimentos e podem conter substâncias com propriedades terapêuticas que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico. Os problemas à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em último caso, a morte.

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"O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido", disse no alerta o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares. O informe da Anvisa diz ainda que muitos desses suplementos alimentares não estão regularizados junto à Agência e são comercializados irregularmente no País.

O diretor da Anvisa explicou no alerta que os produtos fabricados a partir de ingredientes da DMAA não passaram por avaliação de segurança. "Esses suplementos contêm substâncias proibidas para uso em alimentos como: estimulantes, hormônios ou outras consideradas como doping pela Agência Mundial Antidoping", disse Álvares, no informe.

A Anvisa avisou ainda, no alerta, que por meio da Rede de Autoridades em Inocuidade de Alimentos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que vários países têm identificado efeitos adversos associados ao consumo da substância DMAA, presente em alguns suplementos alimentares. Alguns países já proibiram a comercialização de produtos do gênero com DMAA, como Austrália e Nova Zelândia.

Segundo o diretor da Anvisa, produtos conhecidos popularmente como suplementos alimentares não podem alegar propriedades ou indicações terapêuticas. "Propagandas e rótulos que indicam alimentos para prevenção ou tratamento de doenças ou sintomas, emagrecimento, redução de gordura, ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual são ilegais e podem conter substâncias não seguras para o consumo", disse Álvares no informe.

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